OS PURITANOS( INICIO 1560)
Puritanismo notas para introdução
O puritanismo surgiu como uma consequência da implantação doprotestantismo em Inglaterra, após a rutura com a Igreja Católica causada pelodivórcio de Henrique VIII com Catarina de Aragão, em 1532. O protestantismofoi-se enraizando nos reinados de Eduardo VI e de Isabel I, com o interregnocatólico de Maria Tudor (cuja perseguição aos protestantes lhe valeu a alcunhade "Bloody Mary").
No entanto, esta doutrina estava estritamente ligada aosestamentos de governação mais elevados, como o soberano reinante, o quenão conferia a necessária solidez e rigor religioso queridos pelos praticantes noseio da Igreja AnglicanaAssim,procurou- uma sistematização doutrinal e depráticas litúrgicas que rompessem definitivamente com o catolicismo, pois haviaainda bastantes usos em comum no século XVI.
Surgiu então o denominadopuritanismo, que preconizava, na senda de Calvino, uma regência absoluta deDeus sobre tudo o que diz respeito aos homens, e que era sobretudo aintervenção da graça divina sobre cada indivíduo - puritano - que o podia salvare conduzir pelo caminho da humildade (predestinação). Alé do mais, adesignação de "puritanismo" originou-se na convicção que lhes foi própria deque as Igrejas existentes tinham perdido a sua autenticidade e pureza originaiscom o passar dos tempos, o contacto com o paganismo e a intervenção dospapas e dos reis.
Pela mesma razão, condenavam a pompa excessiva dasvestes litúrgicas e da ornamentação das igrejas com imagens, peças em metaispreciosos e pedrarias e têxteis. A resistência que encontraram em Inglaterradurante o reinado de Carlos I adveio sobretudo porque além do âmbito religiosoos puritanos pretendiam igualmente reformar todos os setores da vidaquotidiana dos homens, o que interferia drasticamente com a economia e apolítica.
Manifestaram- depois, no final do século, duas vertentes destadoutrina, sendo elas a congregacionista, que procurava implantar núcleos locaisindependentes, e a presbiteriana, que, pelo contrário, queria centralizar a Igrejae nomear os seus próprios presbíteros (maioritária na Escócia). Logo no iníciodo século XVII a ação que os puritanos empreenderam para reformar a IgrejaAnglicana foi tal que chegaram a ser expulsos da mesma, tendo grande partedeles emigrado para a América do Norte e se fixado sobretudo em NovaInglaterra, onde puderam praticar sem restrições.
Como referenciar este artigo:Puritanismo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-05-14].
Puritanos e Assembléia de Westminster
OS PURITANOS: SUA ORIGEM E SUA
HISTÓRIA
Introdução
O sentido positivo/negativo original do termo “puritano” e o sentido pejorativo atual (rigidez, moralismo, intolerância).
A imagem distorcida dos puritanos na história. H. L. Mencken: “O puritanismo é o temor persistente de que alguém, em algum lugar, possa ser feliz”.Ênfase principal: preocupação com a pureza e integridade da igreja, do indivíduo e da sociedade.Movimento muito influente na Inglaterra; principal tradição religiosa na história dos Estados Unidos.
O sentido positivo/negativo original do termo “puritano” e o sentido pejorativo atual (rigidez, moralismo, intolerância).
A imagem distorcida dos puritanos na história. H. L. Mencken: “O puritanismo é o temor persistente de que alguém, em algum lugar, possa ser feliz”.Ênfase principal: preocupação com a pureza e integridade da igreja, do indivíduo e da sociedade.Movimento muito influente na Inglaterra; principal tradição religiosa na história dos Estados Unidos.
1. Definições
Movimento em prol da reforma completa da Igreja da Inglaterra que teve início no reinado de Elizabete I (1558) e continuou por mais de um século como uma grande força religiosa na Inglaterra e também nos Estados Unidos. “Uma versão militante da fé reformada” (Dewey D. Wallace, Jr.).Movimento religioso protestante dos séculos 16 e 17 que buscou “purificar” a Igreja da Inglaterra em linhas mais reformadas. O movimento foi calvinista quanto à teologia e presbiteriano ou congregacional quanto ao governo eclesiástico (Donald K. McKim).
Pessoas preocupadas com a reforma mais plena da Igreja da Inglaterra na época de Elizabete e dos Stuarts em virtude de sua experiência religiosa particular e do seu compromisso com a teologia reformada (I. Breward).
2. Antecedentes (raízes)
O puritanismo é uma mentalidade ou atitude religiosa que começou cedo na história da Inglaterra.
Desde o século 14, surgiu uma tradição de profundo apreço pelas Escrituras e questionamento de dogmas e práticas da igreja medieval com base nas mesmas.Começou com o “pré-reformador” João Wycliffe e os seus seguidores, os lolardos. Publicação da primeira Bíblia Inglesa completa em 1384, na época do “Grande Cisma”.
Wycliffe afirmou a autoridade suprema das Escrituras, definiu a igreja verdadeira como o conjunto dos eleitos, questionou o papado e a transubstanciação.O protestantismo inglês sofreu a influência de Lutero e especialmente da teologia reformada continental, a Reforma Suíça de Zurique (Zuínglio, Bullinger) e Genebra (Calvino, Beza).
Começou com o trabalho teológico da primeira geração de reformadores ingleses, influenciados pela Reforma Suíça. Ênfases: colocação da verdade antes da tradição e da autoridade; insistência na liberdade de servir a Deus da maneira que se julgava mais acertada (ver Lloyd-Jones, O puritanismo e suas origens).
William Tyndale (†1536) – compromisso com as Escrituras, ênfase na teologia do pacto. Tradutor da Bíblia - NT (1525); cruelmente perseguido; estrangulado e queimado em Antuérpia, na Bélgica.
John Hooper (†1555) – as Escrituras devem regular a estrutura eclesiástica e o comportamento pessoal.
John Knox (†1572) – reforma completa da igreja e do estado.
3. História
(a) Henrique VIII (1509-1547) – criou a Igreja Anglicana, uma igreja nacional inglesa de orientação nitidamente católica. Em 1539, impôs os Seis Artigos, com severas punições para os transgressores (“o açoite sangrento de seis cordas”). Incluíam a transubstanciação, a comunhão em uma só espécie, o celibato clerical, votos de castidade para leigos, missas particulares, confissão auricular, etc.
Duas reações dos protestantes: conformação – por exemplo, o arcebispo Thomas Cranmer a princípio de opôs, mas depois se submeteu e separou-se da esposa; protesto – Miles Coverdale, John Hooper e outros, que tiveram de fugir do país e foram para a Suíça. Sob a influência continental, começaram a se opor ao cerimonialismo religioso.
(b) Eduardo VI (1547-1553) – nessa época, a influência dos partidários de uma reforma profunda da igreja inglesa se tornou mais forte. John Hooper dispôs-se a aceitar um bispado que lhe foi oferecido, mas não a ser investido no ofício do modo prescrito, com o uso das vestes litúrgicas. Acabou sendo lançado na prisão por algum tempo. Foi o primeiro a expor claramente o argumento acerca das vestes. Não eram coisas indiferentes, e sim resquícios do catolicismo. Começa a surgir uma nítida distinção entre anglicanismo e puritanismo.
(c) Maria I (1553-1558) – tentou restaurar a Igreja Católica na Inglaterra e perseguiu os líderes protestantes. Muitos foram executados – Hugh Latimer (†1555), Nicholas Ridley (†1555) e Thomas Cranmer (†1556) – mártires marianos. Outros fugiram para o continente (Genebra, Zurique, Frankfurt), entre eles John Knox e William Whittingham, o principal responsável pela Bíblia de Genebra. Nesse período surgiram em Londres as primeiras igrejas independentes.
