sexta-feira, 28 de novembro de 2014

HISTORIA GERAL DA DENOMINAÇÕES


HISTORIA GERAL DAS DENOMINAÇÕES

Denominação (ou Confissão) Cristã é uma organização religiosa que funciona com um nome, uma estrutura e (ou) uma doutrina comuns.
Denominacionalismo é o ponto de vista segundo o qual alguns ou todos os grupos cristãos são, em algum sentido, versões da mesma coisa, apesar de suas características distintivas. Nem todas as denominações ensinam isto: a grande maioria dos cristãos pertence a Igrejas que, embora aceitem a validade parcial de outros grupos, entendem a multiplicação de vertentes como um problema que deve ser sanado. Há também alguns grupos que são vistos como apóstatas ou heréticos por praticamente todos os outros. Todavia, quando há denominações e cristãos que confessam o denominacionalismo universal no qual há ecletismo e sincretismo de crenças, doutrinas e dogmas, tal prática (combatida por diversos cristãos e defendida por outros) recebe o nome de Ecumenismo.
As divisões mais básicas no Cristianismo contemporâneo ocorrem entre o Igreja Católica Romana, a Igreja Católica Ortodoxa e as várias denominações formadas durante e depois da Reforma Protestante. As maiores diferenças entre Ortodoxia e Catolicismo são culturais e hierárquicas, enquanto as denominações Protestantes apresentam diferenças teológicas mais acentuadas para com as duas primeiras, bem como grande diversificação doutrinária entre suas vertentes.
As comparações entre grupos denominacionais devem ser feitas com cautela. Em alguns grupos, por exemplo, congregações são parte de uma organização eclesiástica monolítica, enquanto que, em outros grupos, cada congregação é uma organização autônoma independente. Comparações numéricas também são problemáticas. Alguns grupos contam como membros tanto os adultos batizados quanto os filhos batizados dos fiéis, enquanto outros somente contabilizam os fiéis adultos.
Divisões históricas
Algumas denominações ou grupos semi-cristãos do passado não existem hoje. É o caso, por exemplo, dos gnósticos (que sustentavam um modelo dualista), os ebionitas (que negavam a divindade de Cristo), os apolinarianos (defendiam que Jesus teria corpo humano e mente divina), os montanistas (que pregavam uma nova revelação concedida a eles) e os arianos (que acreditavam que Jesus foi um ser criado ao invés de coeterno com Deus Pai, e que, durante um período, foram mais numerosos na igreja institucional que os não-arianos). Muitos desses grupos primitivos, hoje considerados heréticos, se extinguiram por falta de seguidores ou, de uma forma geral, por supressão por parte da Igreja, que em seus primeiros séculos passou por um grande esforço de unificação e definição do que seria ou não doutrina cristã.
Apesar desse movimento, representado especialmente pelos primeiros concílios ecumênicos, foram se aprofundando algumas diferenças entre as tradições oriental e ocidental. Elas derivaram inicialmente das divisões lingüísticas e sócio-culturais entre o Império Romano do Ocidente e o Bizantino. Em virtude do Ocidente (ou seja, a Europa) usar o latim como sua língua franca e o Oriente (o Oriente Médio, a Ásia e no norte da África) usarem o grego koine para transmitir seus escritos, os desenvolvimentos teológicos tornaram-se de difícil tradução de um ramo para o outro.
A primeira rotura significativa e duradoura no Cristianismo histórico sucedeu com a Igreja Assíria do Oriente, após a controvérsia cristológica sobre o nestorianismo em 431 (entretanto, os assírios assinaram uma declaração cristológica de fé em comum com a Igreja católica em 1994). Hoje as Igrejas Católica e Assíria vêem este cisma como um problema basicamente lingüístico, devido a problemas na tradução de termos muito delicados e precisos do latim para o aramaico e vice-versa (veja Concílio de Éfeso). Depois do Concílio de Calcedônia, em 451, a seguinte grande divisão ocorreu com as Igrejas Síria e Alexandrina (egípcia ou copta), que se separaram em virtude de suas características monofisitas (entretanto, o patricarca sírio Ignatius Zakka I Iwas e o papa João Paulo II assinaram, também, uma declaração cristológica de fé). Estas igrejas monofisistas são conhecidas como Igrejas não-Calcedonianas (a Ortodoxia Oriental), diferenciando-se da Igreja Ortodoxa por aceitarem apenas os três primeiros concílios ecumênicos.
Embora a Igreja como um todo não tenha experimentado maiores divisões nos séculos seguintes, os grupos oriental e ocidental chegaram até ao ponto em que os Patriarcas de ambas as famílias se excomungaram mutuamente em 1054, no que ficou conhecido como o Grande Cisma. As razões políticas e teológicas para o cisma são complexas mas o ponto mais controverso foi a questão da primazia papal: o Ocidente insistia em que o Patriarca de Roma mantinha uma posição especial de autoridade sobre os outros patriarcas (em Alexandria, Antioquia, Constantinopla e Jerusalém), enquanto que o Oriente sustentava que todos os patriarcas eram co-iguais, não tendo qualquer autoridade especial sobre outras jurisdições. Cada igreja considera a outra como a catalisadora da divisão e foi somente no papado de João Paulo II que se fizeram reformas significativas para melhorar a relação entre as duas.
No Cristianismo ocidental houve uma série de movimentos geograficamente isolados que precederam o espírito da Reforma protestante. Na Itália, no século XII, Pedro Valdo fundou o grupo dos Valdenses. Tal movimento foi largamente absorvido por grupos protestantes modernos. Na Boémia, uma região ortodoxa, os Estados Pontifícios (na época, um estado muito mais poderoso do que a Santa Sé atual) tomaram a região e converteram-na à fé católica. Um movimento iniciado no princípio do século XIV por John Huss (os Hussitas) desafiou o dogma católico, permanecendo até hoje (mais tarde, iriam dar origem aos Morávios).
Um movimento independente, que, anos depois, viria a alinhar-se com a Reforma, foi deflagrado quando o rei Henrique VIII de Inglaterra declarou-se como cabeça da Igreja da Inglaterra, com o Ato de supremacia em 1534, fundando o Anglicanismo como um ramo separado da fé cristã.
Um cisma enorme derivou-se, não intencionalmente, pela postagem das 95 teses por Martinho Lutero, em Wittenberg, em 31 de Outubro de 1517. Escritos inicialmente como uma série de reclamações a fim de estimular a Igreja católica a reformar-se por si mesma, muito mais do que iniciar uma nova seita, os textos de Lutero, combinados com a obra do teólogo suíço Ulrico Zuínglio e do teólogo francês João Calvino, levaram a uma fissura no cristianismo europeu que criou o que é, hoje em dia, o segundo maior ramo do Cristianismo depois do próprio Catolicismo: o Protestantismo.
Distintamente dos outros ramos (Catolicismo, Ortodoxia, os Orientais "monofisitas", os Assírios e os Anglicanos), o Protestantismo é um movimento geral que não tem uma estrutura governamental interna. Desta forma, diversos grupos, como Luteranos, Presbiterianos, Congregacionais, Anabatistas, Metodistas, Batistas, Adventistas, Pentecostais, e, possivelmente, os Restauracionistas, (dependendo do esquema de classificação que for utilizado) são todos parte de uma mesma família.

