Pentecostalismo
Pentecostalismo é um movimento de renovação de dentro do
cristianismo, que coloca ênfase especial em uma experiência direta e pessoal de
Deus através do Batismo no Espírito Santo.1 O termo Pentecostal é derivado
Pentecostes, um termo grego que descreve a festa judaica das semanas. Para os
cristãos, este evento comemora a descida do Espírito Santo sobre os seguidores
de Jesus Cristo, conforme descrito no Livro de Atos, Capítulo 2.2 Pentecostais
tendem a ver que seu movimento reflete o mesmo tipo de poder espiritual, estilo
de adoração e ensinamentos que foram encontrados na Igreja primitiva. Por este
motivo, alguns pentecostais também usam o termo Apostólica ou Evangelho Pleno
para descrever seu movimento.
O pentecostalismo é um termo amplo que inclui uma vasta gama de
diferentes perspectivas teológicas e organizacionais. Como resultado, não
existe nenhuma organização central ou igreja que dirige o movimento. Os
pentecostais podem ser inseridos em mais de um grupo cristão, indo do trinitariano
até o não-trinitariano.3 Muitos grupos pentecostais são afiliados ao
Conferência Mundial Pentecostal. No Brasil é comum os pentecostais se
auto-identificarem com termo evangélico.
A ênfase do pentecostalismo sobre o charisma o coloca dentro do
cristianismo carismático, um enorme agrupamento de cristão que tem aceitado
alguns ensinamentos pentecostais sobre o batismo no Espírito e dons
espirituais. O pentecostalismo está teologicamente e historicamente próximo ao
Movimento Carismático, influenciando tão significativamente o movimento, que às
vezes os termos pentecostal e carismático são usados indistintamente. Todo o
movimento pentecostal no mundo inclui cerca de 588 milhões de pessoas.
1 Origem do Pentecostes
2 Antecedentes bíblicos (visão pentecostal)
2.1 A Promessa do derramamento do Espírito Santo
2.2 A Revelação a João Batista
2.3 Jesus Cristo e da promessa do Pai
2.4 O outro Consolador
2.5 O derramamento do Espírito Santo
2.6 A Igreja do Novo Testamento cristão
3 Antecedentes históricos
4 Pentecostalismo moderno
4.1 Pentecostalismo Clássico
5 História de 1900
5.1 Influências
5.2 Afro-americanos
5.3 Mulheres
5.3.1 Início das funções
5.3.2 Mudanças nos papéis das mulheres
5.4 Movimento da Chuva Tardia
5.5 Movimento Carismático
5.6 Movimento Neocarismático ou Neopentecostal
5.7 Grupos Independentes
6 Crença
6.1 Visão geral
6.2 Salvação
6.3 Batismo no Espírito
6.4 Dons Espirituais
6.4.1 Profecia
6.4.2 Falar em línguas
6.4.3 Cura
6.4.4 Outras práticas distintas
6.5 Ordenanças e práticas
6.6 Santidade e Vida Superior Pentecostal
6.7 Obra Consumada
7 Denominações e ligações
8 Pentecostalismo Brasileiro
8.1 Primeira Onda Pentecostal
8.2 Segunda Onda Pentecostal
8.3 Terceira Onda Pentecostal
8.4 Renovados & Carismáticos
9 Estatísticas
9.1 Estatísticas denominacionais
9.2 Distribuição geográfica
10 Pessoas
10.1 Precursores
10.2 Líderes
10.3 Personalidades do pentecostalismo
11 Veja Também
11.1 Por País
12 Referências
12.1 Fontes
13 Leitura recomendada
14 Ligações externas
Origem do Pentecostes
O Pentecostes em grego pentekostos (cinqüenta), foi um feriado
anual judaico, também conhecido como a Festa das Semanas, festa dos primeiros
frutos da colheita. Ela é celebrada cinqüenta dias depois da Páscoa.5 O livro
bíblico de Levítico descreve-o como segue:
Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde
o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão.
Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então, trareis
nova oferta de manjares ao SENHOR. Das vossas moradas trareis dois pães para
serem movidos; de duas dízimas de um efa de farinha serão; levedados se
cozerão; são primícias ao SENHOR. Com o pão oferecereis sete cordeiros sem
defeito de um ano, e um novilho, e dois carneiros; holocausto serão ao SENHOR,
com a sua oferta de manjares e as suas libações, por oferta queimada de aroma
agradável ao SENHOR. Também oferecereis um bode, para oferta pelo pecado, e
dois cordeiros de um ano, por oferta pacífica. Então, o sacerdote os moverá, com
o pão das primícias, por oferta movida perante o SENHOR, com os dois cordeiros;
santos serão ao SENHOR, para o uso do sacerdote. No mesmo dia, se proclamará
que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; é estatuto perpétuo em
todas as vossas moradas, pelas vossas gerações. Quando segardes a messe da
vossa terra, não rebuscareis os cantos do vosso campo, nem colhereis as espigas
caídas da vossa sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixareis. Eu sou o
SENHOR, vosso Deus.
Levítico 23:15-22 ARA
As igrejas pentecostais fazem alusão a este acontecimento como
um símbolo para todos os que se converteram ao cristianismo no dia de
Pentecostes, seriam os primeiros frutos da colheita de uma grande parte dos
milhões de almas.
Antecedentes bíblicos (visão pentecostal)
Pentecostes.
Os apóstolos recebem o dom de línguas.
Pedro falando no Pentecostes.
A Promessa do derramamento do Espírito Santo
Aproximadamente entre 835 e 805 a.C a terra de Judá foi atingida
com uma praga de gafanhotos que destruiu os pastos e as folhagens das árvores,
em apenas algumas horas. Todas os cultivos se perderam, a fome e a seca
devastaram o país inteiro. O profeta Joel ao ver esse período terrível, deu a
promessa do derramamento do Espírito Santo, que seria a restauração de tudo o
que o mal tinha destruído, descrevendo-o como segue:
E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a
carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e
vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o
meu Espírito naqueles dias. Mostrarei prodígios no céu e na terra: sangue, fogo
e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes
que venha o grande e terrível Dia do SENHOR. E acontecerá que todo aquele que
invocar o nome do SENHOR será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém,
estarão os que forem salvos, como o SENHOR prometeu; e, entre os sobreviventes,
aqueles que o SENHOR chamar.
Joel 2:28-32 ARA
A Revelação a João Batista
O evangelho de João, menciona um sucessor, o qual é revelado a
João Batista, que cumpriria a promessa de derramar o Espirito Santo sobre os
crentes. Ele diz: "Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito,
esse é o que batiza com o Espírito Santo". João 1:33 Ora, a pessoa sob a
qual o Espírito desceu foi Jesus Cristo. João Batista testemunhou que quem
viria depois dele iria batizar com o Espírito Santo (Mateus 3:11).
Jesus Cristo e da promessa do Pai
Depois que Jesus Cristo ressuscitou ordenou a seus apóstolos e
discípulos a permanecer em Jerusalém até serem revestidos de poder do alto.
(Lucas 24:49) Do mesmo modo, em Marcos 16:17, Jesus diz a seus discípulos que
em seu nome expulsariam os demônios e falariam novas línguas. No livro de Atos,
o autor Lucas fala de um mandato mais específico que Jesus disse aos seus
discípulos, descrevendo-o como segue:
mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e
sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e
até aos confins da terra.
Atos 1:8 ARA
Neste capítulo de Atos, Jesus disse aos seus seguidores que João
Batista pregou antes de finalmente cumprido dentro de poucos dias que Jesus
chamou a promessa do Pai.
O outro Consolador
Há também o registro de João a partir do capítulo 14, onde Jesus
apresenta o Espírito Santo como o "outro Consolador". Quando por
ocasião da última ceia Jesus intensifica sua pregação aos onze com foco no
sacrifício do Messias. E ao perceber o entristecimento dos discípulos anuncia o
Espírito Santo, que é Deus em Nós, não mais Emanuel (Deus conosco). Este também
é um ponto de discordância entre os Evangélicos e os Católicos, pois na visão
protestante a exaltação do Papa substitui o Espírito Santo. Há uma frase famosa
dita como título do Papa, "Vicarius Filii Dei" "O representante
do Filho de Deus" ou em adaptações "O representante de Jesus na
Terra", função que é exclusiva do Espírito Santo.
Jesus apresenta alguns títulos, atribuições e funções para o
Espírito Santo como:
Consolador. João 14:16;
O Espírito de Verdade. João 14:17;
Mestre (professor), ensinar. João 14:26;
Fazer lembrar de seus ensinamentos. João 14:26;
Convencer o mundo, na compreensão evangélica apenas por
intermédio do "toque" do Espírito Santo a pessoa pode ser convertida
de verdade. João 16:8;
Guia à Verdade (orientador), João 16:13;
Anunciar o futuro, o que acontece em Apocalipse também escrito
por João, João 16:13.
O derramamento do Espírito Santo[editar | editar código-fonte]
Dez dias depois Jesus subiu ao céu, chegou o dia de Pentecostes,
cento e vinte pessoas estavam esperando no cenáculo unânime a promessa de Jesus
Cristo tinha feito antes.
de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e
encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre
eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.
Atos 2:2-3 ARA
Isso ocorreu há cerca de nove horas da manhã e havia testemunhas
de várias nacionalidades, como medos, partos, africanos, egípcios, judeus,
árabes e galileus que ouviram falar das maravilhas de Deus. No entanto, houve
muitos que pensavam que estavam bêbados. Após o evento, o apóstolo Pedro
explica a profecia de Joel preenchidas para a igreja cristã. Durante muitos
anos o derramamento do Espírito Santo havia sido reservada exclusivamente para
os líderes nacionais e espirituais de Israel, mas na época foi concedido a
"toda carne".