(d) Elizabete I (1558-1603) – inicialmente esperançosos, os puritanos se decepcionaram amargamente. A rainha insistiu em controlar a igreja, manteve os bispos e as cerimônias. A mesma divisão anterior se manifestou entre os líderes imbuídos de convicções protestantes – alguns, como Matthew Parker, Richard Cox, Edmund Grindal e John Jewel, protestaram no início, mas acabaram acomodando-se ao status quo. Aceitaram bispados e outras posições eclesiásticas sob o argumento de que, se recusassem esses ofícios, Elizabete nomearia católicos romanos em lugar deles. Outros, como Thomas Sampson, Miles Coverdale, John Foxe e Lawrence Humphrey, desafiaram a rainha.
- Os puritanos surgem com esse nome no contexto da “Controvérsia das Vestimentas” (1563-1567) – protesto contra vestimentas clericais (propunham o uso de togas genebrinas) e cerimônias como ajoelhar-se à Ceia do Senhor, dias santos e sinal da cruz no batismo. Nas décadas seguintes, intensificaram-se as medidas disciplinares da igreja e do estado contra os puritanos estritos (“não-conformistas”). Cristalizou-se o anglicanismo clássico, cujo principal teórico foi Richard Hooker, com sua obra Leis de Política Eclesiástica (1593). Em 1593 foi aprovado o rigoroso “Ato contra os Puritanos”.
(e) Tiago I (1603-1625) – esse rei havia recebido uma educação calvinista na Escócia, o que encheu de esperanças os puritanos. Eles lhe apresentaram a Petição Milenária, que foi totalmente rejeitada na Conferência de Hampton Court (1604). Alguns puritanos se desligaram inteiramente da Igreja da Inglaterra, entre eles um grupo que foi para a Holanda e depois para a América, fundando em 1620 a Colônia de Plymouth, em Massachusetts.
(f) Carlos I (1625-1649) – esse rei manteve a política de repressão contra os puritanos, o que levou um grupo não-separatista a ir para Massachusetts em 1630. No final do seu reinado, entrou em guerra contra os presbiterianos escoceses e contra os puritanos ingleses. Estes eram maioria no Parlamento e convocaram a Assembléia de Westminster (1643-49), que elaborou os famosos e influentes documentos da fé reformada.
Infelizmente, os puritanos não formavam um movimento coeso. Estavam divididos principalmente no que se refere à forma de governo da igreja. Existiam vários grupos: presbiterianos, congregacionais, episcopais, batistas. Alguns eram separatistas e outros não-separatistas, como os “independentes” (congregacionais moderados). A Guerra Civil terminou com a derrota e execução do rei.
(g) Oliver Cromwell – congregacional, líder das forças parlamentares que derrotaram o rei Carlos I. Tornou-se o “Lorde Protetor” da Inglaterra. Durante o Protetorado ou Comunidade Puritana (1649-1658), a Igreja da Inglaterra foi inicialmente presbiteriana e depois congregacional. Todavia, as rivalidades religiosas levaram ao restabelecimento da monarquia – a Restauração.
(h) Carlos II (1660-1685) - expulsou cerca de 2000 ministros puritanos da Igreja da Inglaterra. A Grande Expulsão (1662) marcou o fim do puritanismo anglicano. Embora perseguidos, sobreviveram como dissidentes (“dissenters”) fora da igreja estatal e eventualmente criaram igrejas batistas, congregacionais e presbiterianas.
(i) Tiago II (1685-1689) – tentou restaurar o catolicismo, mas foi derrotado pelo holandês Guilherme de Orange, esposo de sua filha Maria – a Revolução Gloriosa.
(j) Guilherme e Maria (1689-1702) – mediante um decreto, foi concedida tolerância aos “dissenters” (presbiterianos, congregacionais e batistas), cerca de um décimo da população. A essa altura, os melhores dias do puritanismo já haviam ficado para trás.
O puritanismo americano foi muito dinâmico e influente por pouco mais de um século, desde os primórdios na Nova Inglaterra (1620) até o Grande Despertamento (1740).Alguns nomes notáveis dessa tradição foram John Cotton, William Bradford, John Winthrop, John Eliot, Thomas Hooker, Cotton Mather e Jonathan Edwards.
Herdeiros recentes da tradição puritana: Charles H. Spurgeon, D. M. Lloyd-Jones, J. I. Packer, James M. Boice e outros.
4. O Perfil Puritano
4.1. Terminologia
Não-conformistas: esse termo surgiu na história inglesa quando puritanos e separatistas não quiseram aderir à Igreja da Inglaterra (oficial) desde 1660 até o Ato de Tolerância (1689). Não-conformidade é a atitude de não se submeter a uma igreja oficial.
Separatistas: termo aplicado ao puritano inglês Robert Browne (c.1550-1633) e seus seguidores, que se separaram da Igreja da Inglaterra. Mais tarde foi aplicado aos congregacionais ingleses e outros grupos que formaram suas próprias igrejas.
Não-separatistas: os puritanos anglicanos, aqueles que não queriam separar-se da igreja oficial, mas procuravam reformá-la. Os fundadores de Salem e Boston (1629-1630) estavam nessa categoria.
Independentes: nos séculos 17 e 18, os adeptos da forma de governo congregacional, em contraste com o governo episcopal da igreja estatal inglesa.
Dissidentes (“dissenters”): aqueles que se retiraram da igreja nacional da Inglaterra (anglicana) por motivos de consciência. O termo inclui congregacionais, presbiterianos e batistas.
4.2. Características gerais
Os “não-conformistas”, como também
eram chamados, em geral eram ministros com educação universitária, oriundos
principalmente de Cambridge, embora também houvesse leigos ardorosos entre
eles.
Entendiam que a Igreja Inglesa devia adotar como modelo as igrejas reformadas do continente.
O puritanismo influenciou a tradição reformada no culto, governo eclesiástico, teologia, ética e espiritualidade. Quatro convicções básicas: (1) a salvação pessoal vem inteiramente de Deus; (2) a Bíblia constitui o guia indispensável para a vida; (3) a igreja deve refletir o ensino expresso das Escrituras; (4) a sociedade é um todo unificado.
O sentido original do termo “puritano” apontava para a purificação da igreja, na medida que os puritanos queriam descartar os elementos arquitetônicos, litúrgicos e cerimoniais que consideravam conflitantes com a simplicidade bíblica. Por exemplo, eles objetavam contra o sinal da cruz no batismo e a genuflexão para receber a Santa Ceia.
Ao invés de paramentos elaborados (sobrepeliz), eles preferiam uma toga preta que simbolizava o caráter do ministro como um expositor culto da Bíblia.Queriam que cada paróquia tivesse um ministro residente capaz de pregar. Para alcançar esse objetivo, promoviam reuniões de ministros para ouvir sermões e receber orientação pastoral (suprimidas por Elizabete).
Sofrendo oposição dos bispos e estando comprometidos com uma eclesiologia que dava ênfase à igreja como uma comunidade pactuada, muitos puritanos rejeitaram o episcopado.Thomas Cartwright promoveu o presbiterianismo (1570). Robert Browne, mais radical, advogou um sistema congregacional e defendeu a imediata separação da “corrupta” Igreja da Inglaterra (1582). Alguns de seus seguidores “separatistas” foram para a Holanda.
Congregacionais mais moderados, conhecidos como “independentes”, não chegaram a defender a separação. Eles influenciaram os puritanos da Baía de Massachusetts e se tornaram a corrente principal do congregacionalismo inglês.
Outros puritanos, como Richard Baxter (†1691), queriam um “episcopado atenuado” que associava características presbiterianas e episcopais.Os puritanos não estavam interessados somente na purificação do culto e do governo eclesiástico. Todo o corpo político também precisava de purificação. Apoiando-se em Martin Bucer e João Calvino, eles insistiram na criação de uma sociedade cristã disciplinada. Achavam que uma nação inteira podia fazer uma aliança com Deus para a realização desse ideal. Esperanças milenaristas e o exemplo do Israel bíblico os impeliram nessa direção.
Entendiam que a Igreja Inglesa devia adotar como modelo as igrejas reformadas do continente.