Os mais importantes Ramos do Cristianismo
r
Restauracionismo Anabaptistas Protestantismo Anglicanismo
 (Ritos orientais)Igreja Católica Ortodoxa Igrejas não-calcedonianas Nestorianismo
(Inclui a Igreja Assíria do Oriente e Antiga Igreja do Oriente)Reforma Protestante(século XVI)Cisma do Oriente(século XI)Concílio de Éfeso 431Concílio de Calcedónia 451Cristianismo Primitivo"União"
Modelos de classificação
Apesar de, no passado, a grande maioria dos cristãos terem permanecido por séculos unidos na mesma Igreja, alguns defendem que o cristianismo jamais foi uma fé monolítica. De qualquer forma, hoje essa variedade de grupos existe, apesar deles compartilharem uma história e uma tradição comuns. O cristianismo é, atualmente, a maior religião do mundo (somando aproximadamente um terço de sua população). Isso torna pertinente o estudo comparativo das suas várias tradições, no que diz respeito à tradição em si, à teologia, ao governo eclesiástico, doutrinas, formas de linguagem, etc.
A primeira divisão, na maioria dos modelos de classificação, ocorre entre as famílias do cristianismo oriental e ocidental. Dentro destas duas famílias principais encontramos os ramos distintos do cristianismo. Podemos organizá-los em seis grupos (por ordem de decrescente de número de fiéis): Catolicismo, Protestantismo, Ortodoxia, Anglicanismo, Igrejas não-Calcedonianas (que seguem o "Monofisitismo", como a Igreja Armênia e a Igreja Copta, por exemplo) e "Nestorianismo" (especificamente, a Igreja Assíria do Oriente).
Depois destes grandes ramos, vêm as famílias denominacionais. Em algumas tradições, tais famílias são definidas com precisão (como as igrejas autocéfalas nos ramos Ortodoxos). Em outras, esta precisão se perde em função da existência de grupos ideológicos que se sobrepõem (este é especialmente o caso do protestantismo, que inclui Anabatistas, Batistas, Congregacionais, Pentecostais, Luteranos, Metodistas, Presbiterianos, Igrejas Reformadas, e outros, possivelmente, dependendo da orientação do responsável pela classificação). Há, também, denominações que, no Ocidente, têm uma completa independência para estabelecer sua doutrina (por exemplo, as igrejas nacionais na Comunhão anglicana ou a Igreja Luterana - Sínodo de Missouri no luteranismo). Neste ponto, torna-se mais difícil aplicar a classificação às igrejas orientais e as católicas em virtude da rigidez de suas estruturas hierárquicas. Unidades mais precisas depois das denominações incluem certos tipos de concílios regionais, congregações individuais e corpos eclesiásticos.
Grupos ocidentais
Praça de São Pedro, no Vaticano: grande símbolo católico.
O catolicismo e o protestantismo são as duas maiores divisões do Cristianismo no mundo ocidental, incluindo o anglicanismo como parte do último grupo. O anglicanismo é geralmente classificado como protestante, mas desde o movimento de Oxford, no século XIX, liderado por John Henry Newman, os escritores anglicanos enfatizam uma compreensão mais católica da Igreja e caracterizam-na como melhor entendida em sua própria tradição – uma via media, protestante e católica ao mesmo tempo.
Um elemento central da tradição católica é a sua adesão literal ao princípio de sucessão apostólica. Apóstolo significa “aquele que é enviado”. Segundo o conceito católico, Jesus comissionou os doze primeiros apóstolos (veja Personagens bíblicos para uma lista dos Doze) e eles continuaram fazendo o mesmo, impondo as mãos sobre os líderes subseqüentes da Igreja para ordená-los (comissioná-los) ao ministério. Desta forma, os católicos traçam uma linha sucessória de seus líderes em ligação com os primeiros doze apóstolos. Uma crença característica dos católicos é a de que o Papa tem uma autoridade que pode ser ligada diretamente àquela que teria sido concedida ao apóstolo Pedro. Há alguns pequenos grupos cismáticos dentro da fé católica, como a Antiga Igreja Católica, que rejeitou a definição de infalibilidade papal declarada pelo Concílio Vaticano I, e os Anglo-católicos, anglicanos que afirmam ser o anglicanismo a continuação do catolicismo histórico e que incorporam muitas crenças e práticas católicas. O catolicismo é amplamente designado como Catolicismo Romano, mas este título é um reflexo pouco acurado da organização da fé católica, pois há outros ritos distintos do rito romano (que compõe a vasta maioria dos fiéis). Estes pequenos grupos são incluídos no rito oriental (que é composto pelos cristãos orientais que se diferenciam de sua tradição por se submeterem à autoridade papal). O catolicismo é uma fé profundamente hierárquica na qual a suprema autoridade para matérias de fé e prática são de domínio exclusivo do Papa.
Catedral luterana em Helsinque, Finlândia.
Como o protestantismo não representa uma organização uniforme de fiéis mas sim uma tradição religiosa que se dividiu por várias vezes, este é regularmente analisado a partir de suas grandes famílias denominacionais. Cada movimento protestante desenvolveu-se livremente e muitos se dividiram em função de questões teológicas. Um grande número de movimentos, por exemplo, teve origem a partir de avivamentos religiosos, como foi o caso do Metodismo e do Pentecostalismo. Temas doutrinários e questões de consciência também têm dividido os protestantes. A tradição Anabatista, composta dos Amish e dos Menonitas, rejeitou as doutrinas católica e luterana do batismo infantil; esta tradição é, também, reconhecida pela defesa intransigente do pacifismo. O grau de aceitação mútua entre denominações e movimentos varia, mas tem crescido muito em função do movimento ecumênico no século XX e do surgimento de organizações cristãs como o Concílio Mundial de Igrejas. A teologia protestante para cada denominação geralmente é definida por concílios eclesiásticos locais. No final do século XX surgiu também o chamado Movimento de Convergência, de origem evangélica, que apelou ao regresso dos evangélicos às origens históricas da Igreja. Daqui surgiram novas denominações que, por via da Sucessão Apostólica e adoptando uma estrutura episcopal, se entroncaram no Cristianismo Histórico. Em vez de ser mais ummovimento de separação tornou-se ummovimento de aglutinação do qual surgiram Igrejas como a Igreja Católica Apostólica Carismática da International Communion of the Charismatic Episcopal Church e a Comunhão Internacional das Igrejas Episcopais Evangélicas.
Grupos orientaisl
No mundo oriental, a maior organização de fiéis pertence à Igreja Ortodoxa. Ela também crê que é a continuação da Igreja cristã original estabelecida por Jesus. De acordo com a compreensão oriental da primazia papal, o bispo de Roma foi o primeiro em honra entre os bispos, mas não possuía nenhuma autoridade direta sobre outras dioceses que não fossem a sua. Conseqüentemente, cada Igreja em comunhão com a Igreja Ortodoxa é autocéfala, e é responsável internamente por questões de fé e prática. Hoje em dia, o Patriarca de Constantinopla (modernamente Istambul, na Turquia) é conhecido como o Patriarca Ecumênico, e sustenta o título de honra entre os outros bispos (primus inter pares). Junto às quatro igrejas mais antigas, há aproximadamente dez outras igrejas mais ou menos organizadas em linhas nacionais (há alguma controvérsia sobre se a Igreja Ortodoxa na América é ou não autocéfala). A maior delas, e a maior de todas as igrejas ortodoxas, é a Igreja Ortodoxa Russa. Existem, hoje em dia, alguns pequenos cismas com grupos e igrejas nacionais que não mantêm comunhão com outras igrejas ortodoxas (como é o caso da Igreja Ortodoxa da Macedônia e da Igreja Ortodoxa de Montenegro).
As Igrejas não-Calcedonianas (“monofisitas”), organizam-se de uma maneira similar, com seis grupos nacionais autocéfalos e duas organizações autônomas. Embora a região das modernas Etiópia e Eritréia mantenha um forte grupo de ortodoxos não-calcedonianos desde a infância do cristianismo, tais locais só alcançaram a autocefalia em 1959 e 1998, respectivamente. Como este grupos são um tanto quanto obscuros no Ocidente, a literatura sobre eles inclui, algumas vezes, a Igreja Assíria do Oriente como parte das Igrejas não-calcedonianas, mas os assírios mantêm independência teológica, cultural e eclesiástica em relação às outras igrejas cristãs desde 431.
Esta Igreja "nestoriana" é administrada segundo um modelo hierárquico não muito diferente do dos católicos, e o líder eclesiástico máximo é o Patriarca Catholicos da Babilônia, atualmente HH Mar Dinkha IV. Em virtude da perseguição religiosa, a sede principal da Igreja se encontra em Chicago, Illinois, ao invés da Assíria (norte do Iraque e parte do Irã). Alguns fiéis, entretanto, permanecem no Oriente Médio, e uma pequena congregação ainda existe devido aos esforços missionários na China, durante os séculos VII e VIII. O curioso é que, mesmo dentro deste pequeno grupo, há um Catholicos (Patriarca) rival na Califórnia.
Outras denominações cristãs
Apesar de ser difícil estabelecer uma definição precisa do que é a corrente principal do cristianismo, há alguns grupos que caminharam para além daquilo que popularmente é definido como uma organização cristã, compartilhando, no entanto, alguma conexão histórica com a comunidade mais ampla de cristãos.
Considerando esta diversidade, torna-se quase impossível definir o que é o cristianismo sem incorrer em dois extremos: ou rejeitar todas as definições, ou adotar uma definição como autoritativa e, assim, rejeitar as outras. Em termos de objetividade científica, ambas as opções são consideradas problemáticas.
O cristianismo, mesmo em sua infância, enquanto seita judaica, sempre rejeitou uma definição étnica. Ele foi concebido e cresceu como uma religião internacional com ambições globais, espalhando-se rapidamente da Judeia para nações e povos de todo o mundo. Mais do que o caráter étnico, são as doutrinas que definem essencialmente o cristianismo – mesmo quando grupos étnicos mantêm-se cristãos por gerações inteiras.
Pontos distintos de doutrina podem variar desde um pequeno número de proposições simples até uma quantidade numerosa de elementos, dependendo de cada grupo. Alguns grupos são relativamente estáticos, enquanto outros mudaram dramaticamente suas definições ao correr do tempo. Como exemplo, antes do Iluminismo, mestres cristãos que negassem a doutrina da Santíssima Trindade (dogma amplamente sustentado, tratando das relações entre Deus Pai, Deus Filho e o Espírito Santo, formulado, a nível terminológico, a partir de passagens do Novo Testamento ao longo dos quatro primeiros séculos da era cristã) seriam expulsos de suas igrejas e, em alguns casos, exilados ou mesmo destituídos da proteção da lei. Actualmente, algumas tradições de fé reivindicam não ser descendentes de nenhum dos grupos históricos, mas não deixam de se considerar cristãos na sua essência.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (também conhecida como Mórmon), por exemplo, entende a Santíssima Trindade de forma diferente: para eles, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são seres distintos entre si. Esta denominação é algumas vezes agrupada entre as igrejas protestantes, embora não se caracterize a si mesma como tal 1 2 . Sua origem, durante o Segundo Grande Despertamento, foi paralela ao surgimento de inúmeras outras religiões norte-americanas, incluindo os Adventistas e o movimento de restauração.
Quanto às Testemunhas de Jeová, embora afirmem ser cristãs, também não se consideram parte do protestantismo apesar de alguns críticos as tentarem assim catalogar. Seus adeptos crêem que praticam o cristianismo primitivo e que não são fundamentalistas no sentido em que o termo é comumente usado, mas sim rigorosos no cumprimento do Cristianismo. Aceitam a Jesus como criatura, de natureza divina, seu líder e resgatador, rejeitando a crença na Trindade e ensinando que Cristo é o filho do único Deus Todo Poderoso, Jeová bem como acreditam que o Espírito Santo é a força ativa de Deus, Jeová.
Outros movimentos deram origem ao Unitarianismo, que renunciou formalmente às suas origens cristãs em 1961 e existe como uma organização religiosa separada. Apesar de sua virtual abstenção de qualquer doutrina formal, no entanto, há unitarianos que se auto-identificam como cristãos, apesar de serem uma minoria.
Embora a Igreja Adventista do Sétimo Dia tivesse em seu seio pessoas que tinham reservas com a doutrina da trindade, esta fazia parte dos ensinos dela desde seus primórdios, apesar de alguns declararem que 1980 a Igreja Adventista do Sétimo Dia alterou suas crenças fundamentais adicionando a doutrina da Santíssima Trindade como uma crença básica. A existência da doutrina da trindade entre os Adventistas pode ser visto em diversos documentos antigos dessa denominação inclusive em o desejado de todas as nações p. 593 onde a profetisa dessa igreja identificando a divindade do Espírito Santo diz: "Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa operação da terceira pessoa da Trindade,a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude do divino poder 3 Essa doutrina era muito combatida por alguns pioneiros fundadores dessa denominação. Porém a mais preminente dente seus fundadores ainda em 1870 escreveu "O Pai, então, fez saber,  que era ordenado por Ele mesmo que Cristo, Seu Filho, deveria ser igual a Ele mesmo. Assim, onde quer que estivesse a presença de Seu Filho, esta era como Sua própria presença. A palavra do Filho devia ser obedecida tão prontamente como a palavra do Pai" 4 Ainda sobre a divindade de Cristo a mesma autora escreveu "O Redentor do mundo era igual a Deus. Sua autoridade era a autoridade de Deus. Ele declarou que não tinha existência separada do Pai. A autoridade com a qual falou e operou milagres era expressamente  sua mesma, no entanto ele assegura-nos que ele e o Pai são um".5
Não-categorizados[editar | editar código-fonte]
Algumas denominações que surgiram em meio à tradição cristã ocidental consideram-se cristãs, mas não católicas e nem totalmente protestantes, como é o caso da Sociedade Religiosa dos Amigos (ou Quacres). O Quaquerismo começou como um movimento cristão de caráter evangélico e místico na Inglaterra do século XVII, dispensando sacerdotes e todos os sacramentos anglicanos e católicos de seu culto. Assim como os menonitas, os quacres são tradicionalmente contrários a qualquer forma de violência, como a participação em guerras.
Início das principais denominações cristãs professas
O Cristianismo foi fundado por Jesus de Nazaré, reconhecido pelos seus seguidores como o Messias ou Cristo, durante um período de cerca de três anos e meio, entre os anos 29 e 33 do Século I. As suas idéias e doutrinas foram assimiladas pelos seus principais seguidores, ou apóstolos, e largamente difundidas durante as primeiras décadas após a sua morte, sendo criadas comunidades de cristãos, ou seguidores de Cristo, em praticamente todas as cidades do Império Romano.
As comunidades cristãs orientais, chamadas de Igreja Católica Ortodoxa e ocidentais chamadas de Igreja Católica Romana se desenvolveram de uma maneira relativamente independente ao longo dos séculos, entrando principalmente em conflito a partir do século IX devido à validade do Quarto Concílio de Constantinopla6 e se separando definitivamente com o cisma de 1054. A partir do século XVI, foram criadas outras igrejas que, ao contrário da Igreja Ortodoxa, que crê em vários dogmas católicos, protestavam contra eles. São as igrejas protestantes. E, a partir do século XIX, começa uma seqüência de cismas, dentro das igrejas reformadas: são criadas as chamadas igrejas pentecostais, que crêem em vários fenômenos que são atribuídos ao Espírito Santo. Na tabela abaixo apresentam-se alguns dados sobre algumas das denominações cristãs professas que existem actualmente:

Denominação Fundador ou personagens influentes       Ano de origem         Local de origem
Igreja Católica Romana      Lista dos Papas7 8   Século I 9 10 11 12 Roma 7 8 13
Igreja Católica Ortodoxa    Patriarcado Ecumênico de Constantinopla14      Século I 9 10 11 12       Constantinopla, (actual Istambul, Turquia) 14 15
Igrejas não-calcedonianas            45116 Médio Oriente e Egipto
Protestantismo        Martinho Luteronota 1        151717         Alemanha
Anabatistas   Georg Blaurock, Conrad Grebel e Félix Manznota 2 18  152519          Suíça
Luteranismonota 3   Martinho Lutero       153020         Alemanha
Anglicanismo Henrique VIII de Inglaterra21      153422         Inglaterra
Calvinismo (Igreja Reformada)     João Calvino  1541   Suíça
Igreja Menonita (Anabatistas)      Menno Simons23     155023         Países Baixos
Presbiterianismo      John Knox     1567   Escócia
Congregacionalismo Richard Fytz  1567   Escócia
Batistas        John Smyth, Thomas Helwysnota 4        1609   Países Baixos
Sociedade dos Amigos (Quaker)   George Fox    1652   Inglaterra
Igreja Menonita Amish       Jacob Amman         1693   Suíça
Metodismo    John Wesley  1730   Inglaterra
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmon)          Joseph Smith Jr.          1830   Estados Unidos
Adventismo   William Miller 1831   Estados Unidos
Igreja Adventista     Tiago White   1844   Estados Unidos
Cristadelfianos        John Thomas c. 1840/1850          Estados Unidos
Exército de Salvação          William Booth, Catherine Booth    1865   Inglaterra
Ciência Cristã          Mary Baker Eddy     1866   Estados Unidos
Testemunhas de Jeová       Charles Taze Russell          1879   Estados Unidos
Igreja Presbiteriana Independente          Eduardo Carlos Pereira       1903   Brasil
Pentecostalismo      William Seymour     1906   Estados Unidos
Cristianismo Rosacruz        Max Heindel  1909   Alemanha e Estados Unidos
Congregação Cristã  Louis Francescon     1910   Brasil e Estados Unidos
Assembleia de Deus (Brasil)         Gunnar Vingren e Daniel Berg      1911   Brasil e Estados Unidos
Assembleias de Deus Americas     Vários pastores        1914   Hot Spings,Estados Unidos
Igreja do Evangelho Quadrangular          Aimee Semple McPherson  1923   Los Angeles (Estados Unidos)
Igreja Universal do Reino de Deus          Edir Macedo Bezerra 1977   Brasil
Igreja Maná   Jorge Tadeu  1984   Portugal

 Lutero é considerado o fundador por ter sido dele o primeiro acto real a favor a mudança.  Os três são considerados fundadores por terem sido eles os primeiros líderes da reforma a receberem o baptismo por imersão e pregarem que assim deveria ser feito Apesar de ser considerado "pai do protestantismo", Lutero tinha ideias que mais tarde se desviaram a ideia de outros líderes, por isso deu-se a criação do, depois assim chamado, Luteranismo.Muitos batistas os tem por líderes mas não fundadores.
FONTE WIKIPEDIA

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

HISTORIA DA AD MADUREIRA OPÇÃO N.2


Pr. Paulo Leivas Macalão e Missª Zélia Brito Macalão, duas vidas consagradas ao evangelho de Cristo.
O Início
A fundação da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Madureira foi fruto de um trabalho de fé e amor realizado por um jovem gaúcho, natural da cidade de Santana do Livramento, Estado do Rio Grande do Sul, que morava na cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal da República de sua época. Este jovem, filho de General do Exército Brasileiro aceitou o evangelho nos idos de 1923, seu nome: Paulo Leivas Macalão.( veja sua biografia )Logo que aceitou o Senhor Jesus Cristo, começou a congregar na casa do irmão Eduardo de Souza Brito, pai da jovem Zélia Brito, sua futura esposa, que ficava na rua Senador Alencar, 17, Rio de Janeiro, onde havia um ponto de pregação da Palavra de Deus. Depois de vários meses reunindo-se na casa do irmão Eduardo, o jovem Paulo Leivas Macalão alugou um pequeno salão situado na rua José Machado, 76. Foi ai então que começou a história de Madureira.

Crescimentos e mudanças

Com o crescimento do trabalho, meses depois foi necessário alugar um salão maior, quando então mudaram-se para a rua Borborema, 77, e foi então que se fundou oficialmente a Assembléia de Deus de Madureira, no dia 15 de novembro de 1929. O grupo não parou de crescer, e então fez-se necessário a mudança para um salão maior no número 13 da mesma rua Borborema. Com a expansão da obra a Igreja mudou-se então para a rua João Vicente, 7 quando então torna-se personalidade jurídica em 21 de outubro de 1941. A igreja ficou alí até o dia 1º de maio de 1953, quando é então inaugurado o majestoso e atual templo sede do Ministério de Madureira, localizado na rua Carolina Machado, 174, Madureira, Rio de Janeiro.

A origem da Assembléia de Deus - Ministério de Madureira, se confunde com a própria origem das Assembléias de Deus no Brasil, haja vista, a participação fundamental de Paulo Leivas Macalão, na fixação do trabalho na capital do país, quando através das informações trazidas por Heráclito Menezes, que transferido do Pará para o Rio de Janeiro, foi congregar na "Igreja do Orfanato", na rua São Luiz Gonzaga, em São Cristóvão, RJ, que funcionava na casa da família Brito, relatou para aquela pequena congregação, onde Paulo Leivas Macalão era recém convertido, do grande avivamento pentecostal que inflamava a cidade de Belém no Pará, ensejando através do mesmo, uma carta solicitando ao missionário Gunnar Vingren o estabelecimento da Assembléia de Deus no então Distrito Federal em 1924, sendo o próprio Paulo Leivas Macalão, o segundo membro batizado por Vingren e o primeiro secretário da recém fundada Igreja. (História das Assembléias de Deus no Brasil - CPAD - pg 60-61).
Por orientação do missionário Gunnar Vingren, Paulo Leivas Macalão inicia a evangelização dos subúrbios da Central do Brasil logo no inicio de sua fé, começando por Realengo, Bangu, Santa Cruz, etc, sendo que em Madureira, no salão da rua João Vicente,7, o trabalho veio a estabelecer-se como sede dado ao seu vertiginoso crescimento, tendo sido fundado em 15 de novembro de 1929. (História das Assembléias de Deus no Brasil - CPAD - pg 220-221).
Em 1930, aproveitando a presença do grande líder pentecostal da Suécia, missionário Lewi Petrus, e sentindo convicção da chamada de Deus ao jovem Paulo Leivas Macalão, o missionário Gunnar Vingren o separa para o pastorado em 17 de agosto, dando maior impulso a seu trabalho evangelístico, tendo o mesmo a alegria e privilégio de inaugurar em Bangu a 1 de janeiro de 1933 o primeiro Templo próprio das Assembléias de Deus no Distrito Federal, Sudeste e Sul do país, incrementando a evangelização em vários Municípios do Estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e posteriormente no Distrito Federal, onde a hegemonia e predominância do Ministério de Madureira, é fato notório e espantoso, tendo dentro desta sua visão missionária, enviado os primeiros pregadores pentecostais para o Sul Fluminense, começando o trabalho das Assembléias de Deus nesta região do Estado em Resende, Piraí , Barra do Piraí, estendendo-se posteriormente a Barra Mansa e Volta Redonda, onde o crescimento foi tão extraordinário que a Igreja neste Município tornou-se a sede regional do Ministério de Madureira no Sul Fluminense.