A Igreja do Novo Testamento cristão
O Novo Testamento relata que a igreja primitiva acreditava no
batismo no Espírito Santo (Atos 11:15-16). Os escritores cristãos do segundo
século usaram a palavra grega χάρισμα ou carisma, o que significa
"presente" ou "dom divino" para se referir a estes dons,
isto é, a mesma palavra que ele usou o apóstolo Paulo em sua lista de dons do
Espírito, que incluía o falar em línguas (1 Coríntios 12). Assim como os
cristãos do primeiro século praticavam a imposição das mãos para a ocorrência
dessa experiência nos crentes (Atos 8:14-17). A seguir estão vários eventos
realizados em igrejas cristãs do Novo Testamento:
A casa de Cornélio
De acordo com Atos 10:46 em uma visão que teve o apóstolo Pedro
no telhado de uma casa em Jope, Deus revelou que devia amar seus companheiros,
apesar de não-judeus, porque diante de Deus não há acepção de pessoas. O
centurião Cornélio da corte italiana, enviados por ele para chegar a Cesaréia.
Pedro concordou em ir à Cesaréia por ordem de Deus, e chegou à casa de
Cornélio. Quando Pedro começou seu discurso, o Espírito Santo desceu sobre os
presentes e começaram a falar em línguas, glorificando a Deus.
A Igreja em Éfeso
Quando o apóstolo Paulo chegou a Éfeso, ele encontrou uma
situação muito comprometedora. Os cristãos da igreja que tinham sido batizados
pelo batismo de João e nem sequer sabiam que existia o Espírito Santo, depois de
Paulo batizou-os na ordenança de Jesus e colocando as mãos sobre eles veio o
Espírito Santo e falaram em línguas e profetizaram. (Atos 19:5).
A Igreja na Samaria
Pedro e João tinham chegado a Samaria, onde havia um grupo de
cristãos batizados em água, mas não tinham sido batizados com o Espírito Santo.
É por isso que Pedro e João impuseram suas mãos sobre eles (Atos 8:17). Esta é
a única passagem em Atos que não menciona que os crentes têm falado em novas
línguas e é muito discutido. No entanto, muitos grupos pentecostais modernos,
acreditam que se o fizessem, porque Simão o Mago, que quis comprar o dom do
Espírito Santo tinha visto um grande milagre.
Antecedentes históricos
Cristograma Chi-Rho
Parte da série sobre o
Cristianismo
Santíssima Trindade
Jesus Cristo
Bíblia
Teologia cristã
Tradição
História
Denominação cristã
São várias as instâncias de fenômenos que historiadores
pentecostais (como Allan Anderson) interpreta como predecessores do
pentecostalismo.
Inácio de Antioquia 67-110 d.C. afirmou em sua carta aos
filadelfienses (Inácio aos filadelfienses 7:01) que profetizou pelo Espírito:
"Estando no meio de vós gritei, disse em alta voz, uma voz de
Deus:'Permanecei unidos (…)'. Aqueles suspeitaram que eu disse isso porque
previa a divisão de alguns, mas aquele pelo qual estou acorrentado é minha
testemunha que eu não sabia através da carne. Foi o Espírito que me anunciou,
dizendo: '(…), guardai vosso corpo como templo de Deus, amai a união, fugi das
divisões, sede imitadores de Jesus Cristo, como ele também é do seu
Pai".
Em sua carta a Policarpo, ele também declara: "Quanto as
coisas invisíveis, pode que te sejam manifestadas a ti, para que nada te falte
e tenhas abundância em todo dom espiritual".
Policarpo de Esmirna 70-160 d.C. teve uma revelação de Deus de
como morreria. "Orando, ele teve uma visão, três dias antes de o
prenderem: viu seu travesseiro queimado pelo fogo. Voltando-se para seus
companheiros, disse: 'Devo ser queimado vivo!'.
Justino Mártir 110-165 d.C. em seu diálogo contra o judeu Trifo
recorda que os dons do Espírito Santo, incluindo exorcismo, ainda estão em uso:
"Recebendo uma vez o espírito de discernimento, outro um conselho, outro
uma cura, outro de poder, outro de presciência, outro de ensino e outro de
temor a Deus. Os dons proféticos permanecem conosco até o presente tempo. Para
alguns (crerem) certamente em expulsar demônios, (…). Outros tem conhecimento
daquilo que vai acontecer; eles tem visões e pronunciam expressões
proféticas". 10
Irineu de Lião 130-202 d.C.. "De igual modo nós todos
ouvimos que muitos dos irmãos na igreja que têm dons proféticos, e que falam em
todas as línguas por intermédio do Espírito, e que também trazem a luz os
segredos dos homens para benefício dos homens, e que expôem os mistérios de
Deus."
Tertuliano 160-220 d.C. ao falar de Marcião, declarou o
seguinte: "Para provar o que os profetas têm falado, e não pelo sentimento
humano, mas pelo Espírito de Deus, como aqueles que previram o futuro e
revelaram os segredos do coração, que apresentam um salmo, uma visão, uma
oração, que é apenas pelo Espírito em um extase, ou seja, em um rapto ou num
arrebatamento toda vez que uma interpretação tem ocorrido." Aparentemente
Tertuliano descreveu parte da vida comum da Igreja Ortodoxa e recomendou buscar
o dom do Espírito Santo de profecia.
Pacômio 292-348 d.C. depois de momentos especiais podia, sob o
poder do Espírito falar os idiomas grego e latim que jamais havia
aprendido."
Agostinho de Hipona 354-430 d.C. mencionou: "Fazemos
todavia o que os Apóstolos fizeram quando impuseram as mãos sobre os
samaritanos, invocando sobre eles o Espirito Santo. Mediante a imposição de
mãos esperamos que os crentes falem em novas línguas."
Simão o Novo Teólogo 949–1022 d.C. talvez o mais famoso cristão
carismático da igreja Ortodoxa. Seus relatos declaram muitas experiências
espirituais, isto inclui um 'batismo no Espírito Santo' acompanhado por dons de
copiosos prantos, compunção, e visões de Deus.Embora não haja registros ou
indícios de derramamento do Espírito Santo durante a Idade Média, alguns
autores mencionam que o valdenses, albigenses, e os frades mendicantes, falaram
em línguas na Europa Meridional.
Jansenitas 1640-1801 fizeram parte de um movimento agostiniano
radical na Igreja Católica Romana (seu adepto mais famoso foi o cientista e
apologista francês Blaise Pascal), alguns de seus adeptos em Port Royal ficaram
conhecidos pelos seus sinais e prodígios, dança espiritual, curas, e elocuções
proféticas. Alguns dizem que falaram em línguas estranhas e interpretaram as
línguas que lhes foram endereçadas.
Serafin de Sarov 1759-1833 líder carismático da igreja ortodoxa
russa, afirmou que o objetivo da vida cristã é a recepção do Espírito Santo.
Serafim também é lembrado pelo dom de cura.
Os Huguenotes foi o nome dado ao calvinistas da França, houve
manifestações carismáticas entre eles em Cevennes, durante a perseguição
determinada por Louis XIV. Em seguida, uma nota sobre os huguenotes:
Respeitando as manifestações físicas, há pouca discrepância
entre os relatos de amigos e inimigos. As pessoas atingidas eram homens e
mulheres, idosos e jovens. Muitos eram crianças com idades entre os nove ou dez
anos. Eles emergiram do povo, disseram seus inimigos, da massa de ignorantes e
sem cultura; sem poder ler e escrever, em sua maioria, e falando o jargão da
província diariamente, que era a única coisa que poderia usar para falar. Tais
pessoas caíam repentinamente para atrás e, permaneciam estendidas na terra,
experimentavam contorções estranhas e aparentemente involuntárias; seus peitos
pareciam inchar-se e seus estômagos inflar-se. Ao sair de tal condição,
gradualmente voltavam a ganhar o poder da fala instantaneamente. Começavam,
muitas vezes, com uma voz interrompida por soluços e logo derramavam torrentes
de palavras, clamores de misericórdia, chamados ao arrependimento, exortações
aos espectadores para que parassem de frequentar as missas, admoestações à
igreja de Roma e profecias relativas ao juízo vindouro. Da boca de crianças
emergiam textos da Escritura e discursos em um francês muito bom e fácil de
entender, um [francês] que nunca usavam quando estavam conscientes. Quando o
transe terminava, declaravam que não se lembravam de nada do ocorrido de que
haviam dito. Em raras ocasiões recordavam impressões vagas e gerais, mas nada a
mais. Não havia aparência de engano, nem indicação de que ao pronunciar suas
predições com relação a eventos futuros, tivessem alguma idéia de prudência ou
dúvida tocante a veracidade do que haviam predito.]
Os Huguenotes
Um dos principais líderes desta igreja foi George Fox, que
pregou uma mensagem sobre a nova era do Espírito Santo, ele em seu diário, diz
o seguinte:
No ano de 1648, enquanto estva sentado na casa de um amigo em
Notinghamshire (porque desta vez o poder de Deus tinha aberto os corações de
alguns para receber a Palavra de vida e de reconciliação), vi que havia uma
grande fenda que passava por toda a terra, e um grande humo iba a medida que a
fenda se abria caminho; depois da fenda, ocorria uma grande terremoto. Esta era
a terra que havia nos corações das pessoas, a qual tinha que ser sacudida antes
que a semente de Deus fora levantada da tumba. E assim sucedia: pois o poder de
Deus começou a sacudi-los e grandes ministrações de adoração eram conduzidas,
de tal maneira, que poderosas obras do Todo-Poderoso eram realizadas entre os
crentes para o assombro, tanto das gentes como dos sacerdotes.