O puritanismo influenciou a tradição reformada no culto, governo eclesiástico, teologia, ética e espiritualidade. Quatro convicções básicas: (1) a salvação pessoal vem inteiramente de Deus; (2) a Bíblia constitui o guia indispensável para a vida; (3) a igreja deve refletir o ensino expresso das Escrituras; (4) a sociedade é um todo unificado.
O sentido original do termo “puritano” apontava para a purificação da igreja, na medida que os puritanos queriam descartar os elementos arquitetônicos, litúrgicos e cerimoniais que consideravam conflitantes com a simplicidade bíblica. Por exemplo, eles objetavam contra o sinal da cruz no batismo e a genuflexão para receber a Santa Ceia.
Ao invés de paramentos elaborados (sobrepeliz), eles preferiam uma toga preta que simbolizava o caráter do ministro como um expositor culto da Bíblia.Queriam que cada paróquia tivesse um ministro residente capaz de pregar. Para alcançar esse objetivo, promoviam reuniões de ministros para ouvir sermões e receber orientação pastoral (suprimidas por Elizabete).
Sofrendo oposição dos bispos e estando comprometidos com uma eclesiologia que dava ênfase à igreja como uma comunidade pactuada, muitos puritanos rejeitaram o episcopado.Thomas Cartwright promoveu o presbiterianismo (1570). Robert Browne, mais radical, advogou um sistema congregacional e defendeu a imediata separação da “corrupta” Igreja da Inglaterra (1582). Alguns de seus seguidores “separatistas” foram para a Holanda.
Congregacionais mais moderados, conhecidos como “independentes”, não chegaram a defender a separação. Eles influenciaram os puritanos da Baía de Massachusetts e se tornaram a corrente principal do congregacionalismo inglês.
Outros puritanos, como Richard Baxter (†1691), queriam um “episcopado atenuado” que associava características presbiterianas e episcopais.Os puritanos não estavam interessados somente na purificação do culto e do governo eclesiástico. Todo o corpo político também precisava de purificação. Apoiando-se em Martin Bucer e João Calvino, eles insistiram na criação de uma sociedade cristã disciplinada. Achavam que uma nação inteira podia fazer uma aliança com Deus para a realização desse ideal. Esperanças milenaristas e o exemplo do Israel bíblico os impeliram nessa direção.
4.3. Experiência religiosa
A Bíblia, interpretada no espírito dos teólogos reformados continentais, era considerada a única fonte legítima para a doutrina, liturgia, governo eclesiástico e espiritualidade pessoal. Incentivavam a leitura doméstica da Bíblia de Genebra (1560), uma edição comentada. Além da pregação expositiva regular aos domingos, havia a instrução dos membros em seus lares durante a semana. Deram grande ênfase à preparação de ministros pregadores (ex: Emmanuel College, em Cambridge).
Os pregadores-teólogos puritanos escreveram com detalhes sobre a maneira pela qual a graça de Deus poderia ser identificada na experiência humana, indo além de religiosidade formal e expressando-se numa transformação interior da morte no pecado para a vida em Cristo, com base na fé. Os diários e autobiografias dos puritanos revelam quão intensa essa luta podia ser e como se tornaram pessoais os grandes temas da teologia reformada.
· Sem negligenciar a obra e o ser de
Deus ou os grandes temas da eleição, vocação, justificação, adoção,
santificação e glorificação, a ênfase dos teólogos puritanos na experiência
religiosa e na piedade prática deu aos seus escritos um teor incomum entre os
teólogos reformados de outras partes da Europa. Um bom exemplo disso é O
Peregrino (1676), de John Bunyan.
A ênfase prática da teologia puritana levou-a a dar grande atenção à ética pessoal e social em casos de consciência, discussões sobre vocação e o relacionamento entre a família, a igreja e a comunidade no propósito redentor de Deus.
A reforma do culto e da prática religiosa popular, ouvindo e obedecendo a palavra de Deus, bem como a santificação do tempo convergiram no desenvolvimento do sabatarianismo, um dos legados mais duradouros da teologia puritana aplicada.
4.4. Teologia
Segundo William Ames, a teologia “é para nós a suprema e a mais nobre das disciplinas exatas. É um guia e plano-mestre para o nosso fim mais elevado, enviado por Deus de maneira especial, tratando das coisas divinas... Não existe preceito de verdade universal relevante para se viver bem em economia doméstica, moralidade, vida política e legislação que não pertença legitimamente à teologia” (A medula da teologia, 1623).
Os puritanos eram estritos defensores da teologia reformada, que inicialmente tinham em comum com a Igreja da Inglaterra (os Trinta e Nove Artigos ensinavam a doutrina reformada da Ceia do Senhor e afirmavam a predestinação). Depois que muitos anglicanos adotaram uma posição mais arminiana (1620s), os puritanos defenderam vigorosamente o calvinismo devido à sua afirmação intransigente da graça imerecida de Deus.
Alguns puritanos, como William Perkins, William Ames e John Owen, deram importante contribuição para o desenvolvimento da ortodoxia reformada.Uma contribuição puritana mais específica foi a articulação do aspecto prático e afetivo da religiosidade. Richard Rogers, John Dod e Richard Sibbes foram fontes de um movimento devocional puritano que floresceu especialmente após a Restauração (1660) com grandes autores como Richard Baxter, Joseph Alleine e John Flavel.
Os puritanos escreveram uma enorme literatura sobre a vida espiritual, incluindo sermões, meditações, exposições bíblicas práticas, aforismos de orientação espiritual, biografias e autobiografias.Essa literatura dava ênfase a temas como a experiência pessoal de conversão, a regeneração pelo Espírito Santo, a união mística da alma com Cristo, a busca de certeza da salvação e o crescimento em santidade de vida.
A maior expressão dessa “teologia afetiva” foi a alegoria de John Bunyan (†1688), O Peregrino, que retratou a vida cristã como peregrinação e luta espiritual.A maioria dos puritanos estavam firmemente comprometidos com uma igreja nacional, dando forte ênfase à pureza do culto e do governo bíblicos como parte de uma reforma contínua. Uma pequena minoria não via esperança de reforma sem separação da igreja oficial e a criação de uma igreja de santos em relação pactual.
“A fidelidade da teologia puritana à revelação bíblica, sua abrangência, sua integração com outros tipos de conhecimento, sua profundidade pastoral e espiritual, seu êxito em criar uma tradição duradoura de culto, pregação e espiritualidade fazem dela uma tradição de permanente importância no cristianismo de língua inglesa e na tradição reformada mais ampla” (I. Breward).
A ênfase prática da teologia puritana levou-a a dar grande atenção à ética pessoal e social em casos de consciência, discussões sobre vocação e o relacionamento entre a família, a igreja e a comunidade no propósito redentor de Deus.
A reforma do culto e da prática religiosa popular, ouvindo e obedecendo a palavra de Deus, bem como a santificação do tempo convergiram no desenvolvimento do sabatarianismo, um dos legados mais duradouros da teologia puritana aplicada.
4.4. Teologia
Segundo William Ames, a teologia “é para nós a suprema e a mais nobre das disciplinas exatas. É um guia e plano-mestre para o nosso fim mais elevado, enviado por Deus de maneira especial, tratando das coisas divinas... Não existe preceito de verdade universal relevante para se viver bem em economia doméstica, moralidade, vida política e legislação que não pertença legitimamente à teologia” (A medula da teologia, 1623).
Os puritanos eram estritos defensores da teologia reformada, que inicialmente tinham em comum com a Igreja da Inglaterra (os Trinta e Nove Artigos ensinavam a doutrina reformada da Ceia do Senhor e afirmavam a predestinação). Depois que muitos anglicanos adotaram uma posição mais arminiana (1620s), os puritanos defenderam vigorosamente o calvinismo devido à sua afirmação intransigente da graça imerecida de Deus.