A CONSTRUÇÃO DA SEDE NACIONAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS
MINISTÉRIO DE MADUREIRA - 1953-2013 -60 ANOS
Templo Sede em Madureira-RJ, inaugurado em 1953 pelo Pr. Paulo L. Macalão.
Dentro deste contexto de fé e dinamismo, um novo projeto nasce no coração de Paulo Leivas Macalão: construir em Madureira, um grande templo para a glória de Deus, para sediar o trabalho que se espalhava por todo o país; sendo a primeiro de maio de 1953 concretizado este alvo, com a inauguração do belíssimo templo da Assembléia de Deus em Madureira, primeira Catedral das Assembléias de Deus na América Latina, ímpar em sua beleza de estilo gótico e linhas suaves que em tudo exalta o glorioso Nome de Jesus. Com igrejas espalhadas em todo território nacional, mantendo um vinculo fraterno e peculiar de unidade entre as mesmas, o pastor Paulo Macalão funda em 1958 a Convenção Nacional de Madureira, para assegurar a unidade do trabalho, haja vista a fragmentação que ocorria em outros ministérios, tornando com este ato o ministério de Madureira ainda mais unido e coeso, organizando convenções regionais nos estados e regiões do país. O livro História das Assembléias de Deus no Brasil - CPAD - pg 224 dá uma idéia do que já representava o ministério de Madureira na época de sua edição em 1979.
Com a fundação da Convenção Nacional de Madureira, o patriarca, cercado de seus mais fiéis colaboradores, cria o instrumento que asseguraria a estabilidade da Igreja, que antes sofria com os reveses causados por homens "amantes de si mesmos", que se rebelavam e dividiam a Igreja, criando o famoso Estatuto Padrão, para todas as Igrejas Filiadas a Madureira, garantindo a comunhão perpétua fraternal, espiritual, doutrinária e patrimonial, fazendo do Ministério de Madureira o maior Ministério Evangélico Pentecostal coeso do planeta. Nos principais acontecimentos das Assembléias de Deus no Brasil, o Ministério Madureira sempre esteve na vanguarda, dado ao grande prestígio e consideração a Paulo Leivas Macalão, como expoente da fé pentecostal no Brasil, sendo por isto mesmo escolhido para presidir o comitê nacional da Oitava Conferência Mundial Pentecostal, mobilizando milhares de crentes que superlotaram o maior estádio esportivo do mundo em seu encerramento, o Maracanã - RJ; passando a fazer parte permanente do comitê da aludida Conferência, sendo seu exemplo seguido pelas lideranças por ele formadas mantendo a tradição de comparecer as Conferências Mundiais com grandes representações da Assembléia de Deus - Ministério de Madureira.
Mesmo entre os crentes e obreiros de outros ministérios e até outras denominações o nome de Paulo Leivas Macalão, patriarca das Assembléias de Deus no Brasil e fundador do Ministério de Madureira é sempre lembrado com respeito e carinho, não só pelos ensinos ministrados no decorrer dos 52 anos de pastorado mas principalmente pelos hinos de sua autoria, cerca de 50%, do maior hinário pentecostal do país - Harpa Cristã - utilizada pelos milhões de crentes no Brasil, patrimônio histórico das Assembléias de Deus - Ministério de Madureira.
Pastor Paulo Leivas Macalão e Missionária Zélia Brito Macalão em visita a uma congregação.
A construção do grande templo da Assembléia de Deus em Madureira foi iniciada graças a uma generosa oferta levantada no dia do lançamento da Pedra Fundamental.
Deus estava dando mostra de que supriria todas as necessidades. Confiante na promessa de Deus, o Pastor Paulo Leivas Macalão e demais obreiros não pouparam esforços para ver um grande sonho ser realizado: a construção do templo.
Diante de tamanha determinação e alegria a palavra “sacrifício”, havia se tornado em sinônimo de “prazer”. Uma atitude de fé e ousadia.
Superando Crises e Provações - Numa ocasião em que o mover do Espírito Santo estava produzindo um grande avivamento, começaram também a vir lutas e provações. No entanto, o Pastor Paulo Leivas Macalão sempre soube superar as crises com fé e oração. Sua determinação férrea sempre o ajudou a superar as circunstâncias adversas. Nos momentos difíceis de sua vida, assim dizia: “ Não importa quão grande seja a pressão. O que importa, na verdade, é saber lidar com ela. Sei, com certeza, que os problemas não diminuirão, mas a minha capacidade de resolvê-los é que aumentará ”.
As pressões sobre sua vida e ministério não o deixavam deprimido, pois através da oração, encontrava forças para superá-las com sabedoria.No dia 1º de maio de 1953, o templo foi inaugurado. Uma multidão de quase oito mil pessoas, e com a presença de autoridades da então capital da República, reuniu-se ali para louvar ao Deus que lhes deu aquele suntuoso templo, lindamente ornamentado em estilo gótico, refletindo em cada detalhe a inspiração divina dada a Paulo Leivas Macalão a execução desta obra cujo valor na época era incalculado, não só pelo que representa a beleza artística, mais principalmente pelo seu vigor evangelístico. Enquanto o Hino Nacional era executado, a fita simbólica foi desatada pelo representante do Presidente da República, e o pastor Paulo Macalão e a irmã Zélia, seguidos das autoridades convidadas e dos demais pastores do ministério local e pastores convidados, entraram naquela magnífica casa de oração que foi construída na terra, mas podemos dizer que tem suas janelas e portas espirituais abertas para o céu.
Pr. Paulo Leivas Macalão o "Aoóstolo do século XX".
PASTOR PAULO LEIVAS MACALÃO É ELEITO "APÓSTOLO DO SÉCULO XX".
Pr. Paulo Macalão, foi considerado o "Apóstolo do século XX " para o Brasil, sendo respeitado e recepcionado pelas mais significativas lideranças evangélicas do mundo, também recebendo por diversas vezes estas lideranças em Madureira a exemplo do Rev. Tommas Zimmerman Presidente do Comitê Central da Conferência Mundial Pentecostal, Presidente das Assembléias de Deus nos EUA, e seu particular amigo entre outras. Também teve o reconhecimento das autoridades do país, sendo recebido por Presidentes, Governadores e Prefeitos em diversas ocasiões, também tendo recebido várias autoridades na Catedral em Madureira, recebendo inúmeros títulos e comendas.
O CRESCIMENTO VERTIGINOSO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS - MINISTÉRIO DE MADUREIRA
Com a partida do Pastor Paulo Leivas Macalão para a Glória, muitos pensavam que seria o fim ou a diluição do Ministério de Madureira, mas ao contrário, em janeiro de 1983, cinco meses após seu falecimento, Madureira elege a diretoria da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, sendo eleito o Pr. Dr. Manoel Ferreira como Presidente e o Pr. Lupércio Vergniano como Vice presidente, ambos lideres expressivos do Ministério de Madureira, ao comando das Assembléias de Deus no Brasil, conduzindo a denominação com paz e harmonia a progressos tremendos em todas as áreas. Esta harmonia perdurou por oito abençoados anos, até que em 1988, um movimento interno nascido dentro da CGADB, tentou interferir no processo de crescimento do Ministério de Madureira, que assustava por sua coesão em todo o território nacional, culminando na exigência absurda de que a mesma deveria diluir-se, o que obviamente não pôde ser aceito, acontecendo assim a separação administrativa da Convenção de Madureira, da CGADB, sem contudo perder as características das Assembléias de Deus, que por direito lhe são conferidas histórica e estruturalmente, pelo contrário, acrescendo-lhe novo ímpeto de expansão e crescimento, criando sua própria editora "a Editora Betel", que hoje imprime 450.000 revistas para escola dominical para todas as faixas etárias trimestralmente, alem de um jornal "O Semeador", com tiragem mensal de 40.000 exemplares e vários títulos editados e outros em preparo.
Templo Sede em Brasília-DF, por causa de sua estrutura, apelidada de "baleia".
A VISÃO MISSIONARIA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS - MINISTÉRIO DE MADUREIRA
Sob a liderança expressiva do Pr. Dr. Manoel Ferreira a Convenção de Madureira, tem se projetado cada vez mais no panorama do evangelismo pátrio, crescendo não só dentro do país, mas dinamizando a secretaria de Missões da Convenção, tem alcançado várias nações como : Bolívia - com a realização de um grande trabalho missionário, sob a responsabilidade do Pr. João Nunes, presidente da Assembléia de Deus em Nova Iguaçu, membro da Mesa da Convenção Estadual e da Junta Conciliadora - RJ, Itália (fundado em 1993 pelo pr. Nicodemos Loureiro) e mais recentemente em Portugal - existindo desde 1997 o Centro Missionário Pentecostale Europeo - Ministério de Madureira - implantado pelo pr. David Cabral, o CEMIPE para ser o braço missionário da Convenção Nacional das Assembléias de Deus - Ministério de Madureira, que brevemente será instalada oficialmente em Roma, através da Sucursal da CONAMAD - já em fase final de regularização, tendo a finalidade precípua de, em primeiro lugar preservar os marcos lançados pelos pioneiros deste ministério, onde quer que o mesmo se estabeleça e também dar apoio logístico a missionários de todas as Igrejas que com seriedade e igualdade de princípios sintam a chamada para evangelizar a Europa.
O Pr. David Cabral foi designado pastor presidente da Catedral das Assembléias de Deus em Volta Redonda e Sul Fluminense, substituindo o pastor Nicodemos José Loureiro a quem sempre honrou de forma pública e notória, por sua atuação ao longo dos anos no Ministério de Madureira, sendo também designado pelo presidente da CONAMAD - Bp. Manoel Ferreira em 1993, Presidente da Junta Conciliadora das Assembléias de Deus - Ministério de Madureira no Rio de Janeiro e membro do Conselho Administrativo da Editora Betel, da Convenção Nacional e vice presidente da CEADMMERJ - Convenção Estadual das Assembléias de Deus no Estado do Rio de Janeiro - Ministério de Madureira, seguindo sempre a visão de seus líderes, trabalha incansavelmente pela unidade da Igreja. Fundou com o total apoio do pr. Manoel Ferreira o já tradicional o Congresso de Missões em julho de 1996, sendo em tudo submisso à Deus e a seus líderes desde a sua consagração pelo pr. Paulo Leivas Macalão em maio de 1978).
O pastor Manoel Ferreira tem estendido sua mão também para o Paraguai, Uruguai, Argentina, México, EUA, África, Espanha e principalmente na Rússia, onde o mesmo, numa atitude inédita, estabeleceu um convênio espiritual e social com os líderes daquela nação, que por anos viveram isolados do resto do mundo, comprando em Moscou, um prédio de três andares, primeira propriedade de uma Igreja Pentecostal em Moscou, onde já esta funcionando uma escola bíblica para treinamento de obreiros nacionais, que evangelizarão não só a Rússia mas todo o leste europeu, tendo sido inaugurado com a presença de líderes cristãos de vários países do Leste Europeu, pelo Pr Manoel Ferreira, por solicitação dos líderes russos: Bp. Wladimir Mouzar e pr. Alexander Pourshaga, que também aproveitou o ensejo da presença do Pr Manoel Ferreira para lançar a pedra fundamental do primeiro templo pentecostal da Rússia, nos jardins da antiga KGB, com muita alegria para todos os presentes, inclusive a caravana de 114 pastores liderados pelo Pr Manoel Ferreira, que adotaram a visão missionária de seu líder para a construção deste magnífico templo. Em dezembro de 1996, o Senhor recolhe à glória o Bispo Felipe, que na inauguração mostrou as marcas do sofrimento que lhe foi imposto ao longo de 25 anos nas prisões comunistas, sensibilizando a todos os presentes com sua alegria contagiante, e suas palavras imitando Simeão:
"agora Senhor despede o teu servo em paz pois os meus olhos já viram a tua salvação" - Deus havia lhe falado que não morreria antes de ver as portas da Rússia abertas para o evangelho. Dois meses depois deste memorável dia o Senhor o chama de "volta pra casa", Lc 1:23, e a igreja na Rússia, que tem um modelo administrativo diferente do nosso (12 Bispos presidem o Conselho Nacional de pastores), escolhe para substituir o Bispo Felipe, o pastor Manoel Ferreira como forma de honrá-lo e a Igreja no Brasil, pelo estender das mãos para ajudá-los na tarefa de evangelização daquele país, conferindo-lhe o título de Bispo, que embora incomum entre os assembleianos no Brasil, foi reconhecido em caráter excepcional pela CONAMAD, pois é uma honra que alcança não apenas seu presidente, mas a todos os seus ministros, obreiros e membros das Igrejas a ela filiadas.
Hoje Madureira glorifica ao Senhor, que é o dono da obra e supridor da mesma. Paulo Macalão lançou as bases

Bispo Dr. Manoel Ferreira
deste gigantesco edifício, e o Espírito Santo levantou o Bp. Manoel Ferreira, capacitando-o para prosseguir o projeto de Deus, para este ministério. Foi também eleito presidente do CADSA - Conferência das Assembléias de Deus Sul-Americanas em 1983, tendo realizado no ano seguinte -1984 - a grande Conferência Pentecostal Sul-americana, reunindo uma multidão de aproximadamente 20.000 pessoas no ginásio do Ibirapuera em São Paulo. Outras grandes realizações tem sido levadas a efeito como a mobilização incumbida ao Pr. Ferreira para a concretização do "Celebrando Deus com o planeta Terra" onde 500.000 pessoas adoraram a Deus na Cinelândia, quando da realização da "Eco 92" no Rio de Janeiro com a presença de representantes de todo o planeta, ou no evento : "Uma tarde com Deus", no Aterro do Flamengo, com a presença de um milhão de pessoas e a grande cruzada "Brasil ainda há esperança" no Maracanã, onde só as igrejas filiadas a esta convenção mobilizaram 1600 ônibus, chegando a reunir cerca de 100.000 pessoas.
Isto é parte do que representa hoje as Assembléias de Deus - Ministério de Madureira , legítima continuadora da obra dos pioneiros pentecostais : Gunnar Vingren , Daniel Berg e Paulo Leivas Macalão, de mãos dadas com "àqueles que com um coração puro invocam o Senhor", trabalhando irmanados com as principais lideranças evangélicas do país, que apoiaram inclusive a iniciativa do Bp. Manoel Ferreira da criação de um Conselho Nacional de Pastores do Brasil - CNPB - , para representar os interesses dos evangélicos, participando da diretoria do mesmo os principais representantes das diversas denominações como: Rev. Nilson do Amaral Fanini - Presidente da Aliança Batista Mundial, na condição de Vice-Presidente, Rev. Isaías de Souza Maciel como Conselheiro do referido Conselho não obstante o mesmo ser tambem o Presidente da OMEB - Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil, ficando demostrado a unidade de propósitos, Rev. Doriel de Oliveira , DD presidente da Igreja Casa da Benção entre outros, conta ainda com o apoio e amizade de uma plêiade de líderes a saber : Rev Guilhermino Cunha, DD Presidente da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, Rev Paulo Lokmam, DD Bispo Geral da Igreja Metodista do Brasil, Rev. David Gomes, DD Diretor da Escola Bíblica do Ar e ainda muitos expoentes da fé cristã desta nação.
Em decorrência de sua atuação como líder inconteste à frente da CONAMAD - Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira, conseguiu não só a organização deste conselho, como o seu reconhecimento pelo Poder Executivo da Nação, quando de sua fundação em abril de 94, em Taguatinga - DF, o Exmo Sr. Presidente da República Federativa do Brasil, Dr. Itamar Franco se fez representar na pessoa do Dr. Maurício Correia, Exmo Ministro da Justiça da República, que enalteceu em seu discurso esta digna iniciativa preenchendo assim uma lacuna até então existente.
(LIVRO : ASSEMBLÉIAS DE DEUS - A OUTRA FACE DA HISTÓRIA - Autor: DAVID CABRAL, Editora Betel, 3º edição.)
Todos os presidentes da República a partir de então têm procurado ouví-lo e apreciar suas observações de interesse não apenas das Assembléias de Deus no Brasil, mas de todos os segmentos carentes de uma presença maior do Estado para suprir-lhes as necessidades básicas a que têm legítimo direito como cidadãos, sendo a Igreja Evangélica uma instituição reconhecida e respeitada pelo Poder Público, pelo desprendimento e amplitude de suas ações sociais em todo o território nacional, a exemplo do Exmo Sr. Fernando Henrique Cardoso, por diversas ocasiões, e mais recentemente já no início de seu mandato o Exmo Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente da República Federativa do Brasil.
FONTE www.ad-madureirascc.blogspot.com
         