George Fox
Quando os cristãos hussitas foram perseguidos na Boêmia,
encontraram em Dresden, Alemanha um refúgio no qual podiam procurar a Deus. Em
1727 o conde Ludwig Graf de Zinzendorf começou a organizar aos crentes desta
corrente cristã em uma única igreja. Durante o mês de julho criou reuniões e
vigílias de oração com os jovens, posteriormente encontrou um livro chamado
Ratio Disciplinae o qual relatava como a igreja de Irineu se unia para buscar a
presença de Deus. Os morávios dizem que o Espírito desceu sobre eles, e grandes
sinais e maravilhas foram realizadas entre os irmãos naqueles dias,
prevalecendo uma maravilhosa graça entre si, e em todo o país."
John Wesley ministro anglicano e pai da igreja Metodista
registra muitas histórias extraordinárias em seus diários, tais como a cura de
pessoas, de animais, e do poder do Espírito Santo através da oração.
Grande Despertamento
Primeiro (c. 1730–1755)
Segundo (c. 1790–1840)
Terceiro (c. 1850–1900)
Quarto (c. 1960–1980)
O Grande Despertamento foi um fenômeno espiritual que impactou a
Inglaterra e Estados Unidos entre os anos 1735 e 1750. Durante este período
teve grandes pregadores que influenciaram o pentecostalismo moderno.
George Whitefield 1714-1770. Ministro que aos 21 anos foi
ordenado para pregar na Inglaterra. Chegou aos Estados Unidos por mais de 9
ocasiões ensinando desde Georgia hasta Nova Inglaterra.20
Jonathan Edwards 1703-1758. Aos seus 19 anos começou a pregar
numa igreja em Nova Iorque, depois foi ministro numa igreja de Yale e em 1726
foi pastor associado da igreja de Northampton, Massachusetts, donde seria
pastor por mais de 25 anos, sendo uma das pessoas mais importantes do Grande
Despertamento. Se diz que quando foi pregar em uma vila, as tabernas quebraram
vazias e durante seus cultos ou reuniões, as pessoas gemíam e choravam devido
as pregações.
Charles Finney 1792-1875. Foi um ministro proeminente e
representativo dessa época, realizava grandes atividades evangelísticas.
Implementava práticas metodistas dentro de igrejas presbiterianas e
congregacionalistas. Pregava pontos wesleyanos como a santificação, e a
perfeição cristã dada unicamente pelo Espírito Santo.
Dwight L. Moody 1875. Ministro que pregava na cidade de Chicago
e de Nova Iorque, mencionou numa ocasião que tinha uma especial investidura de
poder do alto, um batismo claro e inequívoco do Espírito Santo.
O Movimento de Santidade foi um movimento que dava muita ênfase
que nesta vida presente pela fé, é possível obter a inteira santificação, ou
perfeição cristã através do Espírito Santo. A partir de 1840 se iniciou a
pregar sobre o batismo no Espírito Santo, seu principal contribuidor foi John
Morgan, o qual escreveu: "O dom do Espírito Santo, em sua plenitude
pentecostal, não devia restringir-se a igreja apostólica; é o privilégio
compartilhado por todos os crentes
Kittim Silva comenta que no ano de 1894 uns cem crentes foram
batizados com o Espírito Santo na Carolina do Norte, falando em novas línguas.
Eles pertenciam a um grupo religioso chamado União Cristã, Igreja da Santidade
e em 1907 mudaram para Igreja de Deus. Esta igreja é conhecida como Igreja de
Deus de Cleveland, por ser o lugar donde adquiriu mais força.
Pentecostalismo moderno
Chama-se pentecostalismo histórico ou moderno o conjunto de
igrejas cristãs que a partir do século XX começaram enfatizar o sentir da
presença do Espírito Santo e a praticar a glossolalia. Veja abaixo a sua
descrição:
Pentecostalismo Clássico
O Pentecostalismo clássico é o que começou em 1901 entre
cristãos que se reuníam na rua Azusa em Los Angeles, EUA e simultaneamente em
vários outros lugares na América do Norte. É a maior corrente pentecostal entre
todas as demais, pois está conformada por organizações religiosas que se
formaram naqueles anos e mantém manifestações espirituais e doutrinas
similares.
Dentro do pentecostalismo clássico norte-americano existem três
orientações principais: Santidade-Wesleyana, Vida Superior e Unitários.
Exemplos de denominações wesleyanas de santidade inclui a Igreja de Deus em
Cristo (IDC) e a Igreja Pentecostal Internacional de Santidade (IPIS). A
primeira foi a Congregação Cristã, fundada por L. Francescon, logo depois
Daniel Berg conhece atraves da Congregação o movimento pentecostal e funda no
Brasil a Assembleia de Deus logo depois da CCB, A Igreja do Evangelho
Quadrangular é um exemplo do ramo Vida Superior. Algumas igrejas unitárias
inclui a Igreja Internacional Pentecostal Unida (IPU), Assembleia Pentecostal
do Mundo (APM), e Assembléias do Senhor Jesus Cristo (ASJC). Muitas igrejas
pentecostais são afiliadas com a Conferência Mundial Pentecostal. O
pentecostalismo reivindica cerca de 588 milhões de adeptos no mundo inteiro.
História de 1900
O movimento pentecostal de hoje traça seus vestígios da sua
comunidade a uma reunião de oração no Colégio Bíblico Betel em Topeka, Kansas
em 1° de janeiro de 1901.26 Ali, muitos chegaram à conclusão de que falar em
línguas era o sinal bíblico do Batismo no Espírito Santo. Charles Parham foi o
fundador desta escola, que mais tarde iria para Houston, Texas. Apesar da
segregação racial em Houston, William J. Seymour, um pregador negro, foi
autorizado a assistir a aulas bíblicas de Parham. Seymour viajou para Los
Angeles, onde sua pregação provocou o Avivamento da Rua Azusa em 1906. Apesar
do trabalho de vários grupos wesleyanos avivalistas, como Parham e D. L. Moody,
o início do movimento pentecostal difundido nos Estados Unidos, é geralmente considerado
como tendo começado com Seymour no avivamento da rua Azusa
O avivamento na rua Azusa foi o primeiro avivamento pentecostal
a receber atenção significativa, e muitas pessoas de todo o mundo tornaram-se
atraídas pora ele. A imprensa de Los Angeles deu muita atenção ao aviamento de
Seymour, o que ajudou a alimentar o seu crescimento.28 Um número de novos
grupos menores iniciou-se, inspirado nos acontecimentos deste avivamento. Os
visitantes internacionais e missionários pentecostais acabariam por trazer
estes ensinamentos para outras nações, de modo que praticamente todas as
denominações pentecostais clássicas hoje traçam suas raízes históricas no
avivamento da rua Azusa.
William Seymour, líder do avivamento da rua Azusa
Logo cedo os pentecostais foram incentivados por seu
entendimento de que todo o povo de Deus poderia profetizar nos últimos dias
antes da segunda vinda de Cristo. Eles olharam para as passagens bíblicas sobre
o Pentecostes no segundo capítulo de Atos, em que Pedro citou a profecia
contida em Joel 2: "Nos últimos dias, Deus diz: Eu derramarei meu Espírito
sobre todos os povos. Vossos filhos e filhas profetizarão, vossos jovens terão
visões, vossos velhos terão sonhos. "(NVI) Assim, quando a experiência de
falar em línguas espalhou-se entre os homens e mulheres da rua Azusa, um
sentido de urgência tomou conta, quando eles começaram a olhar para o Segunda
Vinda de Cristo. No início os pentecostais se viam como peregrinos na
sociedade, dedicando-se exclusivamente a preparar o caminho para a volta de
Cristo.
O Pentecostalismo, como qualquer outro movimento importante, deu
origem a um grande número de organizações com diferenças políticas, sociais e
teológicas. O movimento inicial foi contracultural: Afro-americanos e as mulheres
foram importantes líderes do avivamento da rua Azusa, o que ajudou a espalhar a
mensagem Pentecostal muito além de Los Angeles. Com o avivamento começando a
diminuir, no entanto, diferenças doutrinárias começaram a surgir como a pressão
da evolução social, cultural e político da época começou a afetar a igreja.
Como resultado, mais divisões, isolacionismo, sectarismo e mesmo o aumento do
extremismo eram aparentes.
Influências
Alguns líderes cristãos que não faziam parte do início do
movimento pentecostal mantinham um alto respeito pelos líderes pentecostais.
Albert Benjamin Simpson tornou-se estreitamente envolvido com o crescente
avivamento pentecostal. Era comum aos pastores pentecostais e missionários
receberm a sua formação no Missionary Training Institute fundado por Simpson.
Devido a isso, Simpson e a Aliança Missionária e Cristã (C & MA), o qual
Simpson também fundou, teve uma grande influência sobre o pentecostalismo, em
particular, as Assembléias de Deus e a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular.
Essa influência inclui a ênfase evangelística, doutrina da (C & MA), hinos
e livros de Simpson, bem como a utilização do termo "Evangelho
Tabernáculo", que evoluiu nas igrejas pentecostais tornando-se
"Evangelho Pleno Tabernáculo". Charles Price Jones, um líder
Santidade afro-americano e fundador da Igreja de Cristo, é outro exemplo. Seus
hinos são amplamente cantados em convenções nacionais da Igreja de Deus em
Cristo e em muitas outras igrejas pentecostais.