Alguns puritanos, como William Perkins, William Ames e John Owen, deram importante contribuição para o desenvolvimento da ortodoxia reformada.Uma contribuição puritana mais específica foi a articulação do aspecto prático e afetivo da religiosidade. Richard Rogers, John Dod e Richard Sibbes foram fontes de um movimento devocional puritano que floresceu especialmente após a Restauração (1660) com grandes autores como Richard Baxter, Joseph Alleine e John Flavel.
Os puritanos escreveram uma enorme literatura sobre a vida espiritual, incluindo sermões, meditações, exposições bíblicas práticas, aforismos de orientação espiritual, biografias e autobiografias.Essa literatura dava ênfase a temas como a experiência pessoal de conversão, a regeneração pelo Espírito Santo, a união mística da alma com Cristo, a busca de certeza da salvação e o crescimento em santidade de vida.
A maior expressão dessa “teologia afetiva” foi a alegoria de John Bunyan (†1688), O Peregrino, que retratou a vida cristã como peregrinação e luta espiritual.A maioria dos puritanos estavam firmemente comprometidos com uma igreja nacional, dando forte ênfase à pureza do culto e do governo bíblicos como parte de uma reforma contínua. Uma pequena minoria não via esperança de reforma sem separação da igreja oficial e a criação de uma igreja de santos em relação pactual.
“A fidelidade da teologia puritana à revelação bíblica, sua abrangência, sua integração com outros tipos de conhecimento, sua profundidade pastoral e espiritual, seu êxito em criar uma tradição duradoura de culto, pregação e espiritualidade fazem dela uma tradição de permanente importância no cristianismo de língua inglesa e na tradição reformada mais ampla” (I. Breward).
4.5. Contribuições dos puritanos
Ver Leland Ryken, Santos no Mundo:
- Vida teocêntrica - Toda a vida pertence a Deus
- Vendo Deus nos lugares comuns
- A importância da vida
- Vivendo num espírito de expectativa
- O impulso prático do puritanismo
- A vida cristã equilibrada
- A simplicidade que dignifica
4.6. Puritanos notáveis
William Perkins (1558-1602) – sua teologia foi o primeiro grande exemplo de uma síntese da teologia reformada aplicada à transformação da sociedade, igreja e indivíduos da Inglaterra elizabetana. Em sua obra mais famosa, Armilla Aurea (A corrente de ouro – 1590), ele expôs a tradição reformada em torno do tema da teologia como “a arte de viver bem”. Deu ênfase à majestade da ordem de Deus e sua implicações sociais e pessoais. Foi o primeiro teólogo elizabetano com uma reputação internacional. Também destacou-se extraordinariamente como pregador.
William Ames (1576-1633) – discípulo mais destacado de Perkins e prolífico escritor. Sua críticas contra a Igreja da Inglaterra causaram o seu exílio na Holanda (onde foi professor) e a proibição dos seus livros na Inglaterra. Suas obras mais famosas são: A Medula da Teologia (1623) e Casos de Consciência (1630). Morreu poucos antes de uma planejada mudança para Massachusetts, onde sua influência, bem como na Holanda, persistiu até o século 18. Sua teologia prática acentuou como cada aspecto da vida devia ser dedicado à glória de Deus.
Richard Sibbes (1577-1635) – foi estudante e professor em Cambridge. Exemplificou a síntese entre profundidade bíblica e sensibilidade pastoral que caracterizou a teologia puritana no que tinha de melhor. Seus escritos são práticos antes que sistemáticos e mostram claramente porque as ênfases puritanas foram assimiladas tão plenamente pelos leigos. Escritos seus como A Porção do Cristão e A Exaltação de Cristo Comprada por sua Humilhação revelam não só uma rica soteriologia, mas profundas percepções sobre a criação e a encarnação.
Thomas Goodwin (1600-1680) – foi influenciado por Sibbes e outros. Estava destinado a uma promissora carreira eclesiástica, mas abriu mão da mesma ao ser convencido por John Cotton (1584-1652) da legitimidade da independência. Depois de algum tempo na Holanda, desempenhou um papel importante na Assembléia de Westminster. Teve atuação destacada no regime de Cromwell e foi presidente do Magdalen College, em Oxford. Buscou unir independentes e presbiterianos em Cristo, o Pacificador Universal(1651). Seu profundo encontro pessoal com Cristo permeou todos os seus escritos.
Richard Baxter (1615-1691) – foi ordenado em 1638 e dois anos depois rejeitou o episcopalismo. De 1641 a 1660 foi ministro de uma paróquia em Kidderminster. Após a guerra civil, apoiou a Restauração e tornou-se capelão de Carlos II. Excluído da Igreja da Inglaterra após o Ato de Uniformidade (1662), continuou a pregar e foi encarcerado em 1685 e 1686. Tomou parte na deposição de Tiago II e deu as boas-vindas ao Ato de Tolerância de Guilherme e Maria. Suas obras incluem O Repouso Eterno dos Santos(1650) e O Pastor Reformado (1656).
John Owen (1616-1683) – ao lado de Baxter, o grande pensador sistemático da tradição teológica puritana. Educado em Oxford, enfrentou uma longa luta espiritual em busca da certeza de salvação, que terminou por volta de 1642. Dedicou seus formidáveis dotes intelectuais à causa parlamentar. Inicialmente presbiteriano, converteu-se à posição independente através da leitura de John Cotton. Fez uma vigorosa exposição do calvinismo clássico em Uma Exibição do Arminianismo (1643). Em A Morte da Morte na Morte de Cristo (1647) fez uma brilhante apresentação da doutrina da expiação limitada. Até o fim da vida trabalhou por uma igreja nacional mais abrangente e pela reconciliação dos dissidentes rivais.
John Bunyan (1628-1688) – após lutar na guerra civil, em 1653 filiou-se a uma igreja independente em Bedford. Um ou dois anos depois, começou a pregar com boa aceitação. Foi aprisionado de modo intermitente entre 1660 e 1672, o que lhe permitiu escrever sua obra-prima, O Progresso do Peregrino (1678), e outros escritos. Após 1672, dedicou-se à pregação e ao evangelismo em sua região. Outras obras famosas de sua lavra são A Guerra Santa (1682) e Graça Abundante para o Principal dos Pecadores(1666).
(notas fontes PORTAL Makezie São Paulo)
Quem foram essas pessoas chamadas de
“Os Puritanos”?
Por John Winthrop
Primeiro foram os “Peregrinos”, nos anos 1620. Eles foram seguidos por milhares de Puritanos nos anos 1630 e estes deixaram suas fortes marcas em sua nova terra, tornando-se a mais dinâmica força nas colônias Americanas. Reportando-nos à Inglaterra, os Puritanos foram influentes pessoas na vida política do país, até que o Rei Charles não tolerou mais suas tentativas de reformar a Igreja da Inglaterra. Estava montada a perseguição. Veio então a idéia de que a única esperança seria deixar o país. Quem sabe na América eles poderiam estabelecer uma colônia cujo governo, sociedade e igreja fosse totalmente baseadas na Bíblia. A “Nova Inglaterra” poderia vir a ser a velha Inglaterra sem todos os defeitos de incredulidade e corrupção. “Puritanos” foi um termo ridiculamente usado durante o reinado da Rainha Elizabeth.
Primeiro foram os “Peregrinos”, nos anos 1620. Eles foram seguidos por milhares de Puritanos nos anos 1630 e estes deixaram suas fortes marcas em sua nova terra, tornando-se a mais dinâmica força nas colônias Americanas. Reportando-nos à Inglaterra, os Puritanos foram influentes pessoas na vida política do país, até que o Rei Charles não tolerou mais suas tentativas de reformar a Igreja da Inglaterra. Estava montada a perseguição. Veio então a idéia de que a única esperança seria deixar o país. Quem sabe na América eles poderiam estabelecer uma colônia cujo governo, sociedade e igreja fosse totalmente baseadas na Bíblia. A “Nova Inglaterra” poderia vir a ser a velha Inglaterra sem todos os defeitos de incredulidade e corrupção. “Puritanos” foi um termo ridiculamente usado durante o reinado da Rainha Elizabeth.