HISTORIA DA ASSEMBLEIA DE DEUS MADUREIRA


Historia da Igreja Assembléia de Deus Ministerio Madureira no Brasil
Muitos fatos marcam a construção do templo da Assembléia de Deus de Madureira, entretanto, outros ainda não foram revelados. Os motivos são vários, vão desde o acúmulo de informações às dificuldades de manter contato com os veteranos que participaram da construção da Catedral de Madureira. Grande parte desses irmãos e irmãs, que se dedicaram à construção, já dorme no Senhor, mas foi possível reunir importantes informações através do diálogo com antigos obreiros que contribuíram na elaboração deste capítulo.
Lançamento da Pedra Fundamental – A construção do grande templo da Assembléia de Deus em Madureira foi iniciada graças a uma generosa oferta levantada no dia do lançamento da Pedra Fundamental. Deus estava dando mostra de que supriria todas as necessidades. Confiante na promessa de Deus, o pastor Paulo Leivas Macalão e demais obreiros não pouparam esforços para ver um grande sonho se tornar realidade: a construção do templo. Uma marca vital entre àqueles que haviam se comprometido em levar a obra adiante era a alegria. O espírito feliz removia a aspereza do ato de dar daqueles irmãos, pois sabiam que a atitude positiva transforma o sacrifício em prazer e que quando há alegria interior, nenhum desafio parece grande demais. Antes de iniciar a obra, o pastor Paulo Leivas Macalão considerava fundamental desenvolver uma boa equipe. Sua idéia principal sobre liderança é simplificada nestes termos: “Encontre pessoas de ação, que se tornarão realizadoras em seus campos de atividade... pessoas em quem você pode confiar. Em seguida, envelheçam juntos”.

Com o ânimo elevado, o povo transformou as dificuldades em significativos momentos de alegria. Eles diziam: “Vamos contribuir para a obra do Senhor como nunca o fizemos antes”. De fato, eles aprenderam que quando o coração é reto os pés são rápidos. Diante de tamanha determinação e alegria, a palavra “sacrifício” havia se transformado em sinônimo de “prazer”. Quem não se lembra das palavras do rei Davi, depois que Araúna lhe ofereceu uma de suas propriedades gratuitamente. Pelo que Davi lhe respondeu: “Não, antes quero comprá-la pelo preço devido. Não oferecerei ao Senhor meu Deus holocausto que não me custem nada” (2 Sm 24.24). Conhecedor deste fato, o pastor Paulo Leivas Macalão entendia que um ministério que nada custa, não glorifica a Deus”.

Uma Atitude de Fé e Ousadia - Se as dificuldades financeiras são deploráveis hoje para milhares de brasileiros, imagine como era a situação sócio-econômica do nosso país há 50 anos. Foi numa época marcada pela recessão econômica, quando o Brasil sofria ainda os efeitos da Segunda Guerra Mundial, que o pastor Paulo Leivas Macalão lançou o projeto de construção de um dos mais belos templos de nossa nação.

Dificuldades no Acabamento da Obra
Muito embora o templo já tivesse sido erguido, faltava-lhe pôr ainda os vidros nas diversas janelas espalhadas por todo o santuário. Quem conhece o belo templo de Madureira sabe que tais janelas se constituem num dos principais objetos de sua arquitetura. São vitrais enormes com vidros coloridos, dispostos com inigualável beleza e simetria. No entanto, faltando poucos meses para a inauguração, aumentava a preocupação do pastor Paulo Leivas Macalão com a falta de recursos financeiros para a compra e colocação desses vidros. O projeto arquitetônico incluía a contratação de um vidraceiro francês. Contudo, a realidade econômica da igreja não permitia sequer a contratação de uma empresa brasileira para fazer o serviço. Ele então intensificou a campanha, pedindo que os membros e obreiros cooperassem com mais liberalidade para o acabamento da obra. Muitos irmãos e irmãs, que eram simples trabalhadores e lavadeiras de roupas, “em meio às muitas provas e tribulações, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade” (2 Co 8.2). Mas, apesar da generosidade desses queridos irmãos, o orçamento era ainda um grande desafio, pelo que Deus levantou dentre os próprios fiéis alguém que pudesse colocar, gratuitamente, os vidros do templo. Coube ao irmão José Gualiato essa nobre e ardorosa empreitada. Ele nada exigiu, exceto o amor e as orações dos santos. Como não bastasse, o mesmo trabalhava na antiga Casa Garibalde, uma conhecida vidraçaria localizada no centro do Rio de Janeiro, na Rua da Conceição, nº 160.

Após o expediente, ele partia alegremente da empresa rumo ao templo de Madureira para a colocação dos vidros. Trabalhava todos os dias colocando vidros, das 18h às 23h, aproximadamente.

Hoje, aos 86 anos de idade, o pastor José Gualiato lembra que ao falar das dificuldades financeiras de sua igreja ao patrão, pediu a este que viabilizasse todo material necessário e parcelasse o valor do material em suaves prestações. Seu pedido, graças a Deus, foi prontamente atendido.

A Escada do Corpo de Bombeiros
Uma clara demonstração da providência divina foi à escada do Corpo de Bombeiros, cedida pelo Comandante do Batalhão da região. Para a colocação dos vidros, eram necessários vários andaimes, sem contar o esforço que era feito para montá-lo, desmontá-lo e reutilizá-lo. Todavia, Deus, que é “poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além do que pedimos ou pensamos” (Ef 3.20), providenciou a escada, tornando o serviço mais ágil e prático. Mais uma vez, o Senhor estava demonstrando ser o Deus da Provisão.

Como não bastasse, o Senhor continuou favorecendo a construção do templo, pois, na maioria das vezes, o vidraceiro quase sempre iniciava sua atividade à noite. No início, a luminosidade do templo era precária, o que dificultava seu trabalho. Como se sabe, o templo fica em frente de uma ferrovia próxima a estação de Madureira. Todos os dias, ao entardecer, um trem de carga parava durante horas com os faróis voltados para o santuário. Não havia dúvida de que esta era mais uma providência divina. Isto era tudo que o vidraceiro queria, pois assim, poderia terminar suas tarefas com redobrado cuidado e maestria.

Superando Crises e Provações
Numa ocasião em que o mover do Espírito Santo estava produzindo um grande avivamento, começaram também a vir lutas e provações. No entanto, o pastor Paulo Leivas Macalão sempre soube superar as crises com fé e oração. Sua determinação férrea sempre o ajudou a superar as circunstâncias adversas. Nos momentos difíceis de sua vida, assim dizia: “Não importa quão grande seja a pressão. O que importa, na verdade, é saber lidar com ela. Sei, com certeza, que os problemas não diminuirão, mas a minha capacidade de resolvê-los é que aumentará”.
As pressões sobre sua vida e ministério não o deixavam deprimido, pois através da oração, encontrava forças para superá-las com sabedoria. Tirava o fardo de suas costas e entregava-o a Deus. Ele transformava as pressões em momento de tranqüila devoção.

O reverendo Isaías de Souza Maciel, presidente da OMEB (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil) sempre manteve um relacionamento amistoso com o pastor Paulo Leivas Macalão. Ele acompanhou de perto a construção do Templo e testemunhou fatos que muitos só passaram a conhecer depois que foram divulgados. Ele, no entanto, teve o privilégio de participar de cultos quando o Templo ainda não havia sido erguido. Como amigo íntimo do pastor Paulo Leivas Macalão, freqüentou sua residência e participou de reuniões de obreiros dirigidas pelo mesmo. Durante todo o desenvolvimento da obra, ali estava o reverendo Isaías de Souza Maciel presenciando, in loco, cada nova etapa da construção. Por isto, ele foi solicitado para relatar, nesta publicação, alguns fatos que marcaram a construção do exuberante Templo Matriz das Assembléias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira. O texto a seguir é de sua autoria e foi publicado na íntegra:

Foi no dia 14 de março de 1948 que Deus concedeu ao seu servo, pastor Paulo Leivas Macalão, e ao grande rebanho que ele liderava, a alegria de lançar a pedra fundamental do futuro templo da Assembléia de Deus de Madureira. Aquela majestosa Casa de Oração, que se tornaria um marco de bom gosto, beleza e funcionalidade entre as igrejas evangélicas do Brasil, foi surgindo pouco a pouco no terreno comprado com muita dificuldade na Rua Carolina Machado, número 174.

Naquela época o povo de Deus não dispunha dos recursos de que dispõe hoje. Para que a construção se iniciasse foi necessário que os irmãos doassem suas pequenas economias. Outros ofertaram objetos que foram vendidos e o dinheiro imediatamente transformado em cimento, cal, madeira, pedra, areia e ferro. Paredes, colunas e a grande torre começaram a se erguer diante dos olhos atônitos e maravilhados dos que passavam na Rua Carolina Machado, como testemunho do que Deus pode fazer em resposta às orações e à união de um povo que o adora e serve com dedicação e fidelidade.

No decorrer daquelas obras, por diversas vezes Deus interferiu com milagres. Não havia água no terreno. Vários poços foram cavados, mas a água não jorrou. Porém, quando os irmãos resolveram orar pedindo a Deus água, uma fonte jorrou impetuosamente no porão da igreja, e as obras foram supridas com água em abundância.

Um inspirado biógrafo do pastor Paulo Macalão escreveu sobre aquele período de intensa atividade de construção do belíssimo templo: “Quem tivesse olhos espirituais para contemplar o espaço celeste que separava aqueles irmãos das santas moradas de Deus, certamente veria o grande número de anjos que subiam e desciam, ocupados em levar ao trono da Graça as orações daquela multidão que confiadamente suplicava a Deus pela conclusão daquele obra.

No dia 1º de maio de 1953, o templo foi inaugurado. Uma multidão de quase oito mil pessoas reuniu-se ali para louvar ao Deus que lhes deu aquele suntuoso templo adornado de magníficos vitrais, de possantes colunas, de sublimes ramalhetes de flores pintados no teto, de bancos e portas fabricados com madeira de lei. O Senhor se fez sentir em todo o amplo espaço da nave, em todo o seu esplendor e plenitude.

Durante as festividades de inauguração muitas autoridades civis e militares, se fizeram presentes. Enquanto o Hino Nacional era executado, a fita simbólica foi desatada pelo representante do Presidente da República, e o pastor Paulo Macalão e a irmã Zélia, seguidos das autoridades convidadas e dos demais pastores do ministério local e pastores convidados entraram naquela magnífica casa de oração, que foi construída na terra, mas podemos dizer que tem suas janelas e portas espirituais abertas para o céu.