Afro-americanos
Os afro-americanos desempenharam um papel importante no início
do movimento pentecostal. A primeira década do pentecostalismo foi marcada por
reuniões interraciais, "… os brancos e os negros se misturam em um frenesi
religioso", observou um jornal local, numa época quando as instalações do
governo eram separadas racialmente e leis de Jim Crow estavam prestes a ser
codificadas. Enquanto as assembléias interraciais que caracterizava a rua Azusa
continuou por vários anos, mesmo no sul segregado, o entusiasmo e apoio para
estes conjuntos, eventualmente caiu.
Mulheres
Início das funções
As mulheres foram o catalisador inicial do movimento
pentecostal.31 visto que os Pentecostais crêem na presença e interação do
Espírito Santo em seus cultos, e que os dons vieram sobre homens e mulheres, o
uso dos dons espirituais foram incentivados em todos. O intenso ambiente
inconvencional e emocional generado no culto Pentecostal encontra-se duplamente
promovido, e foi por si mesmo criado outras formas de participação tal como
testemunho pessoal, oração espontânea e canto. Mulheres não foram proibidas de
entrar nesse fórum, e no início do movimento a maioria dos convertidos e
seguidores da igreja eram mulheres.32 Desde que o movimento contou com a
esforços ea participação de membros leigos, tanto dentro como fora da igreja,
as mulheres ganharam grande influência cultural no pentecostalismo e ajudaram a
moldá-lo. Mulheres escreveram canções religiosas, editaram jornais
pentecostais, ensinaram e dirigiram escolas bíblicas. A preponderância de seus
adeptos do sexo feminino podem resultar da disponibilidade de tais
oportunidades para as mulheres desde o início do movimento. Além disso, as
provas de três dos mais antigos grupos pentecostais, Assembléia de Deus, a
Igreja de Deus (Cleveland, Tennessee) e a Igreja Internacional do Evangelho
Quadrangular, mostra um número de mulheres atuando como clero e
missionárias.
Pouco depois das Assembléias de Deus, formada em 1914, a listas
do clero mostram que um terço dos seus ministros eram mulheres. Em 1925, embora
o número de ministros do sexo feminino caiu significativamente, de dois terços
de seus missionários estrangeiros ainda eram mulheres. Quando a Igreja de Deus
foi formada em 1906, um terço dos seus fundadores eram mulheres. Quando Aimee
Semple McPherson começou a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular em
1923, as mulheres só estavam servindo um terço dos ramos da igreja, como
pastores e casais atuou como co-pastores para outra congregações dezesseis
anos.
Outros aspectos do pentecostalismo também promoveu a
participação das mulheres. Apontando para proclamação de Pedro da profecia
bíblica Joel 2:28, Pentecostais focaram sua atenção sobre o fim dos tempos,
durante o qual Cristo iria retornar. Dado que o batismo do Espírito Santo levou
ao falar em línguas, quem foi abençoado com este dom que têm a responsabilidade
de usá-lo para a preparação para a segunda vinda de Cristo.30 35 Devido a esta
responsabilidade, as restrições que a cultura ou de outras confissões sobre as
mulheres eram frequentemente ignoradas durante a parte inicial do movimento.
Joel 2:28 também especificamente incluíu as mulheres, dizendo que ambos os
filhos e filhas e servos do sexo masculino e feminino receberiam o Espírito
Santo, e profecia no fim dos tempos. Assim, o foco sobre os dons espirituais, a
natureza do ambiente de adoração, e o pensamento dispensacionalista incentivava
todas as mulheres a participar em todas as áreas do culto.
Agnes Ozman
Mesmo antes da rua Azusa, as mulheres levaram seus próprios
aviavamentos como um resultado de Agnes Ozman falando em línguas no colégio
bíblico de Parham. A Sra. Waldron e uma Sra, Hall, por exemplo, trouxeram a
mensagem pentecostal de Kansas a Zion, Illinois, onde elas ministraram e mais
tarde Parham foi convidado a falar. Agnes Ozman evangelizou completamente o
Centro-Oeste depois de sair do Kansas30 Quando Parham mudou o seu ministério
para Houston, Texas, oito dos seus quinze trabalhadores eram mulheres.
Outras mulheres que participaram do Colégio Bíblico Betel,
também convidadas, ou foram enviadas para missões ou a igrejas por Parham, para
ajudar a fortalecer os avivamentos locais36 Além disso, dos doze anciãos que
Parham inicialmente apontou para ir a rua Azusa, seis eram mulheres. Enquanto
William J. Seymour é normalmente considerado como o líder do avivamento da rua
Azusa, um número significativo de mulheres também contribuíu para o avivamento,
dependendo de quais contas são consideradas de primeira mão, a liderança das
mulheres no avivamento ou é negligenciada ou enfatizada. Mais relatos
históricos foram disponibilizados aos homens, e estes autores tendem a
representar William J. Seymour como o líder principal, com outros homens como
Charles Fox Parham e Edward Lee em importantes papéis de apoio. No entanto,
mulheres como Julia Hutchins, Lucy Farrow e Neely Terry, foram importantes em
suass próprias atribuições, muitas vezes foram desenfatizadas. Por outro lado,
o relato da mãe Emma Cotton, pastora de uma grande Igreja de Deus em Cristo,
congregação em Los Angeles, inverteu a importância relativa dos homens com as
mulheres. Independentemente de quem teve a maior participação na liderança do
avivamento, parece geralmente seguro para concluir que a liderança global no
avivamento da rua Azusa foi partilhada entre homens e mulheres.38 É preciso
também ter em mente que a idéia de liderança humana no sistema de crença
pentecostal é um pouco equivocada, os participantes consideraram o Espírito
Santo o verdadeiro líder, e apenas a si mesmos como os vasos por onde ele
trabalha.
Mulheres, de conduta, também saíram do avivamento da rua Azusa.
Florença Crawford foi uma proeminente convertida da rua Azusa. Enquanto na
Missão Azusa, ela era ativa no jornal da A Fé Apostólica e se tornou uma das
primeiras da rua Azusa a evangelizar, principalmente através do Meio-Oeste dos
Estados Unidos. Mais tarde, ela se mudou para Portland, onde ela estabeleceu a
Missão de Fé Apostólica e ministrou. Clara Lum também foi uma figura importante
da rua Azusa. Aqui, ela co-editou A Fé Apostólica com Seymour. Ophelia Wiley
também trabalhou para A Fé Apostólica escrevendo artigos. Ela pregou na rua
Azusa e evangelizou todo o noroeste dos Estados Unidos. Jennie Moore era uma
líder ativa do avivamento da rua Azusa que se casou com Seymour e ajudou a
liderar a congregação. Abundio e Rosa Lopez estavam ativas na rua Azusa e mais
tarde levaram o culto nas ruas das seções hispânica de Los Angeles.
Outras evangelistas e missionárias da rua Azusa incluem Ivey
Campbell que pregou ao longo de Ohio e Pensilvânia, Louisa Condit foi para
Oakland, Califórnia, e em seguida em Jerusalém; Lucy Leatherman evangelizado em
Israel, Egito, Chile e Argentina; Julia Hutchins evangelizou na Libéria; E G.W.
Daisy e Batman eram missionárias na Libéria. Globalmente, cerca da metade dos
missionários, evangelistas e viajantes no exterior eram mulheres.
Mudanças nos papéis das mulheres
Apesar da liderança das mulheres no início do movimento, muitos
tinham dúvidas sobre os papéis de mulheres realizada neste momento, e assim
hesitaram em sua luta para avaliar o próprio papel e a posição das mulheres
dentro das igrejas pentecostais. Em Mulheres no pentecostalismo, diz Edith
Blumhofer da participação das mulheres: "o pastorado, não o púlpito, foi
historicamente sido o maior obstáculo para as mulheres pentecostais pede o
reconhecimento do ministério completo."
A liberdade que as mulheres tiveram no início domovimento
pentecostal aos cargos de liderança mais autoritários ou posições de lideranças
oficial diminuiu por um número de razões. Durante o inicio do movimento, a
ideologia restauracionista estimulou os pentecostais a restaurar o cristianismo
a uma definição do Novo Testamento, sugeriu-se ambos papéis liberado e restrito
para as mulheres. Enquanto o restauracionismo enfatizou o papel do Espírito
Santo e a igualitária profecia de Joel, eles também tiveram de considerar os
escritos do Apóstolo Paulo no Novo Testamento. Ao fazer isso, o
restauracionismo também destacou o carácter aparentemente contraditório da
teologia a respeito dos papéis das mulheres. Por um lado, as instruções de
Paulo sobre a propriedade de culto em 1 Coríntios 11 parecia admitir a
existência de mulheres profetizando e orando na igreja. No entanto, em outras
passagens, ou seja, 1 Timóteo 2:12, ele alertou que "eu não permito que a
mulher ensine ou tenha autoridade sobre um homem, ela deve ficar em
silêncio." (NIV)44
Assim, enquanto o imediatismo e o fervor da atmosfera do início
do avivamento foram cedendo, as questões de autoridade e organização de igrejas
surgiram. O institucionalismo se enraizou. Quando ficou claro que ambos os
homens e as mulheres falavam em línguas, muitos começaram a ver isso como um
presente de um não-intelectual, sustentando que atos mais intelectuais, como a
pregação, deve ser realizada apenas por mulheres em condições controladas pelos
líderes do sexo masculino. O retrocesso do início do movimento pentecostal
permitiu uma abordagem mais socialmente conservadora as mulheres em acomodação,
e como um resultado da participação feminina foi dirigida a uma maior solidária
e papéis tradicionalmente aceitos. O institucionalismo trouxe a segregação de
gênero e as Assembléias de Deus, juntamente com outros grupos pentecostais,
criaram organizações de mulheres auxiliares. Nessa época, as mulheres se
tornaram muito mais provavelmente em missionárias ou evangelistas que pastores,
quando elas eram pastores, muitas vezes eram co-pastores com seus maridos. Isso
também se tornou a norma para os homens para manter todas as posições oficiais:
os membros do conselho, os presidentes da faculdade, e administradores
nacionais. Enquanto o início do movimento evitou o denominacionalismo por causa
da espiritualidade morta vistas em outros segmentos protestantes,
posteriormente as igrejas pentecostais começaram a se espelhar na tradição
comum da comunidade evangélica. Assim, a forma mais democrática de se abordar
outras coisas, seja homem ou mulher, leigo ou líder, ou como "irmão"
ou de "irmã", deu lugar a mais títulos regulares como o
"reverendo". Hoje, porém, alguns grupos continuam a ordenar mulheres.