Eles eram os cristãos que desejavam
uma Igreja da Inglaterra isenta de qualquer liturgia, cerimônia ou práticas que
não estivessem absolutamente com base bíblica. A Bíblia era sua única
autoridade, e eles defendiam que deveria ser usada em todos os níveis e áreas
da vida.
UMA BRECHA ALTERNATIVA, UMA OMISSÃO PROVIDENCIAL
Quando o Rei Charles permitiu (ou
concedeu) uma carta de privilégios à Massachusetts
Bay Company, o documento falhou em não especificar que a sede e a
direção da Companhia tinha de permanecer na Inglaterra. Os acionistas Puritanos
tiraram proveito dessa omissão e combinaram em transferir a Empresa e toda a
sua direção para a América. Fizeram todo o esforço então para estabelecer uma comunidade
bíblica, uma república santa e cristã, como um verdadeiro exemplo para a
Inglaterra e para o mundo.
“NOVA INGLATERRA” - UM NOVO JEITO DE SER
No país de origem, todo cidadão
britânico fazia parte da Igreja Nacional da Inglaterra. Na nova Inglaterra
apenas os verdadeiros convertidos eram membros da igreja. Somente aqueles
indivíduos cujas vidas haviam sido transformadas pela crença no Evangelho de
Cristo, tinham acesso ao Rol de Membros da Igreja. Somente estes tinham direito
de voto na Colônia. Eles tentavam estabelecer normas para uma ordem social
piedosa, uma sociedade que verdadeiramente glorificasse a Deus. Como a Lei
Mosaica regulamentou a sociedade de Israel nos Dias do Velho Testamento, do
mesmo modo a Igreja sob a autoridade das Escrituras poderia ser regulamentada
na sociedade da Nova Inglaterra. Não havia lugar para concessões na América
Puritana. Todos aqueles que não estivessem de acordo com os sublimes propósitos
da colônia, estavam livres para se mudar para qualquer lugar. Em que pese serem
os puritanos pessoas de uma convicção e fé muito fortes, eles não eram
individualistas. Eles vieram para a América em grupos, não como povoadores
individuais. Muitas vezes, congregações inteiras, lideradas pelos seus
Ministros, deixaram a Inglaterra e se estabeleceram juntas na Nova Inglaterra.
Organizadamente se estabeleceram nas vilas, construindo seus templos ou
pequenas casas de reunião bem no centro da cidade. A Igreja era o centro de sua
comunidade, provendo propósito e direção para suas vidas.
HONRA AO DIA DO SENHOR
Os Puritanos defendiam tenazmente que
o Senhor e o Seu culto eram importantes o suficientemente para que fosse
reservado um dia inteiro na semana para total dedicação ao Senhor. E os
Puritanos dedicavam seriamente o domingo ao Senhor. Os sermões tinham importância
vital para a vida intelectual dos Puritanos e eles raramente gastavam menos do
que uma hora nas exposições. Os
instantes de oração podiam ser igualmente longos. A princípio não havia
cânticos de hinos nos cultos dos Puritanos. Apenas os Salmos ou textos
parafraseados da Bíblia eram cantados. O primeiro livro impresso na América foi
o “Livro Geral dos Salmos”, uma versão métrica dos Salmos de Davi, impresso em
1640. A família era a instituição básica mais importante da sociedade Puritana,
e funcionava como uma igreja em miniatura. Estabelecida por Deus antes de
qualquer outra instituição e antes da queda do homem, a família era considerada
o fundamento de toda vida civil, social e eclesiástica. Todos os dias, pela
manha e a noite, a família se reunia para cultuar, a aos domingos se alegravam
em poder cultuar junto com outras famílias.
CUIDADOS PARALELOS DO INTELECTO E DA ALMA
A instrução e o treinamento das
crianças eram levadas muito a sério e os pais oravam para que os filhos se
tornassem vigorosos para a glória do Senhor. Logo nos seus primeiros cinco anos
de estabelecimento, Massachusetts organizou escolas para crianças. Toda criança
deveria aprender a ler, pois somente assim teria condições de ler a Bíblia.
Como uma das Leis de Massachusetts mencionava - “Sendo um antigo projeto do
velho Enganador Satanás impedir que os homens tomem conhecimento das verdades
bíblicas, escolas têm de ser estabelecidas”. Em 1636 a colônia fundou o Harvard
College, especialmente para preparar pastores. As principais regras do Harvard
testificam o compromisso cristão que os alunos assumiam: “Todos os estudantes
devem ser plenamente instruídos e seriamente pressionados a considerar bem o
principal propósito de suas vidas e estudos, isto é, conhecer a Deus e a Jesus
Cristo - que é a vida eterna (João 17:3), e, por conseguinte, ter consciência
que somente tendo Cristo por fundamento terá um perfeito aprendizado e
conhecimento”.
TUDO É DO SENHOR
Tendo por fundamento sua crença de
que todas as áreas da vida deveriam ser moldadas pelos princípios cristãos, os
Puritanos defendiam que toda a profissão honrosa deveria ser exercida para a
glória de Deus. Tudo na vida pertence ao Senhor, não havendo distinção entre
trabalho secular e sagrado. Deus chama cada pessoa para uma vocação específica,
e os cristãos devem atuar como verdadeiros despenseiros dos talentos e dons com
os quais o Senhor os contempla. Atender ao chamado do Senhor era uma forma de
servi-lo, assim como aos homens. A preguiça era considerada um grande pecado;
dedicação ao chamado, uma grande virtude.
FORMANDO A AMÉRICA
Os Puritanos que se estabeleceram na
Nova Inglaterra deixaram um legado para a formação de uma nação única na
História. Eles tiveram também uma significativa influência no desenvolvimento
subseqüente da América. Uma grande parte dos demais pioneiros que vieram a
seguir e ocupantes do longínquo oeste, eram descendentes daqueles primitivos
Puritanos. Seus valores e princípios, embora muitas vezes secularizados e
distanciados dos fundamentos religiosos, continuaram a moldar o pensamento
Americano e suas práticas nos séculos a seguir.
Notas fontes.Christian
History Institute's - Glimpses of people, events, life and faith from the
Church Across the Ages.
Fonte: Jornal OS PURITANOS, Ano I - Número 2
- Junho/1992
Os valores dos puritanos se tornam realidade no pastorado. O
Puritanismo é uma realidade que se expressa na pregação e no cuidado pastoral
realizados semanalmente. Muitos podem testemunhar a maravilhosa ajuda
proporcionada pela redescoberta dos valores exemplificados pelos Puritanos. O
encorajamento obtido é incalculável.É quase impossível negar que os Puritanos
(usando a palavra no sentido amplo e inclusivo) se mostraram mais fortes
naquilo que os evangélicos de nossos dias são mais fracos. E os escritos dos
Puritanos podem fornecer mais ajuda do que qualquer outro grupo de ensinadores
cristãos, do passado e do presente, desde os dias dos apóstolos. Esta é uma
afirmação categórica, mas existe base sólida para ela. Considere as
características do cristianismo Puritano.Eles eram homens de extraordinária
capacidade intelectual, cujos hábitos mentais, fomentados pela elevada
erudição, estavam unidos a zelo intenso para com Deus e a minuciosa
familiaridade com o coração humano. Todas as obras dos Puritanos revelam esta
fusão singular de dons e graça. A apreciação deles para com a soberana
majestade de Deus era profunda, assim como o era a sua reverência em lidar com
a Palavra de Deus. Eles entendiam os caminhos de Deus para com os homens, a
glória de Cristo como Mediador e a obra do Espírito Santo no crente e na
Igreja, de maneira tão rica e tão completa como ninguém mais os compreendeu
desde a época deles. O conhecimento dos Puritanos não era apenas uma ortodoxia
teórica. Eles procuravam “transformar em prática” (expressão deles mesmos) tudo
o que Deus lhes ensinava. Sujeitavam sua consciência às Escrituras,
disciplinando-se para encontrar uma justificação teológica, distinta de uma
justificação apenas pragmática, para tudo o que faziam.