Para acrescentar mais detalhes descritivos desse magnífico templo, recorro outra vez às palavras do citado biógrafo do pastor Paulo Macalão: “Seu interior, em estilo gótico, é cheio de uma certa majestade que faz interiorizarem-se os sentimentos, levando o coração e o espírito a adorarem a Deus. À noite, o amplo espaço da nave é invadido por uma suave luminosidade. Numa sucessão de curvas graciosas, arcos góticos, colunas entremeadas de ramagens floridas, cúpulas e pórticos de linhas dóceis, terminadas em curvas entrelaçadas de flores de gesso, a beleza surge espontaneamente diante dos olhos de quem se detiver a contemplar aquele templo do Senhor. A tonalidade suave das paredes, a largueza e amplitude do teto coroado de ramalhetes de flores artisticamente pintados, contribuem para que as diminutas lâmpadas, ocultas sob os frisos que se salientam em meia-parede produzam, em vários pontos, um bordado luminoso de várias cores. Porém, a majestade de Cristo e o esplendor de sua presença é o que se busca ali, na súplica e no louvor do seu santo nome”.

Que o templo-sede da Assembléia de Deus de Madureira continue a ser essa coluna de Deus na cidade do Rio de Janeiro, esse farol que há cinqüenta anos vem iluminando e orientando a navegação espiritual de milhares de almas no escuro e perigoso mar desta vida.


Hoje, este templo que abriga a Sede Nacional do Ministério de Madureira, tendo como presidente da Convenção Estadual o pastor Abner Ferreira, que também preside o grande rebanho do Senhor, tem como Presidente Nacional do Ministério de Madureira o bispo Manoel Ferreira. Ele é líder nacional e mundial do evangelismo na Seara do Senhor.
fonte www.ad-madureirascc.blogspot.com

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

HISTORIA DA IGREJA BATISTA PARTIR 1638

                
                        Igreja Batista              


Primeira Igreja Batista da América, organizada em 1638.
Orientação         Protestante
Fundador            John Smith
Origem  Países Baixos, século XVII
Número de membros      Cerca de 125 milhões.
3 723 853 de membros no Brasil (segundo o censo de 2010)
Número de igrejas           6.000 igrejas no Brasil


As Igrejas Batistas são uma denominação protestante de origem inglesa, que surgiu na Holanda no início do século XVII. As Igrejas batistas interpretam o batismo — imergir em água — como uma exposição bíblica e pública de sua fé. A denominação historicamente é ligada aos dissidentes ingleses, ou movimentos de anticonformismo do século XVI. O movimento batista surgiu na colônia inglesa na Holanda, num tempo de reforma religiosa intensa.1
Os batistas são protestantes históricos. A maioria das igrejas batistas escolhem associar-se com grupos que fornecem apoio sem controle. A maiorassociação batista é a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, mas há muitas outras associações de batistas no mundo. No Brasil, as maiores são a Convenção Batista Brasileira e a Convenção Batista Nacional.
As Igrejas Batistas formam uma família denominacional protestante de origem inglesa.


1 Nome
2 História
2.1 Origem
2.2 Expansão mundial
2.3 Igrejas Batistas no Brasil
2.4 Associações Batistas no Brasil
2.5 Batistas em Portugal
2.6 Batistas em outros países de Língua Portuguesa
3 Doutrina
4 Organização
5 Ver também
6 Ligações externas

Nome

O termo batista vem da palavra grega (baptistés, "batista," também descrevia João o batista), que é relacionado ao verbo (baptízo, "batizar, lavar, mergulho, imerge"), e o baptista latino, e está em conexão direta a "o batizado," João o batista. Como um prenome que foi usado na Europa também como Baptiste, Jan-Baptiste, Jean-Baptiste, John Baptist. E na Holanda, frequentemente em combinações como Jan Baptiste ou Johannes Baptiste. Foi usado como um sobrenome. Outras variações também comumente usadas são Baptiste, Baptista, Battiste, Battista. Anabaptistas na Inglaterra foram chamados batistas em 1569.1
História
Origem
A história academicamente aceita sobre a origem das Igrejas Batistas é seu surgimento como um grupo de dissidentes ingleses no século XVII. A primeira igreja batista nasceu quando um grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em 1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrinas batistas. John Smyth discordava da política e de alguns pontos da doutrina da Igreja Anglicana da qual ele era pastor após uma aproximação com os menonitas e, examinando a Bíblia, creu na necessidade de batizar-se com consciência e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista organizada. Até então, o batismo não era por imersão, só os batistas particulares, por volta de 1642, adotaram oficialmente essa prática tornando-se comum depois a todos os batistas. A primeira confissão dos particulares, a Confissão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo no batismo.
Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos menonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612. A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso. Nos Estados Unidos, a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros, sendo a maior igreja protestante dos Estados Unidos.

Igreja Batista no interior do Estado de Nova York.

Existem ainda outras teorias sobre a origem dos batistas, mas que são rejeitadas pela historiografia oficial. São elas a teoria de Sucessão Apostólica, ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) e a teoria anabaptista. Ambas são rejeitadas pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e Robert G. Torbet. A teoria de sucessão apostólica postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos, donatistas, paulicianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e anabatistas. Os batistas landmarkistas utilizam este ponto de vista para se auto-proclamar única igreja verdadeira.
Essa teoria apresenta alguns problemas, como o fato que grupos como bogomilos e cátaros seguiam doutrinas gnósticas e o gnosticismo é contrário às doutrinas batistas de hoje. Também, alguns desses grupos que sobrevivem até o presente, igrejas como a dos valdenses (que desde a Reforma é uma denominação Calvinista) ou dos paulicianos, não se identificam com os batistas. A teoria anabatista é aquela que afirma que os batistas descendem dos anabatistas, que pregaram sua mensagem no período da Reforma Protestante.

Igreja Batista no oeste do Canadá.
Igreja Batista na Suécia.

O evento mais citado para apoiar essa teoria foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda. Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os anabatistas modernos rejeitam ser denominados batistas e há pouca relação entre os dois grupos.
Ambos grupos possuem algumas similaridades:
Crença no Batismo adulto e voluntário;
Visão do Batismo e da Ceia do Senhor como ordenanças;
Separação da Igreja e Estado.
Existem contudo algumas diferenças entre os batistas e os anabatistas modernos (por exemplo os menonitas):
Os anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto por aspersão e não por imersão como os batistas;
Os anabatistas são pacifistas extremos e se recusam a jurar;
Os anabatistas creem em uma doutrina semi-nestoriana sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma parte humana de Maria;
Os anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os batistas a liberdade individual;
Os anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto os batistas podem ser funcionários públicos, prestar serviço militar, possuir cargos políticos;
Os anabatistas creem em um estado de "sono da alma" entre a morte e a ressurreição.
Existem algumas Associações batistas, dentre elas a Associação Batista Missionária da América - BMAA, a Associação Batista Brasileira, a Associação Batista Missionária Boliviana que defende escritos do autor Carrol (1972 - O rasto do sangue) que sustenta a ideia de que os pontos doutrinários que os batistas sustentam são da igreja primitiva, sustentado por várias igrejas dentre elas a Igreja Pauliciana, a Igreja Menonita. a Igreja Anabatista, e posteriormente a Igreja Batista Inglesa. Estas associações também sustentam o Manual das Igrejas Batistas escrito pelo Dr. Cobb de 1941 publicado nos Estados Unidos da América que ajudam essas associações a interpretar a Bíblia. O rasto do Sangue. Dr. J. M. Carrol. Associação Batista Missionária Americana.

Expansão mundial  
Igreja Batista de Hong Kong.

Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey criou a Sociedade de Missões no Estrangeiro, para dar suporte no envio de missionários, sendo a Índia o primeiro campo missionário.
As Igrejas Congregacionais americanas enviaram Adoniram e Ana Judson em 1812, para evangelizar a Índia, com destino a Calcutá. O casal encontrou-se com o missionário batista William Carey e seu grupo de pastores, e aceitou a doutrina de imersão dos batistas e foram batizados pelo Pastor William Ward. Outro missionário congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice tornou-se batista. Os Judsons permaneceram na Birmânia, atual Myanmar, e Luther Rice voltou aos Estados Unidos para mobilizar os batistas para a obra missionária.
Consequentemente em maio de 1814, foi fundada uma Convenção em Filadélfia com o nome de "Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro". Desde então missionários batistas foram enviados à América Latina, África, Ásia e Europa.
A maior parte das convenções e associações batistas em todo o mundo estão filiadas à Aliança Batista Mundial, WBA, com a notável ausência da Convenção Batista do Sul (Southern Baptist Convention, e de algumas organizações, como a Associação Geral das Igrejas Batistas Regulares (GARBC), fundamentalista, e igrejas sem filiação ou independentes.
Igrejas Batistas no Brasil
Os imigrantes dos Estados Unidos fundaram a primeira igreja batista do Brasil. Na foto a Capela do Campo, no Cemitério do Campo em Santa Bárbara d'Oeste.
Por força da Guerra Civil Americana de 1865, confederados do Sul dos Estados Unidos, começam a buscar outras terras de potencial agrônomo. O Brasil foi um dos países escolhidos. Logo, em 1867, grupos de estadunidenses que somaram mais de 50.000 pessoas desembarcam nos portos brasileiros em busca de refúgio e terra fértil, vasta e barata. Avançando para o continente, escolhem a cidade de Santa Bárbara d'Oeste, para adquirirem terras e fixarem residência. Entre os emigrados, a maioria professava o protestantismo e entre esses, muitos eram batistas. Já em 1870 fizeram publicar um "Manifesto para Evangelização do Brasil." Tal manifesto, assim que publicado contou com assinaturas de Presbiterianos, Metodistas, Congregacionais e, por um batista, o jovem Pastor Richard Raticliff, um dos emigrados, cuja família havia convertido através de Thomas Jefferson Bowne nos Estados Unidos. Em 1871, Batistas emigrados dos Estados Unidos organizam a Primeira Igreja Batista do Brasil em Santa Bárbara d'Oeste. Anos mais tarde, em 1879, outro grupo de emigrados faz surgir a segunda Igreja Batista em solo brasileiro em Santa Bárbara d'Oeste no bairro da Estação, onde atualmente se localiza a cidade de Americana.
Os Batistas de então, em Santa Bárbara d'Oeste, se unem para solicitar a Junta de Richmond, dos Estados Unidos, o envio de missionários ao Brasil. O trabalho de evangelização é intenso e brasileiros tornaram-se menos preconceituosos quanto à nova doutrina. Em 1881 chegam, William Buck Bagby e Ana Luther Bagby; Zacarias Taylor e Katarin Taylor. Os primeiros missionários são recebidos em Santa Bárbara d'Oeste e logo filiam-se à Igreja Batista existente e começam a estudar a língua portuguesa, tendo Antonio Teixeira de Albuquerque como professor.
Pouco tardou para que os dois casais de missionários, unindo-se a Antonio Teixeira de Albuquerque rumassem para o Estado da Bahia, onde em 1882, com cartas de transferência das igrejas em Santa Bárbara d'Oeste, organizaram a Primeira Igreja Batista de Salvador. Em um ano aquela igreja já contava 70 membros. Salvador também possuía uma comunidade de estadunidenses que fugiram da Guerra de Secessão.
Enquanto isto, no Recife o missionário batista William Buck Bagby participa da conversão do sacerdote católico, Antonio Teixeira de Albuquerque. Por causa de perseguição, Teixeira de Albuquerque tentou refugiar-se em Maceió, sua terra natal, mas acabou mais tarde escolhendo Capivari, no Estado de São Paulo. Vindo a conhecer os batistas em Santa Bárbara d'Oeste, batiza-se, é ordenado pastor e ajuda a comandar a evangelização que se iniciava entre brasileiros, franceses, ingleses e estadunidenses.O Pastor Antonio Teixeira de Albuquerque, casado, rumou a Maceió, onde organiza a Primeira Igreja Batista e prega para seus pais. A vida de Teixeira de Albuquerque foi curta, vindo a falecer aos 46 anos de idade. O Brasil não resistiu às pressões sociais e políticas, internas e externas, vendo capitular o Império, sendo proclamada a República, em 1889. Nela a liberdade religiosa estava consagrada na Constituição, ainda que, por enquanto, apenas no papel.
De Salvador, os missionários seguiram para outras capitais, plantando igrejas. De volta a São Paulo, com outros missionários recém-chegados foram organizando outras novas igrejas a partir de 1899 em São Paulo, Jundiaí, Santos, Campinas, São José dos Campos. Já em 1904 eram 7 Igrejas Batistas no Estado de São Paulo. Essas, reunindo-se em Jundiaí, organizaram em 1904 a Convenção Batista do Estado de São Paulo, então chamada de União Baptista Paulistana. Em 1914, eclode a Primeira Guerra Mundial, que faria ferver até 1918 toda a Europa. A Europa, destruída, vê muitos de seus habitantes saírem em busca de novas terras. O Brasil, e, principalmente o Estado de São Paulo, com um grande avanço na agricultura, (café, cana de açúcar e cereais) torna-se alvo de muitos desses europeus. Fugindo da guerra, aportam no Brasil muitos protestantes, somaram-se a eles as dezenas de casais de missionários dos Estados Unidos que continuavam chegando.