A cultura também contribuiu para a limitação do papel das
mulheres nas igrejas pentecostais. A visão social das mulheres como os
guardiões morais da sociedade começou a desvanecer-se como flappers na década
de 1920 veio para a cena, provocando suspeitas sobre a moral das mulheres.
Desde quando os pentecostais quiseram distanciar-se tanto quanto possível da
modernidade, a "nova mulher" era uma imagem terrível. Assim, os
pentecostais, se agarrarem na visão mais tradicional da mulher no lar e na
sociedade.
Movimento da Chuva Tardia
O Movimento da Chuva Tardia começou fora de uma escola bíblica
independente em Saskatchewan, Canadá, E se espalhou entre os muitos grupos
pentecostais em 1940. Os seus líderes ensinavam "um congregacionalismo
extremado", onde a autoridade local era exercida por um restaurado
ministério quíntuplo, liderada por apóstolos que através da imposição de mãos
poderiam conceder dons espirituais.50 Muitos grupos pentecostais tradicionais,
como as Assembléias de Deus e a comunhão pentecostal da América do Norte, foram
críticos desse movimento e condenaram muitas de suas práticas como sem base
bíblica. Uma das razões para o conflito entre as denominações tradicionais e da
"Nova Ordem", como o movimento também foi chamado, foi a tendência
dos líderes da Chuva Tardia rotularem grupos existentes como
"apostatas" e "a antiga Igreja apóstata da Inglaterra".50 O
Movimento da Chuva Tardia foi a controvérsia mais importante a afetar o
pentecostalismo desde II Guerra Mundial.
Movimento Carismático
Ver artigo principal: Movimento Carismático
No final dos anos 1960 e início dos anos 1970, os cristãos das
igrejas tradicionais nos Estados Unidos, Europa, e outras partes do mundo
começaram a aceitar a idéia pentecostal que o batismo no Espírito Santo está
disponível aos cristãos de hoje, ainda mesmo se não aceitassem outros
princípios do pentecostalismo formal. O Movimento carismático começou a crescer
nas principais denominações. Emergiram carismáticos episcopais, luteranos, católicos,
metodistas, batistas e durante esse período de tempo, carismático foi utilizado
para se referir a movimentos semelhantes que existiam dentro das denominações.
Pentecostais, por outro lado, usaram o termo para se referir àqueles que faziam
parte das igrejas e denominações que cresceram a partir do início do avivamento
da rua Azusa. Ao contrário dos pentecostais clássicos, que formaram
estritamente congregações ou denominações pentecostais, carismáticos adotaram
como seu lema, "floresce onde Deus plantou você."
Nas últimas décadas, muitas igrejas carismáticas independentes e
ministérios formaram ou se desenvolveram suas próprias denominações, igrejas e
associações, como o Movimento da Vinha. Na década de 1960 e ainda hoje, muitas
igrejas pentecostais ainda são rigorosas com os códigos de vestimenta e proíbem
determinadas formas de entretenimento, criando uma distinção cultural entre os
carismáticos e pentecostais. Há uma grande sobreposição entre o agora e os
movimentos carismáticos pentecostais, apesar de alguns pentecostais ainda
manterem um entendimento estrito de "princípio de santidade de vida".
Movimento Neocarismático ou Neopentecosta
Ver artigo principal: Neopentecostalismo
O "movimento" neo-carismático é uma coleção ampla de
grupos carismáticos independentes e pós-denominacionais. É o movimento mais
recente do cristianismo carismático, e também os mais numeroso.
Esse movimento integra o que é chamado de "terceira onda do
Espírito Santo", um termo cunhado por C. Peter Wagner. Wagner descreveu o pentecostalismo
como a "primeira onda", e o movimento carismático como a
"segunda onda". Os editores da obra The New International Dictionary
of Pentecostal and Charismatic Movements "ampliado e remarcado", o
termo "terceira onda" para "neo-carismático".52
"Terceira onda" tem mais um foco ocidental.
Grupos Independentes
Pastores pentecostais orando sobre a Bandeira da Colômbia
Muitos pequenos grupos independentes não conectados com as
igrejas pentecostais clássicas se desenvolveram. Muitas vezes tendo um líder
carismático, esses grupos estão constantemente emergindo e formando novos
grupos dentro do movimento. Alguns desses movimentos independentes podem também
ser considerados como "carismáticos" ao invés de pentecostais, eles
incluem os seguidores de Charles Simpson do movimento da igreja Aliança, os
seguidores de Kenneth Hagin e Kenneth Copeland do Movimento Palavra de Fé, e os
seguidores de Earl Paulk da teologia do reino agora.53 Alguns desses grupos tem
obtido sucesso na utilização da mídia de massa, especialmente televisão e
rádio, para difundir a sua mensagem. Esses novos movimentos estão muitas vezes
em desacordo com os pentecostais clássicos sobre diferentes doutrinas e
práticas. Muitos líderes pentecostais procuram se distanciar deles e também as
suas organizações desses movimentos mais recentes.
Crença
Visão geral
Pentecostais enfatizam o ensino do "evangelho pleno"
ou "evangelho quadrangular". O termo "quadrangular"
refere-se as quatro crenças fundamentais do pentecostalismo: Jesus salva, conforme
João 3:16; batiza com o Espírito Santo, conforme Atos 2:4; cura o corpo,
conforme Tiago 5:15; e está vindo novamente para aqueles que foram salvos,
conforme I Tessalonicenses 4:16–17.54 Eles são evangelicais na medida em que
enfatizam a confiabilidade da Bíblia e a necessidade de transformação de vida
do indivíduo por meio da fé em Jesus.
Pentecostais, assim como outros evangelicais, geralmente aderem
a doutrina da divina inspiração e inerrância bíblica, alguns ainda subscrevem à
doutrina da infalibilidade bíblica.56 Essa crença é expressa nas declarações
doutrinárias de diversas organizações pentecostais, como a Declaração de
Verdades Fundamentais das Assembléias de Deus, a Afirmação de Fé da Igreja de
Deus em Cristo, e a Declaração de Fé da Igreja do Evangelho Quadrangular.
Entretanto, pentecostais diferem de outros evangelicais por rejeitarem o
cessacionismo.57 Pentecostais acreditam que os dons espirituais, assim como o
falar em línguas e profecia, não cessaram após o fechamento do cânon bíblico e
ainda estão disponíveis para os cristãos modernos.
Para evitar confusão quando se estuda as crenças pentecostais,
os teólogos Duffield e Van Cleave identificam três usos distintos da palavra
"batismo" pelos pentecostais ao analisar o Novo Testamento58 :
Batismo para dentro do corpo de Cristo: Refere-se à salvação.
Todo crente em Cristo é feito parte de seu corpo, a Igreja, através do batismo.
O Espírito Santo é o agente, e o corpo de Cristo é o meio.
Batismo em água: Simboliza o morrer para o mundo e o viver em
Cristo, o batismo nas águas é um símbolo externo do que já foi realizado pelo
Espírito Santo, a saber, o batismo para dentro do corpo de Cristo.
Batismo com o Espírito Santo: Esta é uma experiência de
capacitação distinta do batismo para dentro do corpo de Cristo. Neste batismo,
Cristo é o agente e o Espírito Santo é o meio.
Salvação
Uma congregação pentecostal no Brasil.
V
A crença central do pentecostalismo é que através da morte,
sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, os pecados podem ser perdoados e a
humanidade reconciliada com Deus.60 Este é o Evangelho ou "boa
notícia". A exigência fundamental do pentecostalismo é que as pessoas
sejam nascidas de novo.61 O novo nascimento é recebido pela graça de Deus
mediante a fé em Cristo e a sua aceitação como Senhor e Salvador pessoal.62 No
nascer de novo, o crente é regenerado, justificado, adotado na família de Deus,
e santificado.63 A soteriologia pentecostal é geralmente mais arminiana que
calvinista.64 A segurança do crente é uma doutrina realizada dentro do
pentecostalismo, no entanto, fé e arrependimento são necessários para a
salvação e continuam a ser necessários para a continuação dessa salvação.65
Pentecostais acreditam em um céu e um inferno literais, o primeiro para aqueles
que aceitaram o dom divino da salvação, e o segundo para aqueles que o têm
rejeitado.
Também, a maioria não acredita que o batismo no Espírito ou
falar em línguas seja necessário para a salvação; contudo, os crentes são
incentivados a procurar essas experiências.