Eles viam a família, a Igreja, o Estado, as artes e as
ciências,o comércio e a indústria e o envolvimento das pessoas nestas
diferentes circunstâncias como as diversas áreas nas quais o Senhor e Criador
de todas as coisas poderia ser glorificado e servido.Então, conhecendo a Deus,
os Puritanos também conheciam o homem. Eles o viam como um ser essencialmente
nobre, criado à imagem de Deus, para governar o mundo, mas que agora está
embrutecido e corrompido pelo pecado. À luz da lei, da santidade e do senhorio
de Deus, os Puritanos viam o pecado em seu caráter tríplice: a) transgressão e
culpa; b) rebelião e usurpação; c) impureza, corrupção e incapacidade para o
bem. Vendo essas coisas e conhecendo (conforme eles conheciam) os caminhos e os
meios pelos quais o Espírito Santo traz os pecadores à fé e à nova vida em
Cristo e leva os santos a se tornarem mais e mais semelhantes à imagem de seu
Salvador, por decrescerem em direção à humildade e crescerem na dependência da
graça, os Puritanos se tornaram pastores excelentes em seu tempo. Por isso,
eles podem, mesmo depois de mortos, ainda falar conosco, para nos oferecer
orientação e direção.Nós, evangélicos, precisamos de ajuda. Enquanto os
Puritanos exigiam ordem, disciplina, profundidade e inteireza, nosso
temperamento é caracterizado por casualidade e impaciência inquietante. Temos
um intenso desejo por novidades, coisas sensacionais e entretenimento.
Temos perdido nosso prazer por estudo consistente, humilde
auto-análise, meditação disciplinada e trabalho árduo e comum, em nossa vocação
e nossas orações. Enquanto o Puritanismo tinha a Deus e a sua glória como o
elemento que os unia, nossa maneira de pensar gira em torno de nós mesmos, como
se fôssemos o centro do universo. A superficialidade de nosso biblicismo se
torna aparente sempre que separamos as coisas que Deus uniu. Por conseguinte,
nos preocupamos com o indivíduo, em vez de nos preocuparmos com a igreja; e nos
preocupamos em falar, em vez de nos preocuparmos com a adoração. Ao
evangelizarmos, pregamos o evangelho sem a Lei e a fé sem o arrependimento,
enfatizando o dom da salvação e encobrindo o custo do discipulado. Não é de
admirar que muitos dos que professam a conversão retornem à
incredulidade.Então, ao ensinarmos a respeito da vida cristã, nosso costume é
apresentá-la como um caminho de sentimentos comoventes, em vez de a
apresentarmos como um andar de fé operante, e um caminho de intervenções
sobrenaturais, em vez de um caminho de santidade racional. E, ao lidarmos com a
experiência cristã, nos demoramos muito em falar constantemente sobre alegria,
felicidade, satisfação e descanso da alma, sem qualquer menção equilibrada
sobre o descontentamento espiritual de Romanos 7, a batalha da fé, de Salmos
73, ou sobre as responsabilidades e disciplinas providenciais que constituem o
quinhão de um filho de Deus. A alegria espontânea do extrovertido chega a ser
equiparada com o viver cristão saudável, e os extrovertidos joviais de nossas
igrejas se tornam complacentes na carnalidade, enquanto as almas piedosas de
temperamento menos extrovertido são deixadas de lado como anormais, porque não
podem demonstrar alegria e entusiasmo de conformidade com a maneira prescrita.
Eles consultam seu pastor a respeito desse assunto, mas ele não lhes pode
oferecer melhor remédio do que dizer-lhes que procurem um psicanalista! Na
verdade, precisamos de ajuda, e os Puritanos nos podem dar esta
ajuda.Reconhecemos que não é o Puritanismo que encherá a terra. A verdade
bíblica está destinada a encher a terra, como as águas cobrem o mar. Visto que
o Puritanismo, no sentido popular e amplo, está muito próximo da verdade
bíblica, não podemos falar de maneira tão pessimista a respeito de sua ruína.
Spurgeon se referiu, em seus dias, àqueles que intentavam pintar mal as janelas
da verdade e zombavam do Puritanismo. Mas virá o dia, afirmou Spurgeon, em que
eles se envergonharão, ao contemplarem a luz do céu irrompendo uma vez mais. E
isso tem acontecido!
FONTE: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=166
O EXEMPLO
DOS PURITANOS INGLESES
Erroll Hulse, editor da Reforma Hoje revista
or que os cristãos de hoje deve estar interessado nos puritanos
ingleses? A resposta para isso é
que os puritanos ingleses deixaram a Igreja Cristã uma biblioteca de mais
valioso de livros expositivos. Nos
últimos anos tem havido uma redescoberta desse patrimônio literário.
Quem eram os puritanos ingleses?
Quando o século 16-Reforma ocorreu três setores distintos de
reforma desenvolvidos: o alemão, o suíço (incluindo a França) eo inglês. Destes três, o esperançoso mais fracos
e menos foi o Inglês. Na primeira
oposição era feroz. 277 líderes
cristãos foram queimados até a morte na fogueira, durante o reinado da rainha
Mary. Ela ganhou o título de
"Bloody Mary" durante seu reinado 1553-1558. Felizmente o seu reinado
foi curto. No entanto, ele estava
fora do sangue derramado e as cinzas dos mártires que a causa de Cristo
cresceram e prosperaram queimado. Foi
durante o reinado da rainha Elizabeth (1558-1603) que o movimento puritano
nasceu. Ministros piedosos
multiplicado através da nação.
Esses ministros apoiaram um ao outro em uma fraternidade dos
deuses. A princípio, os puritanos
recebeu o nome puritano porque buscavam a purificar a Igreja Nacional da
Inglaterra. Em tempos
posteriores, eles foram chamados de Puritanos por causa da pureza de vida que
eles procuravam. Eles partiram
para a reforma da Igreja da Inglaterra. Seu
desejo era se conformar a Igreja nacional com a Palavra de Deus no governo,
culto e prática.
Rainha Elizabeth era o chefe da Igreja nacional e ela se opôs e
bloqueou reforma. Quando James I
(que reinou 1603-1625) chegou ao trono não havia esperança de que finalmente a
reforma progredisse. Em vez
disso, a luta se intensificou.Ele não melhorou quando Charles I subiu ao trono
em 1625. Ministros começou a se desesperar de melhoria e alguma esquerda para a
América, onde uma nova raça de puritanos desenvolvidos. A situação chegou a um clímax quando a
guerra civil eclodiu durante a década de 1640. Durante esse tempo Oliver Cromwell
tornou-se o governador supremo no lugar do rei. Quando Cromwell morreu não havia
ninguém adequado para substituí-lo. A
nação voltou à monarquia.Charles II subiu ao trono.
A luta na Igreja foi renovada com ainda mais conflitos do que
antes. Um ato do Parlamento foi
aprovada que exigia conformidade com regras que os Puritanos simplesmente não
foram capazes de seguir. Em 1662
mais de 2.000 pastores e líderes da Igreja da Inglaterra foram forçados a sair. Ao invés de comprometer suas
consciências eles deixaram. Os
historiadores consideram o período puritano como chegando ao fim em 1662. No
entanto, foi depois de 1662 que os Puritanos escreveu algumas de suas melhores
exposições. John Bunyan foi preso
por 12 anos depois de 1662. Foi na prisão que ele escreveu O Peregrino .
Dois Puritanos que viveram neste período posterior merecem
especial atenção.
John Owen (1616-1683) é chamado de "O Príncipe dos
puritanos". Ele era um
capelão no exército de Oliver Cromwell e vice-chanceler da Universidade de
Oxford, mas a maior parte de sua vida ele serviu como ministro de uma igreja. Suasobras escritas somam 24 volumes e representam o
melhor recurso para a teologia no idioma Inglês. Em vários assuntos importantes, como o
Espírito Santo, a mortificação do pecado e da apostasia, ele é insuperável.