Associações Batistas no Brasil

A Convenção Batista Brasileira (tradicional) foi organizada em 1907. Em 2013 possuía 6.000 igrejas organizadas, 1.200 congregações ou missões espalhadas em todo o território nacional e mais de 1.360.000 membros, a mesma também possui vários colégios, seminários, orfanatos, faculdades, hospitais, centros de recuperação para usuários de drogas, todos mantidos em convênios com as convenções estaduais e igrejas locais. Na área da educação teológico-ministerial, atualmente são reconhecidos pela CBB: O Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (o o mais antigo seminário batista da América Latina), o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, o Seminário Teológico Batista Equatorial, Seminário Teológico Batista do Nordeste, a Faculdade Teológica Batista do Estado de São Paulo, Faculdade Teológica e Seminário Batista Ana Wollerman e a Faculdade Teológica Batista do Paraná. Todos oferecem cursos de graduação e pós-graduação.
A Convenção Batista Nacional (renovada) nasceu em 1958, quando foi aceito o batismo pentecostal por alguns batistas em Belo Horizonte. Em 1967, o pastor Enéas Tognini organizou a CBN, reunindo 60 igrejas. Grande parte dessas igrejas denominam-se "Batistas Renovadas". Hoje, a CBN conta com 1.500 igrejas organizadas, 1208 congregações ou missões, e 280.000 membros espalhados pelo Brasil (dados de 2006). A Convenção adota o pentecostalismo, mas continua filiada à Aliança Batista Mundial.
As Igrejas Batistas Independentes no Brasil têm a sua origem no trabalho da Missão de Örebro, um movimento na Suécia. O missionário Erik Jansson veio em 1912 para atender colonos suecos residentes no município de Guarani, Rio Grande do Sul, mas mais tarde o grupo espalhou-se por outros estados. Conta com pelo menos 15 mil membros filiados à CIBI, com grande presença nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e [[São Paulo], e também são filiados à Aliança Batista Mundial.
A partir da década de 1930 surgiram grupos de cunho mais conservador e fundamentalista, como a Igreja Batista Conservadora fundada em Bagé, Rio Grande do Sul, que não teve origem e nem possui ligação direta com a de mesmo nome Norte Americana, trata-se de divisão ocorrida no início dos anos 80, onde um grupo de igrejas oriundas da Convenção das Igrejas Batistas Independentes (CIBI), formaram a União Conservadora Batista Independente (UCBI), e posteriormente adotou sua atual denominação; a Igreja Batista Bíblica Nacional que organizou a Comunhão Batista Bíblica Nacional desde 1973, com cerca de uma centena de igrejas e congregações, a Igreja Batista Fundamentalista e a Igreja Batista Regular que são pouco numerosos, correspondendo-se aos de sua denominação norte-americana e canadense. Os Batistas Regulares possuem quase 700 Igrejas no país, sendo 400 ligadas à sua Associação (AIBREB) e à Associação Geral (GARBC).
Embora a Convenção Batista Brasileira aceite as doutrinas da eleição, há igrejas batistas que se proclamam também calvinistas, e são filiadas às diversas convenções ou simplesmente, independentes. No Brasil, há um grupo cujo objetivo é estreitar laços de comunhão entre seus membros, em geral filiados a igrejas batistas reformadas: trata-se da Comunhão Reformada Batista no Brasil.
Existem também centenas de Igrejas Batistas sem filiação, tais como a Igreja Batista da Floresta em Belo Horizonte, Filadélfia, Calvário em Niterói, ou ainda a Igreja Batista Missionária Central em Petrolina, todas de orientação carismático-pentecostal, ou mesmo pequenas convenções batistas de orientação pentecostal, com mais de 1 milhão de membros em todo o país, conforme dados do censo do IBGE de 2010.
Em 1953, várias Igrejas Batistas de orientação landmarkista, afiliadas à Associação Batista Missionária da América, formaram a Associação Batista Brasileira. Atualmente esta associação é presidida pelo Pastor Osvaldo de Andrade Freitas desde 2012.

Tabernáculo Baptista do Porto
Batistas em Portugal    
    
Em Portugal os Baptistas estão presentes desde o século XIX, quando missionários e expatriados britânicos fundaram a igreja no país. Em 1888 o missionário inglês Joseph Charles Jones (1848-1928) organiza uma comunidade baptista de comunhão aberta no Porto.2 . Em 1920 já havia congregações baptistas o bastante para fundar a Convenção Baptista Portuguesa.
Estão agrupados na Associação das Igrejas Baptistas Portuguesas (19 igrejas); Convenção Baptista Portuguesa (90 igrejas); Igrejas Baptistas do Carreiro (13 igrejas); Associação das Igrejas Baptistas para o Evangelismo Mundial (AIBEM) (10 igrejas); Igrejas Baptistas Independentes (grupo pentecostal-batista de origem sueco-brasileira, 7 igrejas) e outras congregações e igrejas.
Batistas em outros países de Língua Portuguesa
Na África surgiram no século XX várias igrejas batistas fundadas por missionários britânicos, sul-africanos, norte-americanos, brasileiros e portugueses.
Em 2009/2010, obteve os seguintes números:
Igreja Evangélica Baptista de Angola: 300 congregações com 90.000 membros;
Convenção Baptista de Angola: 315 congregações com cerca de 40.000 membros;
Igreja Batista Livre em Angola: 45 congregações com 17.123 membros;
Associação Batista de Macau: 6 congregações com 750 membros;
Convenção Batista de Moçambique: 120 igrejas com 40.000 membros.
Doutrina

João, o Batista.

Embora não haja uma unidade organizacional ou doutrinária entre os batistas, alguns pontos de crença são comuns aos batistas:Crença no Batismo por imersão - assim como os anabaptistas eles creem que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas que deve ser respeitada a menos que o indivíduo não tenha oportunidade de ser batizado. A diferença em relação aos anabaptistas, é que os batistas praticam o batismo por imersão.
Celebração das ordenanças do batismo e também da ceia memorial (não-sacramental), repetindo o gesto de Cristo e os apóstolos ("fazei isso em memória de mim") partilhando-se o pão e o vinho entre todos os membros da Congregação.
Ordenança distinta de sacramento para os batistas ordenança é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação.
Separação entre Igreja e Estado - antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência da separação entre Igreja e Estado entre os batistas.
Liberdade de Consciência do Indivíduo - o crente deve escolher por sua própria consciência a servir a Deus, e não por pressão estatal ou de Igreja Estabelecida.
Autonomia das Igrejas locais - como os batistas originaram do Congregacionalismo, enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções, associações ou uniões de Igrejas. A exceção são os Batistas Reformados, que se originaram do Presbiterianismo e dos Batistas Episcopais, que surgiram de missões anglicanas no Zaire.

Organização

Em termos de organização, a maior parte das igrejas batistas operam no sistema de governo congregacional, isto é, cada igreja batista local possui autonomia administrativa, regida sob o regime de assembleias de caráter democrático. A grande maioria das igrejas batistas são associadas a "convenções", que são, na verdade, associações de igrejas batistas que procuram auxiliar umas às outras em diversos aspectos, como jurídico, financeiro e formacional (criação de novas igrejas). Essas associações não possuem qualquer poder interventor nas igrejas, pois uma das características da maioria dos batistas é a autonomia de cada igreja local.
Os batistas tradicionalmente evitaram o sistema hierárquico episcopalista como é encontrado na Igreja Católica Romana ou Igreja Anglicana, entre outras, como entre os metodistas. Todavia, existem variações entre grupos batistas, como a Igreja Episcopal Batista (de governo, obviamente, episcopal), presente em vários países da África e a Igreja Batista Reformada, de governo presbiterial.
A maior parte das igrejas batistas e suas associações encontra-se filiada à Aliança Batista Mundial, fundada em 1905, reunindo mais de 47 milhões de membros em cerca de 200 países, mas împortantes organizações como a Southern Baptist Convention (Convenção Batista do Sul dos EUA) com 16,6 milhões de membros, se desligaram da Aliança, ou simplesmente, centenas de convenções e associações remanescem sem filiação internacional, mas estima-se o número de batistas no mundo, em cerca de 75 milhões de membros.

FONTE WIKIPEDIA


                A CHEGADA DA IGREJA NO BRASIL 


Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos menonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612. A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso. Nos Estados Unidos, a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros, sendo a maior igreja evangélica dos Estados Unidos. Em 1867, grupos de estadunidenses que somaram mais de 50.000 pessoas desembarcam nos portos brasileiros em busca de fértil, vasta e barata. Avançando para o continente, escolhem a cidade de Santa Bárbara d'Oeste, para adquirirem terras e fixarem residência. Entre os emigrados, a maioria professava o protestantismo e entre esses, muitos eram Batistas. Já em 1870 fizeram publicar um "Manifesto para Evangelização do Brasil." Em 1871, Batistas emigrados dos Estados Unidos organizam a Primeira Igreja Batista do Brasil em Santa Bárbara d'Oeste. Anos mais tarde, em 1879, outro grupo de emigrados faz surgir a segunda Igreja Batista em solo brasileiro em Santa Bárbara d'Oeste no bairro da Estação, onde atualmente se localiza a cidade de Americana.

                   A Convenção Batista Brasileira

Sua Origem

Em 1882, quando foi organizada a Primeira Igreja Batista, voltada para a evangelização do Brasil, já existiam duas outras igrejas batistas, organizadas por imigrantes norte-americanos, residentes na região de Santa Bárbara do D'Oeste e Americana, São Paulo.

Os casais de missionários batistas norte-americanos, recém chegados ao Brasil, Willian Buck Bagby e Anne Luther Bagby, os pioneiros; e Zacharias Clay Taylor, Kate Stevens Crawford Taylor, auxiliados pelo ex-padre Antônio Texeira de Albuquerque, batizado em Santa Bárbara D'Oeste; decidiram iniciar a sua missão na cidade de Salvador, Bahia, com 250.000 habitantes. Ali chegaram no dia 31 de agosto de 1882 e no dia 15 de outubro, organizaram a PIB do Brasil com 5 membros; os dois casais de missionárias e o ex-padre Antônio Teixeira.