Batismo no Espírito
Ver artigo principal: Batismo no Espírito Santo
A crença e prática pentecostal centraliza-se sobre sua
compreensão de plenitude ou Batismo no Espírito Santo. A maioria dos
pentecostais creêm que no momento do novo nascimento (regeneração), o novo
crente tem a presença do Espírito Santo (habitação).68 Enquanto o Espírito
"habita" em cada cristão, pentecostais creêm que Cristo deseja
"encher" o crente com o Espírito Santo. Para os pentecostais, este
"enchimento" ou batismo com o Espírito Santo é uma experiência
definitiva que acontece depois da salvação e capacita aqueles que foram cheios
com o poder à servir e testemunhar, e também experimentar os dons espirituais
descritos na Bíblia.70 A posição defendida pela maioria dos grupos pentecostais
sobre os cristãos que não tiveram a experiência de ser batizado no Espírito
Santo pode ser resumido nesta declaração da Assembleia de Deus dos EUA :
o Espírito está operando em todos os cristãos, sejam batizados
no Espírito ou não. Deus também pode usar e não usar os cristãos que, por uma
razão ou outra, não receberam a experiência do Batismo. Nunca devemos
desvalorizar este ministério. Ainda assim, reconhecemos o batismo no Espírito
Santo fará da vida e do ministério ainda mais eficaz.
Tradicionalmente, os pentecostais ensinam que a "evidência
física inicial" do batismo no Espírito Santo é o falar em línguas. Embora
falar em línguas seja um sinal imediato e óbvio de quem foi cheio do Espírito
Santo, esta não é a única evidência. Grupos pentecostais que aderem à doutrina
da evidência inicial creêm que falar em línguas "é seguido por todas as
evidências da semelhança de Cristo que marca uma vida coerente cheia do
Espírito Santo".
Apesar do falar em línguas freqüentemente receber forte ênfase
entre os pentecostais, a maioria também reconhece outros dons sobrenaturais que
podem ser recebidos a partir do Espírito Santo. A maioria dos pentecostais
reconhecem que nem todos os cristãos, necessariamente, recebem todos esses
dons. Uma lista é freqüentemente citada em 1 Coríntios 12:8-11 que inclui os
seguintes dons: palavra de sabedoria (capacidade de fornecer orientação
sobrenatural em decisões), palavra de conhecimento (transmissão de informações
fatuais do Espírito), fé, cura, operação de milagres, profecia (pronunciamento
de uma mensagem de Deus, não necessariamente envolvendo o conhecimento do
futuro), discernimento de espíritos (capacidade de dizer se os maus espíritos
estão em serviço), línguas, e interpretação de línguas.70
Dons Espirituais
Pentecostais são continuacionistas, isso significa que eles
acreditam que todos os dons espirituais, incluindo os miraculosos ou
"dons", encontrados em 1 Coríntios 12:4-11, 12:27-31, Romanos 12:3-8,
e Efésios 4:7-16 continuam a operar dentro da igreja no tempo presente.73
Pentecostais colocam os dons do Espírito em contexto com o Fruto do Espírito
Santo.74 O fruto do Espírito é o resultado do novo nascimento e do contínuo
permanecer em Cristo. É pelo fruto exibido que o caráter espiritual é julgado.
Os dons espirituais são recebidos como resultado do batismo com o Espírito
Santo. Os dons são livremente dados pelo Espírito Santo, não podem ser ganhos
ou merecidos, eles não são um critério adequado para a avaliar a vida ou
maturidade espiritual de alguém. Pentecostais ver nos escritos bíblicos de
Paulo uma ênfase em tanto ter caráter quanto poder, exercendo os dons em amor.
Assim como fruto deve ser evidente na vida de cada cristão, os
pentecostais acreditam que para cada crente cheio do Espírito foi dado alguma
capacidade para a manifestação do Espírito.76 É importante notar que o
exercício de um dom é uma manifestação do Espírito, não da pessoa dotada e,
apesar dos dons operarem através de pessoas, eles são principalmente dons dados
à igreja. Eles são valiosos apenas quando ministram ganho espiritual e
edificação para o corpo de Cristo. Escritores pentecostais apontam que as
listas de dons espirituais no Novo Testamento parecem não ser exaustivas.
Acredita-se que há tantos dons como existem ministérios úteis e funções na igreja.
Um dom espiritual é muitas vezes exercido em parceria com outro dom. Por
exemplo, em um culto numa igreja pentecostal, o dom de línguas pode ser
exercido seguido pela operação do dom de interpretação.
De acordo com os pentecostais, todas as manifestações do
Espírito devem ser julgados pela igreja. Isto é possível, em parte, pelo dom de
discernimento de espíritos, que é a capacidade de discernir a se fonte de uma
manifestação espiritual é o Espírito Santo, um espírito maligno, ou o espírito
humano.
Profecia
Pentecostais normalmente concordam com o princípio protestante
do Sola Scriptura. A Bíblia é a " única regra do suficiente de fé e
prática", ela é "fixa, completa, e uma revelação objetiva".78
Paralelamente a este grande respeito pela autoridade das Escrituras está a
crença de que o dom de profecia continua a ser dado aos crentes em tempos
pós-bíblicos. A profecia não é compreendida pelos pentecostais como a
capacidade de pregar, embora a profecia e a pregação possam sobrepor-se às
vezes. Pentecostais definem profecia como uma "manifestação espontânea da
graça de Deus, recebida por revelação, (às vezes como uma visão, em outros
momentos como sentimentos ou pensamentos) e falada pelo Espírito através de um
cristão, na língua dos destinados à ouvir a palavra profética. Se vinda como
palavra falada em uma situação específica".79 Como todos os dons, a
profecia é dada a comunidade cristã para encorajar e fortalecer a fé. A
profecia sempre está subserviente e sob a autoridade das Escrituras.
Falar em línguas
Glossolalia
Falar em línguas é uma distintiva prática pentecostal. Um crente
pentecostal em uma experiência espiritual pode vocalizar fluentemente
expressões ininteligíveis (glossolalia), ou articular uma linguagem
alegadamente natural até então desconhecida para ele (xenoglossia).
Dentro pentecostalismo, geralmente há uma distinção entre dois
tipos de línguas. Primeiro, muitos a vêem como a evidência inicial do Batismo
no Espírito Santo, quando um crente fala em línguas pela primeira vez.81 A
maioria das denominações pentecostais a consideram como o sinal de que o crente
está cheio do Espírito Santo.67 Segundo, pentecostais frequentemente referem-se
a um dom de línguas.81 Isto é, quando uma pessoa é movida por Deus para falar
em línguas "conforme o Espírito Santo lhes concedia" (At 2:4). Este
dom de línguas pode ser exercido em qualquer lugar, mas muitas denominações
insistem que só deve ser exercido quando uma pessoa que tem o dom de
interpretação de línguas está presente, mesmo que seja outra pessoa, ou o mesmo
que dá a língua. O intérprete deve traduzir as língua estranha na língua nativa
dos cristãos, para que todos possam entender a mensagem. Estes regulamentos de
ordem da igreja são tomadas de (1Co 14.13) e (1Co 14.27-28).
Muitos pentecostais, principalmente após o crescimento e a
influência do movimento carismático, acreditam que o dom de línguas é diferente
de línguas como uma lingua de oração ou falar em línguas (uma língua
desconhecida). De acordo com este ponto de vista, falar em línguas é uma
declaração concedida por Deus para a oração, e o dom de línguas é um raro
milagre em que Deus permite que um cristão fale em uma língua estrangeira que
não tenha previamente estudado a fim de proclamar o evangelho. Outros
pentecostais acreditam que elas são tudo a mesma coisa, em que o dom de línguas
seja falar línguas desconhecidas (incluindo a dos anjos) não com a finalidade
de se comunicar com os outros, mas para "a comunicação entre o espírito e
Deus". Quando utilizado esse caminho, falar em línguas é muitas vezes
referido como uma "lingua de oração". Alguns grupos de pentecostais
enfatizam a idéia de falar em línguas somente quando o Espírito Santo vem sobre
um indivíduo, e não crêem que alguém pode legitimamente falar em línguas na
vontade.
No início do século 20, a maioria dos missionários pentecostais,
juntamente com proeminentes líderes pentecostais, sustentaram que o falar em
línguas era uma forma de xenoglossia em que o Espírito Santo lhes permite falar
em outras línguas. Contínuas investigações repetidamente concluíem que o falar
em línguas era uma forma de dicção que faltava toda a estrutura sintática, e
quase sempre consistia de sílabas tiradas da língua materna do orador, teólogos
pentecostais redefiniu suas crenças.83 A maioria prega agora que falar em
línguas é uma lingua de oração pessoal, ou glossolalia, com as excepções acima
referidas, não xenoglossia.
Cura
Membros da Igreja Pentecostal de Deus oraram por uma menina em
1946 em Lejunior, Kentucky
Orar pelos doentes é uma importante prática em muitas igrejas
pentecostais. As práticas variam, mas geralmente esta oração inclui o pastor
ungir o doente com azeite e a ajuda dos anciãos da igreja, juntamente com os
colaboradores pastorais, e a imposição de mãos sobre o requerente da oração.84 Baseado
no relato de Atos 19:11-12, alguns pentecostais ungem e oram sobre "panos
de oração", que podem ser colocados perto de uma parte do corpo doente.85
Outras práticas distintas
Além dos dons espirituais, alguns pentecostais creêm em outras
manifestações (respostas físicas) da presença do Espírito Santo. Dois dos
exemplos mais conhecidos são o dançar no Espírito e, o que é descrito como,86
uma forma de prostração conhecida como "cair no Espírito".87 Embora
fenômenos como estes estejam presentes no pentecostalismo desde o seu início,
nem todos os pentecostais concordam com a legitimidade bíblica e adequação de
algumas ou de todas as formas de manifestações físicas. A freqüência e a
importância de sua ocorrência em um culto pentecostal pode variar, de ser comum
em uma igreja local a ser inexistente em outra. Matando e dançar no Espírito
são duas práticas originadas no pentecostalismo clássico, mas agora são mais
comuns entre os neo-pentecostais e os grupos carismáticos.