Richard Baxter (1615-1691) foi um escritor prolífico e incluiu
em suas obras é o Christian
Directory , que consiste em uma
aplicação prática detalhada do evangelho a todos os aspectos da vida. Esta é provavelmente a exposição mais
abrangente do seu tipo alguma vez escrito.
Na exposição da vida cristã de Baxter, vemos a idéia puritana
que a graça é a permear a natureza.
Durante a graça de tempo pré-reforma ea natureza foram
separados. Este é o conceito de
um universo de dois andares.No andar de cima é espiritual e santo. Lá embaixo é pecaminosa, carnal e
profano. Por exemplo, os
sacerdotes eram proibidos de se casar como se o casamento fosse terrestre e,
portanto, pecaminoso. Lutero
reformou isso em parte e trouxe graça ao lado da natureza. Por exemplo, ele se casou com uma ex-freira,
Katherine. João Calvino foi mais
longe e ensinou que a graça deve permear a natureza. O terreno deve ser santificado pelo
celestial. Os Puritanos foi mais
longe ainda e ensinado em mais detalhes do que Calvino que os princípios
bíblicos devem ser aplicados a todos os aspectos da vida. Há princípios bíblicos ou ética
bíblica para o casamento, a educação dos filhos e da casa, para professores e
professores universitários, médicos, advogados, arquitetos e artistas, para os
agricultores e jardineiros, políticos e magistrados, para os empresários e
lojistas e para os homens da indústria e do comércio, para os militares e para
os banqueiros. Para os Puritanos
a dicotomia (divisão) entre natureza e graça, a visão predominante de teólogos
medievais, era essencialmente errado. Não
é como se as coisas celestiais são santas, mas as coisas terrenas amaldiçoado
ou manchada. Para a graça
puritanos deve penetrar e permear toda a vida terrena e santificá-lo. Até mesmo as campainhas dos cavalos
são santificados ao Senhor (Zc 14:20).
Em contraste com isso, os anabatistas se retiraram da sociedade
com o argumento de que a sociedade era pecaminosa e corrupta. Os anabatistas desencorajado os homens
se tornem políticos ou magistrados. No
que diz respeito à guerra Calvino e os Puritanos ensinaram que a defesa era
lícito. Os anabatistas eram
pacifistas e não teria nada a ver com assuntos militares. É importante que nos lembremos de que
existem diferentes tipos de batistas. Por
exemplo John Bunyan era um batista firmemente na tradição
puritana, assim como os batistas reformados de hoje. Nós vemos o quão perto os Batistas Reformados são os presbiterianos (os filhos de
João Calvino) quando comparamos a 1689, segundo Batista de Londres Confissão de
Fé com a Confissão de Westminster. 28
dos 32 capítulos são praticamente os mesmos.Estas confissões de fé representam
a marca d'água alta do puritanismo. Os
puritanos ingleses seguiram o exemplo de Calvino em estar envolvido em todos os
aspectos da vida.
Por exemplo Calvin era ativo na promoção da educação. Em 1559 ele fundou a Academia de
Genebra, com o objetivo de construir uma Comunidade Cristã. Esta Academia atraiu estudantes de
toda a Europa e pelo tempo da morte de Calvino, em 1564, havia 1.200 alunos. Os puritanos também estavam apaixonadamente
preocupado com a educação e altos padrões acadêmicos. Quase todos os puritanos eram
graduados de Oxford e Cambridge. Sidney
Sussex College e Emmanuel College, em Cambridge, eram famosas instituições de
ensino puritanas.
Calvin estava preocupado com provisão para as 5.000 famílias de
refugiados que se reuniram para Genebra entre 1542 e 1560. Ele foi fundamental
no estabelecimento de dois hospitais e em um havia uma indústria de fabricação
de pano, bem como tecelagem e confecção jarro. (Cf Construir
uma Visão Cristã Mundial ,
vol 2, p 242, editado por W. Andrew Hoffecker, Presbiteriana e Reformada, de
1988.) que descrevi Calvino em termos positivos. Como Lutero e como todos os líderes
que ele tinha pés de barro. Havia
tendências autoritárias em Genebra que marcaram o ministério de Calvino. Os ensaios no volume editado por
Hoffecker são elogiados por apresentar uma visão equilibrada de Calvino e não
um que idolatra que Reformer.
Este interesse universal no bem-estar humano e preocupação
social se reflete na vida dos puritanos. Ao
olharmos para trás neste período devemos notar que as pressões e provações
podem trazer o melhor dos cristãos. A
exposição bíblica de alta qualidade, equilibrada entre doutrina, experiência e
aplicação prática saiu de tribulação. Em
nossa geração a republicação destes recursos pela Banner of Truth na Grã-Bretanha, e posteriormente pela
editora americana Soli Deo Gloria tornou disponíveis muitos livros
puritanos valiosos.
A pergunta é feita: Por que os Puritanos eficaz no ensino
teologia reformada enquanto tantos outros não? A resposta é que o gênio espiritual
dos puritanos estava no fato de serem homens de oração. Para eles, a teologia não era
simplesmente um exercício acadêmico ou intelectual. A teologia reformada é projetado para
transformar vidas e inspirar ação. Esse
gênio era um gênio espiritual no qual os Puritanos manteve oração, doutrina,
experiência e aplicação prática em equilíbrio e harmonia. Hoje ouvimos o grito que Cristo une,
mas divide a doutrina! Dê-nos a
Cristo, não a doutrina, é o grito! Para
os puritanos, que era um disparate superficial. Cristo vem a nós envolto no ensino
bíblico, ou seja, a doutrina.Além disso doutrina dirige vida. Doutrina é essencial. É básico de tudo, mas ele deve ser
aplicado de uma maneira amorosa e persuasiva.
O exemplo puritano de aplicar a doutrina cristã eo mandato
cultural
As cartas do Novo Testamento de Romanos, Efésios e Pedro
ilustram o princípio de uma aplicação tríplice do evangelho: primeiro a nossa
posição na igreja, segundo casamento e da família, e terceiro a nossa posição
no mundo.
Primeiro, a vida deve ser mudado e trouxe sob o domínio de
Cristo. A partir da Igreja como o
centro onde o crente deve ser inspirado pela pregação ele sai para o mundo. Há no mundo que ele é ser o sal da
terra ea luz do mundo (Mt 5:13-16).
Como podemos ver a partir da Confissão de Westminster ea
Confissão Batista de 1689 os puritanos acreditavam nas doutrinas da graça, como
eleição e redenção particular (Rm 8:28-30). Eles
seguiram Calvino em resistir racionalizações humanas falsas. Por exemplo, eles resistiram à idéia
de que Deus só ama os eleitos e odeia os não-eleitos. Este erro é chamado de
hiper-calvinismo. É um erro muito
grave, que é recorrente hoje. Os
puritanos eram especialistas em seu entendimento do conceito de graça comum
apesar de não usar esse termo. Seus
acordos de ensino totalmente com a maneira pela qual a doutrina da Graça Comum
é exposta pelo Prof John Murray (cf funciona). Eles acreditavam que o Espírito Santo
está constantemente ativo na restringindo o mal e promover a boa em toda a
sociedade. Os Puritanos
acreditavam no amor universal de Deus para toda a humanidade (1 Timóteo 2:1-6,
2 Pedro 3:9). Eles acreditavam na
provisão universal de Deus para toda a humanidade de acordo com o pacto feito
com Noé como representante de todo o mundo (Gn 8:20-22 e Sl 145).