Este foi o início
Nos primeiros vinte e cinco (25) anos de trabalho, Bagby e Taylor auxiliados por outros missionários e, por um número crescente de brasileiros, evangelistas e pastores, já tinham organizado 83 igrejas, com aproximadamente 4.200 membros.

Organização da Convenção
Segundo José dos Reis Pereira, Salomão Ginsburg foi a primeira pessoa a pensar na organização de uma Convenção Nacional dos Batistas Brasileiros.

Mas, somente em 1907, a idéia foi concretizada. A. B. Deter, Zacharias Taylor e Salomão Ginsburg concordaram em dar prosseguimento ao plano. Eles conseguiram a adesão de outros missionários e de líderes brasileiros, inclusive Francisco Fulgêncio Soren, que tinha, inicialmente, algumas reservas.

A comissão organizadora optou pela data de 22 de junho de 1907 para organizar a Convenção, na cidade de Salvador, quando transcorreriam os primeiros 25 anos do início do trabalho batista brasileiro, também começado na referida cidade.

No dia aprazado, no prédio do ALJUBE, onde funcionava a PIB de Salvador, em sessão solene, foi realizada a primeira Assembléia da Convenção Batista Brasileira, composta de 43 mensageiros enviados por Igrejas e organizações. A casa estava cheia. O clima era de festa, celebrando o que Deus fizera a partir daquele início tão pequeno!

Criada a Convenção, foi eleita sua primeira diretoria: Presidente - Francisco Fulgêncio Soren; 1º Vice-presidente - Joaquim Fernandes Lessa - 2º Vice-presidente - João Borges da Rocha; 1º Secretário - Teodoro Rodrigues Teixeira; 2º Secretário - Manuel I. Sampaio; Tesoureiro - Zacharias Taylor. A motivação básica da criação da Convenção foi missões e falava-se na evangelização de Portugal, do Chile e da África. Foram criadas além das duas Juntas Missionárias, Missões Nacionais e Missões Estrangeiras (hoje Missões Mundiais) outras juntas: para a Casa Publicadora Batista, para Escola Bíblica Dominical, para União de Mocidade Batista, para Educação e Seminário, e para a Administração do Seminário. Ao todo 7 Juntas. 

As áreas de Missões, Educação Religiosa e Publicações, Educação Teológica e Educação, foram as que receberam maior atenção dos convencionais.

Os Batistas e as Missões
Missões locais, nacionais e mundiais empolgaram o coração do povo batista brasileiro e a obra se expandiu por todo o território pátrio e se espalhou pelo mundo, como se pode ver hoje.

Os Batistas e a Educação
A educação é uma marca visível do povo batista.  Sua paixão pelo estudo da Bíblia desenvolveu o interesse pela educação religiosa, cultivada nas igrejas através das organizações de treinamento e da EBD. Os templos se tornaram verdadeiros complexos educacionais.

Com a Educação Religiosa veio a Educação Teológica.  Inicialmente através de aulas dadas pelos missionários em suas casas, depois surgiram os Seminários: Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, organizado em Recife, PE, por Salomão Ginsburg, em 1º de abril de 1902, e o Seminário Teológico Batista do Sul, fundado pelo missionário John Watson Shepard, na cidade do Rio de Janeiro, 1908.

A estes dois Seminários, formam agregados dezenas de outros espalhados por todo o país, com  milhares de alunos.

A Educação chamada de geral, ou secular, teve a mesma origem, o desejo de abrir oportunidades para o estudo da juventude e, de criar uma escola com capacidade para exercer influência sobre a sociedade brasileira.

O Colégio Taylor Egídio fundado em Salvador pela senhora Laura Taylor e pelo Capitão Egídio Pereira de Almeida foi o primeiro a vingar.   Em  1922 ele foi transferido para a cidade de Jaguaquara, onde existe até hoje.  (4)

Depois dele, e por causa dele, vieram o Colégio Batista Brasileiro de São   Paulo; Colégio Americano Batista do Recife;  Instituto Batista Industrial em Corrente, Piauí; Colégio Americano, em Vitória; Colégio Batista Shepard no Rio de  Janeiro; Colégio Batista Alagoano em Alagoas;  Colégio Batista  Fluminense em Campos, RJ; Colégio Batista Mineiro, em Belo Horizonte.  Além destes Colégios dezenas de outros foram organizados com a ajuda dos missionários ou por iniciativa de igrejas, Convenções estaduais e de particulares batistas.   A contribuição dos batistas na área educacional é realmente notável, considerando tanto a qualidade quanto a quantidade. Hoje, perto de dois milhões de brasileiros, já passaram pelas escolas batistas.

Lutas e Problemas
Nem tudo são flores na caminhada da obra batista do Brasil e da Convenção.  Ela tem atravessado problemas administrativos sérios, ameaças de divisão, e questões doutrinárias.  Porém tornou-se centro de vida batista brasileira e da motivação do trabalho realizado em todo o território nacional.

A Convenção é um fator de Convergência e de União
As igrejas se filiam à Convenção voluntariamente, aceitam sua declaração doutrinária e seu programa cooperativo e se comprometem a apoiar e trabalhar pela expansão do Reino de Deus no Brasil, no mundo.
Unidos em torno da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, e da pregação do Evangelho, as 6.000 igrejas cooperantes ampliam seu raio de ação inclusive, pela organização de cerca de centenas de igrejas cada ano e pela evangelização de milhares de pessoas que se convertem e são batizadas.
A Convenção tem encontrado na cooperação dos pastores e leigos, homens e mulheres, na submissão ao Espírito Santo, sabedoria para organizar seus planos e aceitar os desafios da comunicação do evangelho.

A  Convenção Batista Brasileira comemorou em 1997 90 anos
Os batistas brasileiros podem agradecer a Deus pela realidade que é a CBB e celebrar sua existência com alegria. Estamos celebrando aquilo que é mais forte na denominação,  o espírito cooperativo, motivado e alimentado pela Convenção, que coloca diante das igrejas de forma realçada, os objetivos do serviço e da adoração a Deus.  Lembrando permanentemente a missão de pregar o Evangelho até os confins da terra.
Noventa anos de histórias e de lições, que abrem caminho para o futuro de  união, cooperação e de serviço para a glória de Deus.

A história nos diz que podemos, com confiança em Deus, prosseguir para o alvo pelo prêmio da soberana vocação, de continuar servindo a Deus, por nosso Senhor  Jesus Cristo (Fil. 3:14).

Chegar ao início do século XXI e do 3º milênio com desafios audaciosos em seu planejamento e seus realizados,  como é o caso do Portal Batista,  que você está  visitando e que o manterá informado quanto a contribuição que ela continua dando ao povo batista e ao povo brasileiro.

A história mundial dos Batista pode ser contada
a partir de duas raízes principais: 
» Das suas doutrinas; 
» Do surgimento no cenário mundial com o nome Batista.

Considerando as Raízes Doutrinárias

Considerando as Raízes Doutrinárias, os Batistas saem diretamente das páginas do Novo Testamento: dos lábios e ensinos de Jesus e dos apóstolos e tem sua trajetória marcada pela oposição a toda corrupção da doutrina cristã claramente exposta no Novo Testamento.

Ao consultar a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira você verá que as nossas doutrinas saem, com clareza límpida, das Sagradas Escrituras.

A corrupção de algumas doutrinas e práticas do cristianismo começaram a surgir muito cedo em sua história, como pode ser constatado nos escritos dos apóstolos. Esta corrupção foi se ampliando após a "conversão" do Imperador Constantino ( 306 a 337) ao cristianismo, ocorrida a partir de 312 quando incorporou a cruz ao seu estandarte e passou a favorecer os cristãos.

Muitos destes resistentes rejeitavam as inovações doutrinárias e as praticas e por isso foram perseguidos, exilados e mortos. Eles mantiveram acesas as doutrinas cristãs genuínas e possibilitaram, que através dos tempos, outros se levantassem na Idade Média como Cláudio de Turim, Pedro de Bruys e Henrique de Lausanne, Pedro Vado João Wycleffe, João Huss e muitos outros.

Com o surgimento da Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero, e deflagrada em 31 de outubro de 1517 quando da publicação das suas famosas 95 teses, na porta do Castelo de Wittenberg, criou-se a oportunidade de que muitos grupos dissidentes intensificassem suas pregações, e entre eles os chamados Anabatistas que sustentavam muitas doutrinas que os batistas esposam e representavam o grupo mais ativo e poderoso daquele momento. O nome que lhes foi dado Anabatistas "significa os rebatizadores".

Finalmente, 1608 um grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa, liderados por John Smyth que era pregador e Thomas Helwys que era advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrina batista, como era o sonho dos dois lideres.

John Smyth batizou-se por imersão e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja organizada, tendo como espelho as doutrinas do Novo Testamento inclusive o batismo por imersão e mediante a profissão de fé em Jesus Cristo.

Com a morte de John Smyth logo depois, e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada se desfez e parte dos seus membros se uniram aos menonitas.

A Nossa História no Brasil e no Mundo

Considerando as raízes do nome batista 
A história começa com a organização da Igreja em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612, por Thomas Helwys e seus seguidores, já batizados na Igreja em Amsterdã. É esta Igreja, que agora inicia a linhagem de igrejas batistas que começam a crescer na Inglaterra sob severa perseguição por dissentirem da igreja oficial, a Igreja Anglicana.

A perseguição aos batistas e a outros grupos separatistas, os levou a várias partes do mundo, e em especial às colônias da América do Norte, em busca da liberdade religiosa.

Dois ilustres homens são considerados fundadores das igrejas Batistas em solo americano, Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também  em Rods Island e conhecida desde 1648. Os batista se espalharam pelas diversas colônias da América do Norte e fora influentes na formação da constituição americana de 1781.

A expansão dos Batistas no mundo.
Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey sentindo forte compaixão pelas multidões pagãs da Índia, decidiu iniciar com o apoio de vários pastores, um movimento para o envio de missionário  àquelas terras. Assim foi criada a Sociedade de Missões no Estrangeiro, que tem tido uma participação muito grande na expansão da obra Batista na Ásia e África além de outros continentes e inclusive no Brasil.
Por sua vez, os Batistas Norte Americanos foram grandemente motivados a evangelizar o mundo. Um jovem casal de missionários Adoniram  e Ana Judson enviados em 1812 pela Igreja Congregacional, para evangelizar a Índia, com destino a Calcutá, examinando a Bíblia, especialmente o Novo Testamento, a doutrino do batismo, já que iriam se encontrar com o missionário Batista William Carey e seu grupo de pastores, acabou por concluir que os batista estavam certos. Eles foram batizados pelo Pastor William Ward companheiro de Carey. O mesmo fato aconteceu com outro missionário Congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice, que igualmente foi batizado, tornando-se Batista.
    
Eles decidiram que Adoniram Judson permaneceria no Oriente e Luther Raice voltaria aos Estados Unidos para mobilizar os Batistas para a obra missionaria. Seu trabalho vingou e em maio de 1814, foi funda uma Convenção em Filadélfia com o nome de “” Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro”.

A partir daí, a obra missionária dos batistas iniciou um gigantesco crescimento. Chegando inclusive, através dos Batistas do Sul dos Estados Unidos, o Brasil. onde foi organizada, no dia 15 outubro de 1882, a Primeira Igreja Batista para Brasileiros em nossa terra e, deste trabalho, é que surgiu a Convenção Batista Brasileira.


Hoje os Batista estão presentes, em cerca de 200 países e representam uma população de perto de quarenta  milhões de membros e atingem cerca de cem milhões de pessoas no mundo inteiro.
fonte portal batista