Tradicionalmente, dançar no Espírito é definido como,
um único participante espontaneamente "dançando" com
os olhos fechados, sem esbarrar em pessoas ou objetos próximos, obviamente sob
o poder e orientação do Espírito.... Se a experiência acontece, é porque o
adorador (sic) tornou-se tão extasiado com a presença de Deus que o Espírito
toma o controle dos seus movimentos físicos, bem como o ser espiritual e
emocional.
Uma definição diferente, mais recente de dançar no Espírito
desenvolveu-se também entre alguns pentecostais. Esta compreende o dançar no
Espírito como um ato de adoração congregacional, semelhante ao canto e oração.
Segundo esta definição, ela é uma "dança espontânea pela congregação
(geralmente no lugar e sem parceiros)".88 Aqueles que aderem à definição
tradicional tendem a desencorajar a identificação do último tipo com a dança no
Espírito. Ser arrebatado no Espírito (também conhecido como "cair sob o
poder") é um fenômeno no qual uma pessoa cai (geralmente) para trás ao
mesmo tempo que estava orando.87 Pentecostais creêm que o cair pode ser causado
por "uma grande experiência da presença de Deus".88 Embora não seja
um exemplo de manifestações do Espírito, a "marcha para Jericó" é um
exemplo de uma prática tradicional pentecostal rara que não viu avivamento nas
igrejas independentes carismáticas. Trata-se de uma congregação marchando com
gritos de oração e cantando.
Ordenanças e práticas
Ordenanças (cristianismo)
Como em outras igrejas cristãs, os pentecostais acreditam que
certos rituais ou cerimônias foram instituídos como um padrão e ordenação por
Jesus no Novo Testamento. Alguns pentecostais preferem chamar estas cerimônias
de ordenanças, ao invés de sacramentos. Muitos cristãos chamam isso de
sacramentos, no entanto, este termo não é utilizado por alguns pentecostais que
não vêem as ordenanças como meios de graça Como alternativa o termo ordenança
sacerdotal é utilizado para designar a crença distinta de que a graça é
recebida diretamente de Deus para o congregante com o oficiante servindo apenas
como um canal.
A ordenança do batismo é o símbolo exterior de uma conversão
interior, que já teve se realizou. Portanto, a maioria dos grupos pentecostais
pratica o batismo de crentes por imersão. As visões pentecostais sobre o
batismo são divididas em dois campos principais: a corrente trinitária e o
"Nome de Jesus" ou "Só Jesus". A corrente trinitária ensina
que a formulação exata da fórmula batismal é irrelevante, já que é a autoridade
de Deus e a obediência do destinatário que forma os fatores críticos. A
doutrina do "Nome de Jesus" declara que o batisador deve usar uma
fórmula que diz: "Em nome do Senhor Jesus Cristo", em vez da
tradicional fórmula trinitária comum a praticamente todas as outras igrejas
cristãs. Este ponto de vista surgiu da "Nova Emanação" ou "Nova
Revelação" que Frank Ewart, um pregador batista australiano, alegou ter
recebido como uma profecia divina, em 1913,90 e é largamente realizada hoje
pelos pentecostais unitários.
A ordenança da Comunhão é vista como uma ordem direta dada por
Jesus na Última Ceia, a ser feito em sua memória. Algumas igrejas pentecostais
usam suco de uva, em vez de vinho.
Lava-pés também é tido como uma ordenança por alguns
pentecostais, especialmente a Igreja Internacional Pentecostal unida (IIPU) e a
Igreja de Deus em Cristo (IDC).93 94 É considerado uma "ordenança de
humildade", porque Jesus mostrou humildade ao lavar os pés dos discípulos
em João 13.14-17.85 Outras denominações, tais como as Assembleias de Deus e a
Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), não tem isso como uma ordenança, mas
deixam isso à consciência individual.
Santidade e Vida Superior Pentecostal
A teologia pentecostal foi moldada por movimentos que cresceram
a partir da: Santidade-Wesleyana e Vida Superior. Os participantes desses
movimentos acreditavam que, após uma experiência de conversão (a "primeira
benção") haveria uma experiência de "crise de santificação" ou a
"segunda benção". Pregadores wesleyanos de santidade ensinavam que
essa experiência eliminaria imediatamente o pecado na vida cristã, resultando na
"perfeição de pureza." Cristãos de Vida Superior compartilhavam dessa
crença em uma segunda bênção, mas entendiam de modo diferente. Eles não a viam,
essa experiência, como a eliminação total do pecado, mas como uma
"consagração plena que lhes empoderava ao evangelismo." Os primeiros
pentecostais, portanto, entendiam o Batismo no Espírito Santo como essa
"segunda benção" e falar em línguas como sua evidência física.97 A
orientação de santidade-wesleyana era a posição universal nos primeiros dias do
pentecostalismo defendendo um triplo processo de conversão, a santificação
progressiva e batismo no Espírito Santo.98
Obra Consumada
Na primeira década do século XX, surgiu a controvérsia sobre uma
nova doutrina, Obra Consumada, que difere da santidade-Wesleyana e da Vida
Superior pentecostal. A doutrina da Obra Plena professa uma dupla experiência
de conversão e de batismo no Espírito, já que a santificação é vista como
progressista e não como instantânea. Este argumento produziu um profundo cisma
e foi visto como falacioso e contencioso por pentecostais ortodoxos, os quais
assumiram o Batismo no Espírito como a prova da segunda obra.98
Denominações e ligações
V Denominações Cristãs Pentecostais
Hillsong Church, uma Megaigreja pentecostal em Sydney,
Austrália.
Com um número estimado de 115 milhões de seguidores no mundo em
2000, o pentecostalismo é classificado como a "terceira força do
cristianismo", sendo as duas primeiras o Catolicismo e o protestantismo.99
Pentecostais e igrejas carismáticas têm crescido rapidamente em muitas partes
do mundo.100 101 A grande maioria dos pentecostais estão em países em
desenvolvimento embora muitas das suas lideranças internacionais estejam na
América do Norte. O movimento desfruta hoje de uma grande onda no hemisfério
sul, que inclui África, América latina, e muito da Ásia.102 103 Uma das razões
para este crescimento é o apelo do pentecostalismo aos pobres.104 Conforme o
relatório das Nações Unidas, o movimento é "o mais bem sucedido em
recrutar membros da classe pobre."105
Em 1998, existiam 11.000 denominações pentecostais ou
carismáticas diferentes pelo mundo. A mais ampla denominação pentecostal no
mundo, as Assembleias de Deus têm aproximadamente 63 milhões de seguidores pelo
mundo. Ela tem uma presença significativa em muitos países, incluindo Cuba,
Egito, Índia, Indonésia e Nigéria. A Igreja de Deus (Cleveland) tem uma
membresia de mais de 6 milhões,109 a Igreja de Deus em Cristo tem uma membresia
de 5.5 milhões,2 A Igreja do Evangelho Quadrangular tem 5 milhões de membros, a
Igreja Internacional Pentecostal Unida tem uma membresia de mais de 4 milhões,
e a Igreja Internacional Pentecostal de Santidade tem mais de 3 milhões de
membros.
A maior igreja pentecostal no mundo é a Igreja do Evangelho
Pleno de Yodo na Coréia do Sul. Fundada por David Yonggi Cho em 1958, ela
possui 780,000 membros em 2003. A enorme igreja australiana, Hillsong, tem uma
membresia de 19,000 e suas canções são cantadas nas igrejas pelo mundo a fora.
Pentecostalismo Brasileiro
O movimento pentecostal pode ser dividido em três ondas
delineadas por suas características sócio-religiosas e contexto cronológico.
Além das grandes denominações pentecostais, existem hoje centenas de
"ministérios independentes" ou novas denominações surgindo anualmente
no Brasil e no mundo.
Primeira Onda Pentecostal
A primeira onda, conhecida como Pentecostalismo Clássico,
abrangeu o período de 1910 a 1950 e iniciou-se com sua implantação no país,
decorrente da fundação da Congregação Cristã no Brasil e da Assembleias de Deus
até sua difusão pelo território nacional. Desde o início, ambas igrejas
caracterizam-se pelo anticatolicismo, pela ênfase na crença no batismo no
Espírito Santo e por um ascetismo que rejeita os valores do mundo e defende a plenitude
da vida moral e espiritual. Francescon, Berg e Vingren tiveram matriz
pentecostal comum, ao receberem as novas doutrinas na Missão de Fé Apostólica
conduzida pelo Pastor William H. Durham, ex-pastor batista, em Chicago,
Illinois.
A primeira denominação desse movimento organizada no Brasil em
1910 com a vinda do missionário Louis Francescon, que atuou em colônias
italianas no Sul e Sudeste do Brasil. Francescon realizou em 1910, o primeiro
batismo de orientação pentecostal em solo brasileiro com a conversão de onze
almas, originando a Congregação Cristã no Brasil em Santo Antônio da Platina -
Paraná, e no mesmo ano inicia esta igreja no Bairro do Brás em São Paulo.
Em 1911 Daniel Berg e Gunnar Vingren, iniciaram suas missões no
Pará e Nordeste, dando origem a Assembleias de Deus. O movimento das
Assembléias de Deus cresceu do norte-nordeste para o sul, com apoio inicial do
movimento pentecostal escandinavo e posteriormente transferência de aliança com
as Assemblies of God americanas. Com os anos surgiram ministérios e convenções,
dos quais muitos são independentes, ou seja, não afiliados à Convenção Geral
das Assembleias de Deus no Brasil.