Os puritanos sustentavam que o mandato cultural para explorar e
desenvolver toda a criação foi baseada em Gênesis 1:28-30. O cristão deve esforçar-se para ser
perfeito em toda boa obra e como ele se esforça para que ele sabe que é só Deus
que pode torná-lo perfeito em toda boa obra (ver Hb 13:21 NVI). Incluído em boas obras é todos os
aspectos do trabalho e pesquisa. Toda
vocação lícita deve ser prosseguido com os princípios bíblicos como um guia. O princípio importante é que os
Puritanos trabalharam de dentro para fora, isto é, da Igreja para o mundo. É certo que os cristãos encorajar a
reforma da sociedade em todos os domínios: educação, política, economia,
medicina, ciência. No entanto, é
possível tornar-se tão absortos em nossa vocação secular com todos os seus
requisitos exigentes que perdemos o equilíbrio da Igreja e da família. O equilíbrio é essencial. Os puritanos exemplificado esse
equilíbrio.
Sermões foram pregados em temas como o cuidado universal sobre
detalhes no trabalho que incluiu a necessidade de confiabilidade absoluta,
confiabilidade e honestidade no cumprimento de contratos ou acordos. Os puritanos eram rigorosos na
oposição a corrupção eo nepotismo na vida empresarial. Eles não hesitaram em pregar em
textos, tais como: "O Senhor abomina escalas desonestas, mas os pesos
exatos são o seu deleite" (Provérbios 11:1).
Quase todos os puritanos pregavam sermões expositivos
consecutivos e assim coberto cada assunto na Bíblia. Mas eles estavam preparados para
romper com este método, sempre que foi necessário. Durante a guerra civil na década de
1640 a cidade foi invadida por soldados monárquicos. Estes soldados se comportaram muito
mal. Parte do seu mau
comportamento estava xingando e amaldiçoando. O
ministro de que cidade era um puritano pelo nome de Robert Harris.Ele pregou um
sermão em Tiago 5:12:
Acima de tudo, meus irmãos, não juro - não pelo céu, nem pela
terra, nem por qualquer outra coisa. Deixe
o seu sim, sim, eo vosso não, não, e você não será condenado . Isso foi tão
eficaz e tão condenados os soldados rudes que eles ameaçaram atirar Harris se
ele pregasse a partir desse texto novamente. Sem
medo do próximo domingo ele anunciou como seu texto Tiago 5:12 e começou a
expor! Ele viu um dos soldados
que se preparavam sua arma pronta para atirar nele. Mas o soldado foi contido e não teve
coragem de atirar o pregador. A
crença em seguir a ética bíblica em todos os assuntos custar os puritanos muito
caro. Na adoração a Deus eles não
estavam preparados para comprometer submetendo-se a regras feitas por homens ou
formados pela tradição.
O mesmo aconteceu na vida de negócios ou no comércio. A ética puritana do trabalho tornou-se
famoso. Ele é chamado a ética
protestante do trabalho. Isso
significa que o trabalhador sempre dá o seu melhor serviço honestamente. Ele nunca rouba tempo ou bens de seu
empregador. Por outro lado, o
empregador cristão deve ser justo com seus trabalhadores e tratá-los bem (Tiago
5:1-6).
Escrupuloso cuidado sobre detalhe é refletido no documento
Puritano conhecido como o Catecismo Maior de Westminster.
Qual é o oitavo mandamento? Resposta: O oitavo mandamento é; Não furtarás.
Que deveres são exigidos pelo oitavo mandamento? Resposta: Os deveres exigidos no oitavo
mandamento incluem o seguinte: manter a verdade ea fidelidade ea justiça nos
contratos e no comércio, entre homem e homem; processamento
para cada um o seu vencimento; restituição
de bens ilicitamente tirados de seus legítimos donos; ... evitando ações
judiciais desnecessárias, o cuidado de preservar e respeitar a propriedade e os
direitos de outras pessoas da mesma forma que se importam com a nossa.
Os puritanos se destacou na pregação de uma forma prática e
muitos de seus sermões refletem essa preocupação para ser prático. Aqui estão alguns exemplos de títulos
de sermões extraídos dos famosos sermões pregados Cripplegate em Londres e
recentemente republicados em seis grandes volumes:
Que luz deve brilhar em
nosso trabalho? (Richard
Baxter)
Como pode ser criança que
carrega as mulheres mais encorajadas e apoiadas na época de procriação? (Richard Adams)
Como podemos perguntar
por notícias não como atenienses, mas como cristãos? (Henry Hurst)
A esperança Puritana eo futuro
Para a segunda petição da Oração do Senhor, venha o teu reino, o Catecismo de Westminster sugere que
devemos orar para que o reino de pecado e de Satanás podem ser destruídos, o
evangelho seja propagado por todo o mundo, os judeus chamados, a plenitude dos
gentios ser trazido em, a Igreja equipados com todos os oficiais-evangelho e
ordenanças, purificada da corrupção e aprovada e mantida pelos magistrados
civis.
Os Puritanos acreditavam no presente reinado de Cristo. Eles ensinaram que não devemos ser
desencorajados pela escuridão que prevalece. Podemos
sempre esperar a oposição feroz e ódio de Satanás. No entanto, estamos a observar a soberania
de Deus. Devemos lembrar a
promessa de que Cristo reinará até que todos os seus inimigos se tornam
escabelo de seus pés. Quando seu
programa de evangelização do mundo está completo ele virá, e conquistar o
último inimigo que é a morte (Sl 110:1; 1 Co 15:25). Os puritanos considerou que estamos
nos últimos dias, que é a última e definitiva dispensação. É durante este tempo que o monte da
casa do SENHOR será estabelecido como o principal entre as montanhas (Is 2:2). É duringthis tempo que a pedra de que
fala Daniel quando ele interpretou o sonho de Nabucodonosor, vai se tornar uma
enorme montanha e encha toda a terra (Dan 2:35 e 44). De acordo com os puritanos estes são
os momentos em que devemos interceder para que as nações se tornam a herança de
Cristo e os confins da terra tornar-se sua possessão (Sl 2:8). A Confissão de Westminster puritano
não é pré-milenista em seu ensino.
A visão puritana dá lugar à esperança em que declara que a
grande apostasia predita em 2 Tessalonicenses 2 é cumprida no papado (ver cap
25 parágrafo 6). Isso é
importante porque significa que temos de resistir a uma atitude negativa de
derrotismo como se Satanás terá a vitória final. Estamos a cumprir a grande comissão
para ensinar todas as nações. Como
ficado Murray mostra em seu livro The
Puritan esperança a
escatologia dos puritanos ingleses estava no coração do grande movimento
missionário mundial do século 19. Esta
visão positiva do futuro conhecida como escatologia da vitória tem tremendas
implicações porque inspira visão. Ela
motiva esforço e da empresa. Se
acreditarmos que o mal vai superar tudo o que estará sujeito ao medo e
desespero. Nós não será inclinado
a tentar muito. Se o evangelho é
destinado a prevalecer em todas as nações então seremos inspirados a tentar
grandes coisas para Deus. Vamos
procurar ganhar as nações para Cristo. E
ganhar as nações para Cristo significa que os corações dos homens e mulheres
são renovados e trazidos para a obediência ao evangelho. O reino de Deus está dentro de nós. A partir dessa posição de estar
"em Cristo" que, em seguida, aplicar os ensinamentos da Bíblia para
todas as esferas da vida como Calvino e os puritanos ingleses procuraram fazer.
No que diz respeito à cultura, temos um mandato para desenvolver
todas as esferas e trazer todas as áreas da vida humana sob o domínio eo
domínio do Príncipe da Paz (Sl 8). Devemos
orar sempre para que sua justiça prevalecerá.Devemos orar a oração do Salmo 72.
Devemos alegar que o Príncipe da Paz irá prevalecer. Esperamos que ele defenda os aflitos
entre as pessoas e salvar os filhos do necessitado. Devemos orar para que toda a terra se
encha da sua glória como as águas cobrem o mar (Sl 72). Estas perspectivas foram acreditados
pelos puritanos como mais certa de realização. O futuro era tão brilhante quanto as
promessas de Deus. Estas
promessas têm um efeito radical em nossas vidas de oração.Que possamos ser
agitada para dar o Senhor não descansa até que ele estabelece sua Igreja e faz
dela o louvor da terra.
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