Além da Congregação Cristã no Brasil e da Assembléia de Deus
surgiram outras denominações pentecostais menores nos primeiros quarenta anos
do pentecostalismo brasileiro. Na década de 1930, nasceu a Igreja Adventista da
Promessa à qual se referiu Duncan A. Reilyl, mencionando que no Recife do ano
de 1932, ao lado do pentecostalismo proveniente dos Estados Unidos, nascia a
Igreja Adventista da Promessa 113 . Em dezembro daquele mesmo ano, foi
organizada a Igreja de Cristo no Brasil em Mossoró (Rio Grande do Norte). A
Igreja de Cristo divergiu das demais igrejas pentecostais da primeira onda ao
seguir o dogma da "eterna segurança" mais conhecida como Perseverança
dos santos. Esta também defende que o cristão recebe o batismo do Espírito
Santo no momento da conversão e não como segunda bênção seguida de dons de
línguas. Em Catalão, GO em 1935 foi fundada a Igreja Evangélica do Calvário
Pentecostal. Esta igreja uniu-se à Igreja de Deus de Cleveland, EUA, e se
tornou a Igreja de Deus no Brasil, hoje presente em todos os estados
brasileiros. A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo foi fundada em São Paulo em
1936 por Marcos Batista. A Missão Evangélica Pentecostal do Brasil, fundada em
Manaus em 1939, de origem americana, mas que atualmente atua de forma
independente, com direção nacional e credo baseado no Pentecostalismo Clássico,
de característica moderada quanto à questão de usos e costumes. Uma das
denominações derradeiras da primeira onda pentecostal no Brasil é a Igreja
Evangélica Avivamento Bíblico, fundada em 7 de setembro de 1946 por Mário
Roberto Lindströn, Oswaldo Fuentes e Alídio Flora Agostinho oriundos da Igreja Metodista.
A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico conta hoje com mais de 60.000
pessoas.[carece de fontes]
Segunda Onda Pentecosta
A segunda onda começou a surgir na década de 1950, quando
chegaram a São Paulo dois missionários norte-americanos da International Church
of The Foursquare Gospel. Na capital paulista, eles criaram a Cruzada Nacional
de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciaram a evangelização das
massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do
pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundaram a Igreja do Evangelho
Quadrangular. No seu rastro, surgiram o Ministério Cristo Vive, O Brasil para
Cristo, Igreja União Evangélica Pentecostal, Igreja Pentecostal Deus é Amor,
Casa da Bênção, Igreja Luz do Calvário, Igreja Unida, Igreja de Nova Vida e
diversas outras igrejas pentecostais menores como a Igreja Presbiteriana
Pentecostal dentre outras.
Terceira Onda Pentecosta
A terceira onda, chamada de Neopentecostalismo, teve início na
segunda metade dos anos 1970. Fundadas por brasileiros, as mais antigas são a
Igreja Universal do Reino de Deus (Rio de Janeiro, 1977), liderada pelo bispo
Edir Macedo, e a Igreja Internacional da Graça de Deus (Rio de Janeiro, 1980),
liderada e fundada pelo missionário R. R. Soares, ambas presentes na área
televisiva com seus televangelistas. Posteriormente, temos o surgimento da
Renascer em Cristo (São Paulo, 1986), da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra
(Brasília, 1992), do Ministério Internacional da Restauração (1992), e da Igreja
Mundial do Poder de Deus (1998). De um modo geral, utilizam intensamente a
mídia eletrônica, impressa e editorial, algumas aplicam técnicas de
administração empresarial, com uso de marketing, planejamento estatístico,
análise de resultados etc. Algumas pregam a Teologia da Prosperidade, pela qual
o cristão está destinado à prosperidade terrena, rejeitando os tradicionais
usos e costumes austeros dos pentecostais. O neopentecostalismo constitui a
vertente pentecostal mais influente, a que mais cresce e também a mais liberal
em questões de costumes.
Templo da Igreja Cristã Maranata, fundada em 1968 no município
de Vila Velha.
Renovados & Carismáticos
Paralelamente ao Pentecostalismo, várias denominações
protestantes que eram tradicionais experimentaram movimentos internos, com
manifestações pentecostais. Assim foram denominados "Renovados", como
a Igreja Cristã Maranata (originária da Igreja Presbiteriana do Brasil), Igreja
Presbiteriana Renovada (originária também da IPB), Convenção Batista Nacional
(originária da Convenção Batista Brasileira), Igreja do Avivamento Bíblico
(originária da Igreja Metodista do Brasil) e a Igreja Adventista da Promessa
(originária da Igreja Adventista do Sétimo Dia). Esta, entretanto, é
classificada por Duncan A. Reilyl como denominação pentecostal da primeira onda
e não como "renovada"
Alguns movimentos renovados ou carismáticos permaneceram como
organizações internas de suas denominações, como é o caso do Movimento
Encontrão na Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil.
Nos anos mais recentes a doutrina de renovação do
Pentecostalismo ultrapassou até mesmo as fronteiras do Protestantismo, surgindo
movimentos de renovação pentecostal Católica Romana e Ortodoxa Oriental, como a
Renovação Carismática Católica que teve sua origem por Padres influenciados por
Pastores e literaturas pentecostais.
Estatísticas
Estatísticas denominacionais
Associação Mundial da Assembleia de Deus - 65 à 70 milhões
(projeção para 2012)
Independente - 50 milhões
Igreja Universal do Reino de Deus - 13 milhões118
Circulo de Fé Internacional - 11 milhões 119
Missão Pentecostal - 10 milhões
Igreja do Evangelho Quadrangular 8 milhões
Igreja de Deus (Cleveland) - 6 milhões109
Igreja Apostólica - 6 milhões.120
Igreja de Deus em Cristo - 5 milhões2
Congregação Cristã do Brasil - 4 milhões110
Igreja do Senhor (Aladura) - 3.6 milhões121
Igreja Internacional Pentecostal de Santidade - 3 milhões111
Christ Apostolic Church - 2.8 milhões
Igreja Cristã Sião - 2.5 milhões
Deus é Amor - 2.5 milhões122
Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]
África: 41.1 milhões
Nigéria: 13.0 milhões
Quênia: 4.1 milhões
África do Sul: 4.4 milhões
Etiópia: 2.6 milhões
Gana: 1,76 milhões
Américas: 58.9 milhões
Estados Unidos: 20.2 milhões
Brasil: 25.37 milhões123
Argentina: 3.5 milhões
México: 2.7 milhões
Guatemala: 2.0 milhões
Chile: 1.8 milhões
Canadá: 1.3 milhões
Ásia: 15.3 milhões
Coreia do Sul: 5,35 milhões
Filipinas: 9.0 milhões
Indonésia: 7.0 milhões
Índia: 5.2 milhões
Paquistão: 0,25 milhões
Europa: 9.5-11.0 milhões
Reino Unido: 0.9-1.7 milhões
Ucrânia: 1.2-1.5 milhões
Rússia: 1.0 milhões
Itália: 0,55 milhões
Roménia: 0,33 milhões [2]
Alemanha: 0.3 milhões
Espanha: 0,28 milhões
França: 0.2-0.3 milhões
Países Baixos: 0,15 milhões
Hungria: 0,11 milhões
Suíça: 0.1 milhões
Grécia: 0,03 milhões
Oceania: 3.3 milhões
Papua-Nova Guiné: 0.4 milhões
Austrália: 0.4 milhões
Nova Zelândia: 0,11 milhões
Fonte
Operation World por Patrick Johnstone e Jason Mandryk, 2000,
salvo indicação em contrário.
Pentecostal survey
Statistics on pentecostal renewalists
World Christian Database
Pessoas[editar | editar código-fonte]
Precursores[editar | editar código-fonte]
John Wesley (1703–1791) 124
Edward Irving (1792–1834)
William Boardman (1810–1886)
Albert Benjamin Simpson (1843–1919)
John Alexander Dowie (1848–1907)
Líderes[editar | editar código-fonte]
A. A. Allen (1911–1970) Evangelista de tenda de 1950 a 1960.
Joseph Ayo Babalola (1904–1959) Oke - Ooye, Illesa avivalista em
1930. Também, fundador espiritual da Igreja Apostólica de Cristo
William M. Branham (1909–1965) Evangelista de meados do século
XX.
Jack Coe (1918–1956) Evangelista de tenda de 1950.
Rex Humbard (1919–2007) Primeiro televangelista de sucesso de
meados de 1950, 1960, e 1970.
George Jeffreys (1889–1972) Fundador da Elim Foursquare Gospel
Alliance e da Bible-Pattern Church Fellowship na Inglaterra.
Kathryn Kuhlman (1907–1976) Evangelista americana.
Charles Harrison Mason (1866–1961) Fundador da Igreja de Deus em
Cristo.
Gunnar Vingren (1879–1933) Fundador da Igreja Assembleia de Deus
no Brasil.
Aimee Semple McPherson (1890–1944) Evangelista americana,
pastora, e organizadora da Igreja do Evangelho Quadrangular.
Charles Fox Parham (1873–1929) Pai do Pentecostalismo moderno.
David du Plessis (1905–87) Líder pentecostal da igreja
sul-africana, um dos fundadores do movimento carismático.
Oral Roberts (b.1918) Evangelista de tenda que mudou-se para o
televangelismo.
William J. Seymour (1870–1922) Fundador da Missão da Rua Azusa
(Avivamento da rua Azusa)
Smith Wigglesworth (1859–1947)
Maria Woodworth-Etter (1844–1924)
Bispo Ida Robinson (1891–1946) Fundador da Igreja do Santo Monte
Sinai da América.
Personalidades do pentecostalismo[editar | editar código-fonte]
Benny Hinn
Jimmy Swaggart
Joel Osteen
Kenneth Copeland
Marcos Witt
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